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24 de set. de 2006

Desktop ou Notebook?


Todo mundo sabe: laptop (notebook) é um computador portátil.Lógicamente se formos perguntar para um habitante lá da somália o que é um laptop,infelizmente é provável que ele ainda não saiba,o motivo por favor peço que vocês leiam este artigo meu
Continuando no tema proposto,Desktop ou Notebook?,observamos uma necessidade básica em estar conectado com o mundo,as novidades,as novas tecnologias,a política,os negócios, ou mesmo o que foi postado em nosso "scrapbook",ou simplesmente para ler emails (é, muita gente só usa computador para ler email!).É este tipo de sensação que permeia todas as pessoas das grandes metrópoles.É a síndrome da informação,ou seja,se eu não estou conectado sou um "excluído digital",este é um pensamento comum,mas não objetivamente consciente porque já está no inconsciente coletivo das massas forçadamente pelas grandes empresas e pelo marketing cuidadosamente elaborado.Isto é ruim?Não absolutamente não.A questão fundamental prende-se ao fato de proporcionar ao maior número possível de pessoas o mesmo benefício,afinal as "grandes empresas" sabem que terão de dar um passo mais contundente com relação aos excluídos digitais,isto está perfeitamente claro,a econômia mundial,globalizada,depende de mais consumidores a fim de poder expandir seus horizontes,seus lucros,seu crescimento sustentável,que para eles siginifica uma coisa e para o cidadão comun siginifica outra bem diferente.É um assunto polêmico,como tantos outros,este particularmente está na crista da onda porque fica diretamente ligado com a questão da educação,alicerce básico da formação humana,o ingrediente que nos diferencia dos animais,o raciocínio,a inteligência,o discernimento,enfim o detalhe do "eu sei que sei que nada sei"!
Parece que me afastei muito do objetivo do assunto em questão,mas não,foi proposital,tendo em vista a necesidade de aproximar as pessoas através da tecnologia da informação com mobilidade total,fazer com que as pessoas troquem informações,porque somente assim,penso eu,ficará mais fácil de ultrapassarmos este estágio de miséria em que nos encontramos,como citei em meu último artigo,um cidadão usando laptop de R$ 10.000,00 e ao lado uma pessoa(adulto ou criança) passa fome!
Numa visão quase utópica,reafirmo,quase!Imaginemos todas as escolas,universidades,instituíções de ensino e pesquisa (incluíndo bibliotecas,etc) conectadas com acesso ilimitado para qualquer cidadão do planeta,digo para qualquer cidadão em qualquer parte do planeta não importanto a distância,o que só é possível com conexão sem-fio.Está aí a importância do laptop(e do celular e dos satélites!!!)!
E onde fica o desktop diante de um quadro deste?Claro que ele tem sua importância e acredito que continuará existindo por muito tempo,independente do avanço dos processadores,memórias,HD's,placas-mães,etc.Fico imaginando que com a popularização dos computadores todos terão um PC em casa,todos,conectados através de redes locais no lugar onde estão,e o poder de uma rede pode estar num conceito muito legal desenvolvido recentemente :
Computação em grade ( Grid Computing ) .
Tudo isto já é possível e muito mais,basta algum interesse econômico para as "grandes empresas" e os governos,basta parar de disperdiçar recursos com guerras sem sentido,basta um pouco de fraternidade com o próximo.Desculpe-me filosofar utópicamente.
Como faço parte da comunidade de SL/CA (software livre/código aberto) e tentando contribuir de uma forma mais prática,disponibilizo uma lista de laptops compatíveis com linux conforme relatado numa notícia lá no br-linux.
A lista é muito simples,mas ajuda quem quiser utilizar laptop com linux,particularmente Ubuntu e não sabe qual modelo,dos 20 citados 16 usam Ubuntu(gnome)/kubuntu(KDE) 6.06 LTS, dapper,talvez exista outros modelos neste caso é só me informar que eu atualizo a lista.Escolha o seu :

Modelos de notebook/laptop para linux :

