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26 de dez. de 2007

ODF é padrão no governo do Paraná

Foi divulgado no site da Celepar a notícia sobre a lei,sancionada pelo governador Roberto Requião,que estabelece o formato ODF (Open Document Format) como padrão preferencial de documentos eletrônicos do Governo do Paraná.
Para facilitar a vida dos mais preguiçosos reproduzo abaixo o texto da notícia.

Governador sanciona lei que estabelece padrão aberto para documentos eletrônicos

O governador Roberto Requião sancionou na última quarta-feira (18/12/2007), a lei que estabelece o formato ODF (Open Document Format) como padrão preferencial de documentos eletrônicos do Governo do Paraná.

O ODF é um conjunto de formatos de arquivos para aplicações de escritório (edição de texto, planilhas, apresentações de slides, banco de dados, manipulação de imagem, f´órmula matemática e gráficos) desenvolvido para estabelecer um padrão de mercado. Por se tratar de um padrão livre, qualquer software pode implementá-lo. Entre os tipos de arquivos utilizados pelos padrões abertos, estão os que possuem as extensões odt, ods, odp, odb, odf, odg, odi, ott, ots, otp e otg.

O projeto que estabelece o ODF como padrão preferencial foi aprovado no início do mês pela Assembléia Legislativa. Um outro motivo que levou o governo a sancionar o projeto é que um padrão aberto garante ao usuário o acesso a arquivos e documentos eletrônicos por meio de qualquer sistema e em qualquer plataforma, interna e externa. No caso dos padrões fechados, essa garantia não existe, já que é necessária uma plataforma proprietária para a abertura de documentos.

O ODF também é o padrão aprovado pela Organização Internacional de Padronização (ISO), entidade responsável pelo reconhecimento da qualidade de produtos em nível internacional.

Interoperabilidade - “Para a abertura de um documento com extensão OpenXML, pertencente à empresa líder do mercado mundial de sistemas de computador, o usuário precisar ter em seu computador uma ferramenta de escritório,que é comercializada junto com o sistema operacional dessa empresa”, explica o técnico da Celepar, Vitório Furusho, que representou o Paraná nas discussões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), entidade que representa a ISO no Brasil.

Furusho cita outra vantagem do ODF: “Com a utilização de um formato aberto, os desenvolvedores sabem exatamente o que fazer para que seus softwares sejam compatíveis com o padrão. Com isso, os documentos sempre se comportarão da mesma forma, independente do aplicativo (compatível) usado para manipulá-lo”.

O presidente da Companhia de Informática do Paraná (Celepar) e secretário de Assuntos Estratégicos (SEAE), Nizan Pereira Almeida, por sua vez, destaca que outra vantagem para a administração pública é que a utilização de padrões abertos garantem o controle e o gerenciamento direto de seus próprios registros, informações e documentos, sem o risco de perda de informações por incompatibilidade de versão de ferramentas ou por dependência tecnológica.

Nizan também aponta que a lei não é uma camisa de força sobre o uso de produtos de padrões diferenciados, já que ela apenas estabelece a preferência por esse tipo de padrão. Outro fato que contribuiu para a sanção do projeto, é que o ODF é o formato padrão da suíte de comunicação de escritório BrOffice.Org., amplamente utilizado pelo Governo do Paraná sem custo de licença.

Um exemplo a ser seguido por outros estados da federação,é esperar pra ver.

fonte: http://www.celepar.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=232

13 de dez. de 2007

Comandos Linux:Cuidado com o que você não conhece

Vários blogs de usuários linux tem divulgado um importante comunicado esta semana sobre pessoas que estão usando o conhecimento sobre comandos do sistema linux para brincar com pessoas desavisadas que estejam iniciando no mundo GNU/Linux.A "brincadeira",de mal gosto,consiste em instruir o novato a digitar um comando extremamente fatal ao sistema no shell.Nunca, eu repito nunca execute o seguinte comando:

rm -rf /

Segundo relato do Og Maciel trata-se de um bando de garotos que no mínimo não tem o que fazer.Abaixo o relato original