1- HP Nx9010 ( P4 2.4 Ghz, 512 RAM, etc. )- Ubuntu

2- Dell Inspiron 1300 - Ubuntu

3- Dell Inspiron 5100 - Fedora 5

4- Dell Latitude D510 - Ubuntu

5- Acer Aspire 3201NWLMi - Kubuntu (kurumin tb por CD)

6- Sony Vayo e Toshiba Satellite - Debian GU/Linux >> SID e o TESTING

7- HP pavilion zt3000 - Ubuntu

8- ACER ASPIRE 5043 - Ubuntu & Opensuse 10.1

9- Dell Latitude 110L - Kubuntu

10- HP Pavilion zv5466 - Ubuntu

11- Compaq v2424nr (v2000) - Ubuntu

12- HP L2005 (Armstrong) - Ubuntu

13- Compaq Presario v2000 Turion 64 - Ubuntu

14- Dell Latitude 120L - Ubuntu

15- HP Pavilion ZE5400 - Ubuntu

16- Notebook "Aspire 3003WLMi" - Ubuntu ("Sucesso!!!")

17- Acer TravelMate 2423WXCi - Ubuntu

18- notebook "jumbo-sized" da Indus - Mandriva 2005/2006

19- Dell Inspiron 700m - OpenSuSe 10.1 ("rodou muito bem")

20- DELL D820 - Ubuntu

fonte : http://br-linux.org/linux/e-hora-de-trocar-o-desktop-por-um-notebook-quais-modelos-funcionam-bem-com-linux

Mas se teu negócio é um macbook,sem problemas dá uma lida aqui!



"Equipado com um processador Intel de núcleo duplo com 2,0 ou 2,16 GHz. Até cinco vezes mais rápido que um PowerBook G4 e com largura de banda gráfica oito vezes superior. iSight integrada para videoconferência móvel instantânea. Front Row e Apple Remote para impressioar a todos no ambiente. Agora disponível em modelos de 15 e 17 polegadas."
- Core Duo 2,16GHz
- Uma FireWire 400
- Uma FireWire 800 (17 ')
- Três portas USB 2.0 ( 17', duas 15')
- Tela de 15 ou 17 pol.
- 2,54 kg ou ( 3,1 kg 17')
- SuperDrive 4x
- SuperDrive DL 8x ( 17')

Fonte : Apple

A escolha é sua,Desktop ou Notebook?

17 de set. de 2006

Admirável mundo binário!




Temos observado ultimamente como tantas coisas se transformam numa velocidade estonteante,e como tem se tornado tarefa árdua para todos nós acompanhar as reviravoltas do mundo da TI.De alguma forma estranha o comportamento das pessoas está acelerado e mais estranho ainda é que tenho a impressão que esta "corrida humana" vai ganhando mais velocidade a medida que os sistemas e as máquinas se tornam velozes.Finalmente,parece-me que o nosso desempenho está atrelado as nossas criações,a perfeição com que desenvolvemos algo.Magnífico!

Quanto mais capacidade de executar tarefas nossos sistemas tem ,melhor nos tornamos,isso pode parecer óbvio a primeira leitura,mas não é assim tão simples dada a complexidade da mente humana e sua capacidade de tranformar o que já existe,afinal "na natureza nada se perde tudo se transforma".Onde vamos com este admirável mundo binário?Estarão as metas tecnológicas a curto,médio e longo prazos planejadas ou estamos apenas vivendo instintivamente,sendo peões das nossas idéias?Qual o benefício real que nossas criações trarão para esta humanidade doente?Quem terá direito ao que existe de mais avançado e melhor? Muitas questões se apresentam neste cenário teatral que é nosso mundo,precisamos remodelar muitas atitudes,conceitos,princípios que tem sido o norte da política da tecnologia da informação atualmente.Parece-me que a variável ideal ainda não foi descoberta porque a linguagem ideal igualmente não foi desenvolvida,e assim ficamos num looping infinito de mesmices que só tem beneficiado grandes corporações e meia dúzia de pessoas. As grandes corporações não estão totalmente erradas,mas sim que se faz imperioso atentar para um princípio muito comun aos profissionais de saúde,mas que escapa severamente aos profissionais de Ti : Humanização!