Nas últimas semanas o canal de apoio do #ubuntu-br (e fiquei sabendo que muitos outros também) estão sofrendo uma série eventos nada confortáveis para quem está iniciando no mundo do GNU/Linux. Trata-se de um bando de garotinhos que mal sabem usar um computador e ficam ensinando coisas erradas para os novatos. Semana passada mesmo houve um caso onde um destes debiloides falou para um iniciante para executar um comando pelo terminal. Este comando simplesmente destruiu o sistema do iniciante, e o debiloide ficou se gabando, achando-se o máximo por ter sabotado um iniciante.

Então gostaria de iniciar uma campanha para avisar os iniciantes sobre estas brincadeiras de muito mal gosto. Com a popularidade do sistema GNU/Linux no país, é importante divulgar esta informação.


Outro blog recomendou ainda bastante cuidado com outro comando "não executem também o :

wipe rfs


Esse comando serve para apagar de forma irreversível algo do disco. Mas a boa dica mesmo é sempre que tiver dúvida sobre um comando ou dica, ler o man page antes (man comando. Ex.: man wipe).

Outra dica muito boa, é conhecer pessoas, ajudar as pessoas, dessa forma você terá pessoas confiáveis e conhecidas ao seu lado."

Para finalizar fica aí um vídeo com o comando rm -rf / em ação,e nunca se esqueça,não utilize este comando, ok?(a menos que você queira realmente apagar todo seu sistema,mas aí seria melhor usar o fdisk!).


30 de nov. de 2007

Gui Foca Linux - Atualização





O consagrado e utilíssimo Guia Foca Linux escrito por Gleydson Mazioli da Silva teve uma atualização importante nos dois primeiros níveis - Iniciante & Intermediário. Para quem está querendo conhecer o sistema GNU/Linux ou se preparar para a certificação LPI não pode deixar de ler,portanto serve para profissionais e simples usuários de desktop,por isso ele é dividido em 03 níveis,citando a explicação do próprio site :
  • A versão Iniciante é ideal para quem NUNCA usou o computador e resolveu adotar o GNU/Linux como seu sistema. A versão iniciante também desenvolvida para aqueles que já ultilizam outros sistemas operacionais (como Windows, OS/2, UNIX) e desejam ou, por simples curiosidade, testar o GNU/Linux. Os assuntos explicados na versão Iniciante vão desde conceitos básicos sobre computadores e sistemas operacionais, o que cada comando faz. A versão Iniciante é independente de distribuição assim você pode usa-la em sistemas Debian, Slackware, RedHat etc.
  • A versão Intermediário matém as características da versão iniciante e entra em assuntos de configuração do sistema, compilação, manutenção, configuração básicas de rede, interfaces, disposistivos, segurança etc. É uma versão do guia indicada para aqueles que desejam explorar mais a fundo o sistema GNU/Linux. Foram introduzidos comandos mais complexos e novas opções aos comandos já disponíveis na versão iniciante. A versão intermediário também visa a educação do usuário sobre a escolha e compra de bons periféricos a configuração de dispositivos do sistema (IRQ, DMA e I/O), como evitar conflitos de dispositivos e resolvê-los. Este assunto será útil para qualquer técnico de informática ou usuário (independente se ele é usuário do GNU/Linux ou não) que deseja recomendar ou comprar um bom periférico, sabendo pelo que está pagando.
  • A versão Avançado foi escrita dando especial atenção ao foco de segurança, tendo como objetivo evitar acessos indevidos ao conteúdo da máquina, proteção com barreiras de segurança (autenticação, firewall restritivo, proxy, politicas de segurança de contas, etc.), análise de segurança da máquina, solução de vulnerabilidades, monitoramento, criptografia para transmissão segura de dados, politicas de segurança, como limitar recursos do sistema (como uso de memória pelos usuários, métodos de autenticação, limite de tempo de acesso, etc.). O nível Avançado também documenta diversos tipos de serviços de rede (como o Apache, ssh, cvs, etc.), a configuração de seus respectivos clientes. Todos os capítulos documentados com foco objetivo sobre o assunto, com muitos exemplos e mantendo o padrão de organização de conteúdo (como nas tradicionais versões do Foca Linux), links para assuntos relacionados, observações importantes, considerações sobre o que se deve evitar e os riscos, etc. Este nível também traz configurações especiais de rede (como hosts multihomed, bridges).

“O Foca Linux é um guia escrito de forma clara, linear e didática.
Seu conteúdo é organizado em 3 níveis de aprendizado: Iniciante, Intermediário e Avançado. As explicações são diretas e dotadas de exemplos práticos e comentados para ajudar também os mais apressados e que já entendem do assunto abordado.

Feito para ser baixado e lido off-line. Seu conteúdo sempre faz referência a outras partes ligados ao assunto que estiver lendo, possibilitando um aprendizado rápido e proveitoso. O guia abrange desde usuários que estão iniciando na informática, técnicos em manutenção/operação de sistemas a administradores unix experientes.

Esta atualização importante contém um grande número de atualizações principalmente no conteúdo do nível intermediário do guia Foca, abrangendo versões mais novas de utilitários e ferramentas do sistema, como gravação de DVDs. É uma atualização recomendada para todos os leitores. Detalhes sobre que seções foram reescritas encontram-se abaixo. Realizei adaptações no conteúdo para cobrir o kernel 2.6.23, atualização de características do sistema, e a revisão completa das seções introdução e básico.”



O texto acima entre aspas duplas foi postado no br-linux por Gleydson Mazioli da Silva (gleydsonΘcipsga·org·br)

10 de nov. de 2007

kernel do Linux e o estonteante número de mudanças

Uma notícia muito bem divulgada no site ITWEB sobre as recentes mudanças no kernel do linux me animaram tanto que resolvi postar aqui a mesma notíca,para ajudar na divulgação da tecnologia maravilhosa que é o kernel do linux,não somente isso mas também porque o modelo de desenvolvimento utilizado é tão poderoso e eficiente que nos leva inexoravelmente a fazer várias reflexões sérias sobre desenvolvimento,sistemas operacionais,tecnologia da informação e até mesmo sobre compartilhamento do conhecimento e aplicação do mesmo.
Para saber um pouco mais sobre o kernel do linux clique aqui.Abaixo reproduzo a notícia do referido site.

Novos recursos do Linux testam limites do código aberto

por Charles Babcock/InformationWeek EUA

09/11/2007

Lançado três meses depois da última atualização, o Kernel 2.6.23 incorpora recursos apropriados às companhias

O anúncio da mais recente versão do kernel do Linux refletiu um estonteante número de mudanças. O Kernel 2.6.23, lançado somente três meses depois da última atualização, incorporou recursos apropriados às companhias, incluindo melhor compatibilidade com virtualização e uma atualização para o módulo organizador de cronogramas, assim como os usuais novos drivers de dispositivos e soluções para bugs.

O enorme número de modificações que ocorrerão a cada dois ou três meses a partir da "árvore de códigos", de Linus Torvalds, é um sinal da aceleração do desenvolvimento do kernel. O processo, até o momento, tem produzido, inegavelmente, código confiável e de alta qualidade.

Mas não se engane: Torvalds está levando as táticas de desenvolvimento de código aberto a novos extremos. À medida que o kernel aumenta em tamanho e complexidade, as rápidas iterações estão aproveitando ao máximo a capacidade da comunidade de voluntários que as testam e as depuram.