Atualmente somos aproximadamente 6 bilhões de pessoas,e em breve este número se não dobrou deve estar bastante próximo de 12 bilhões,como vamos querer um mundo harmonioso onde meia dúzia usa laptop de R$10.000,00 e ao lado uma família passa fome?Onde pelo ar tem um microorganismo responsável pela tuberculose e que já é resistente aos mais modernos antibióticos?Enquanto estas coisas acontecem de forma invisível bem próximo alguém se deleita com a mais nova tecnologia.A tecnologia realmente é maravilhosa e tem até ajudado outras áreas,mas ainda se faz muito pouco.

Começamos a perceber então que a miséria,a fome,a doença,a desigualdade social,a exclusão (em todos os sentidos),o desemprego,as tiranias,crescem assustadoramente na mesma velocidade e com o mesmo desempenho do mais moderno processador.Inadmissível termos uma tecnologia igual ou melhor que nos filmes de ficção mas não acessível.Esta fantástica tenologia tem beneficiado o mundo de uma forma melhor ou apenas garante que alguns poucos continuem no "jardim das delícias"?Se assim for,será lamentável,porque virús de computador nós podemos resolver formatando nosso Hd,em última instância,mas vírus resistente a tratamentos para a complexa máquina humana ,pode ser algo devastador .Vocês podem estar se perguntando onde quero chegar e qual a relação entre as duas coisas,repondo simplesmente pedindo para todos observarem o abismo sem fundo que existe entre a mais alta tecnologia e as pessoas simples do povo,nada está sendo feito a fim de preparar as crianças para usarem e entenderem as criações humanas. Milhões estão sem acesso ao mais obsoleto computador,ou simplesmente sequer sabem que ele já foi inventado.Sim isto existe,e bem perto de nós!

Admirável mundo binário que poderia estar compartilhando educação,o fundamento para uma sociedade tecnológicamente viável!Acautelemo-nos enquanto ainda é possível .

3 de set. de 2006

CypherBIOS:Documentação, esta é a chave!


Normalmente várias vezes por dia acesso o Planeta Ubuntu,caso esteja em casa,no trabalho é quase impossível,simplesmente porque sou profissional de saúde e não de informática,por enquanto,assim sendo lógicamente na maior parte do tempo estou ocupado com um corpo humano que está apresentando alguma falha em algum sistema do complexo organismo humano.E nesta situação a última coisa que eu poderia pensar é em computadores .O assunto em foco não tem nada a ver com isto,a não ser no quesito complexidade,por isso fiz questão de comentar estes detalhes para servir de introdução ao importante assunto em questão : Documentação.
Como usuário de SL/CA sinto na carne a falta de documentação padronizada no mundo linux,não quero dizer com isso uma padronização cristalizada,mas simplesmente algo que possa fazer com que as empresas e usuários sintam mais facilidade em realizar suas tarefas cotidianas quando estão usando um S.O. linux,não importanto o sabor.Digo por experiência própria,eu particularmente gosto da linha-de-comand0,e por causa do linux fiz um "cursinho" de hardware,coisa impensável antes,não satisfeito entrei em outro de "programação-ênfase em linguagem C",puro delírio de um profissional de saúde.Eu estava apaixonado pelo shell,adorei ver os algoritmos complexos das linguagens de programação,mas isso é uma coisa muito pessoal.Não me importo de ficar horas ou dias atrás de uma solução para instalar um driver da Nvidia,ou configurar minha conexão,que em muitos lugares só é possível através de "rádio",ou seja,wireless,como a minha,porque o velox não chegou até aqui e nem vai chegar tão cedo,são estas questões que o usuário comun como eu quer ver resolvida de uma vez por todas,falo isso porque sei,podem acreditar um empreśario,advogado,professor,médico,enfermeiro,contador,etc,jamais irão se preocupar com o kernel ou seja lá o que for importante para os "linuxers" e a comunidade,,eles querem que apenas funcione,fazem questão de interface gŕafica para tudo,escutei isso de várias pessoas,claro que sempre vai existir distribuíções para entusiastas,como o slackware e gentoo,mas isso é um nicho tecnológico,e é bom que não mude.Por isso a dificuldade das pessoas e do SL/CA se espalhar,daí a importância na documentação de boa qualidade e em bom português e claro a padronização,que para as empresas é fundamental,mesmo que ainda exista liberdade para se criar o que quiser.
Já falei demais,com a palavra:


Rafael Proença - CypherBIOS

Documentação, esta é a chave!

Muito se fala nos dias de hoje (na verdade, ontem, hoje e sempre, eu diria) sobre a adoção do Linux em Desktop, como o Og sabiamente colocou: de que adianta fazermos um sistema zeroconf, livre de bugs, com toda a integração e compatibilidade que um usuário comum precisa, se este sistema é usado apenas por 5% dos usuários comuns?!

Lembro muito bem (há muito tem atrás… ai, ai), que quando meu anceio por liberdade começou e eu já me sentia engessado no Windows, o que me incitava era a busca por informação no mundo Linux. Antes de migrar, ou mesmo de instalar o Linux, eu pesquisava pela internet afora o que diziam sobre ele, sobre os softwares, e, principalmente, como instalar todo o meu harware, fazer a formatação, e todas as dificuldades que os usuários enfrentam antes de migrar.

O que eu achava muito legal e interessante era a quantidade de documentação que havia. Embora nem sempre a documentação era universal ou aplicável em qualquer ocasião, nem tampouco era concentrada em um único lugar, mas a possibilidade estava lá, bastava alguma força de vontade e um pouco de pesquisa para que conseguisse fazer qualquer coisa que necessitasse.

Hoje percebo, mais do que nunca, que documentação é uma das chaves. Não pelo que ela é em sí, mas pelo que ela traz; a informação agregada nela gerando conhecimento; o conhecimento pré-concebido em simbiose com a informação, construindo um elo entre o conhecer e o saber. Filosófico? Nem tanto.

Jà enfrentei problemas, nos primóridios da minha aventura no Linux, seja em compilar o driver proprietário da nVidia ou em compilar o driver para meu antigo softmodem, em problemas cotidianos de um usuário no desktop. Nunca reclamei, pois quando precisava… lá estava ela, a documentação para me ajudar. Mas eu, diferente de muitos usuários, não me importo em procurar, mas não os culpo por isto, pois acredito que a documentação deve andar lado-a-lado com o sistema, em qualquer lugar, para toda e qualquer operação. E esta documentação deve ser de conhecimento do usuário, ele deve saber que se precisar, pode contar com ela.

Um exemplo disto é a documentação do Ubuntu. Quantos de vocês que estão lendo sabem que se você for em “Sistema -> Ajuda” você tem uma das mais completas documentações de sistema operacional existente? Documentos estes que resolveriam 70% dos problemas de informação dos usuários comuns. É algo intuitívo. Mas é aplicável? Infelizmente, por algum motivo, ainda não.

E se houvesse um lugar, um único lugar, onde eu pudesse saber o que preciso saber, conhecer o quero conhecer? Sem depender da boa vontade de um outro usuário me dar a resposta, assim como ele já fez a centenas de pessoas que lhe perguntaram a mesma coisa.

E se houvesse um lugar, onde eu não precisasse saber como, mas sim o que quero fazer, bastando para isto entrar com minha questão e ela seja automagicamente respondida? Utopia? Nem tanto.

Este repositório de documentação em bom português do Brasil está sendo construído. Mas precisamos da sua ajuda para que ele cresça e englobe muito mais do que algumas dezenas de documentos.

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O Ubuntu e toda a comunidade do Software Livre agradece.