Contudo, Torvalds não pode apostar tudo de uma só vez, por duas razões. Primeiro, porque o Linux não pode se arriscar a "ficar para trás" tecnicamente, pois perderá usuários corporativos sempre exigentes. O novo kernel, por exemplo, tem de tirar proveito dos mais recentes recursos de virtualização integrados em processadores da Intel e da Advanced Micro Devices.

Em segundo lugar, o Linux precisa alimentar sua comunidade de desenvolvedores. Novos recursos evitam que os codificadores fiquem aborrecidos e passem a se dedicar a outros projetos, e eles também atraem novos talentos, à medida que os codificadores ficam mais velhos ou deixam de participar do processo.

O roteiro dos novos recursos do Linux, informal e imprevisível como ele é, surge a partir desta tensão, da constante exigência por acrescentar recursos, enquanto se mantém a qualidade e a estabilidade. Será que esse projeto de código aberto, que já existe há 16 anos, poderá ser mantido por outros 16 anos nestas mesmas proporções? "Nenhum outro projeto de código aberto cresceu tanto nem evoluiu tão rapidamente", diz Dan Frye, vice-presidente da IBM, que controla o processo do kernel. "Trata-se de uma comunidade de desenvolvedores que é única".

Os usuários corporativos dependem deste processo rápido e improvisado para aprimorar o Linux em muitos aspectos além da virtualização, incluindo o gerenciamento de energia e a segurança. Poderá levar até dois anos para que essas rápidas modificações no kernel encontrem seu caminho nos sistemas desenvolvidos pela Red Hat e a Novell, utilizados pela maioria das companhias que executam o Linux; desse modo, existe algo de tolo no frenético processo de desenvolvimento do kernel. Todavia, à medida que o kernel progride, também prossegue o futuro do Linux.


17 de out. de 2007

Ubuntu 7.10 Coming Soon !


Amanhã dia 18/10/2007 a Canonical vai liberar a novíssima versão do sistema operacional linux mais famoso e popular o Ubuntu linux,codinome Gutsy Gibbon.
As versões Server Edition, Desktop Edition (live CD), Alternate (para instalação OEM) estarão disponíveis para Ubuntu , Kubuntu , Xubuntu , Edubuntu , entre as
novidades estão melhorias na segurança,desempenho e interface com efeitos 3D muito interessantes que vão deixar a concorrência bastante preocupada,além de tudo o sistema pode ser conseguido de graça,basta fazer o download ou pedir o CD de instalação direto para a Canonical pelo ShipIt.
Existe um site muito bom em português do Brasil o Ubuntu-BR
O fundador do Ubuntu, Mark Shuttleworth explica que o novo Ubuntu Desktop traz melhorias como a configuração aprimorada para impressoras, compatibilidade com Windows aos usuários que fizeram partição no HD e inclusão de plugins do Firefox. “O navegador é muito importante para a experiência do usuário”, ressalta o fundador do Ubuntu, Mark Shuttleworth.

Gráficos e efeitos 3D na nova interface da edição Desktop proporcionam uma agradável experiência.
Shuttleworth informa ainda que a atenção do desenvolvimento do Ubuntu era voltada basicamente a desktops, mas que atualmente os servidores ganham seu espaço.
Podemos observar a veracidade da afirmação no Ubuntu Server 7.10, com destaque no aprimoramento da segurança, que por padrão protegerá aplicativos como Apache e Postfix. “Nós dedicamos muita energia para conseguirmos um sistema com segurança avançada”, explica Shuttleworth.
kernel otimizado para ambientes virtualizados e compartilhamento de arquivos com usuários do Windows no sistema para servidores.
O Edubuntu melhora a funcionalidade de cliente simplificado, oferecendo login automático. O Kubuntu, por sua vez, incorpora a funcionalidade Gerenciador Restrito para facilitar a instalação de drivers proprietários.O Xubuntu proporciona um ambiente desktop mais leve,ideal para computadores mais antigos.

O usuário que deseja a versão em português deve selecionar o idioma durante a instalação do pacote.



26 de ago. de 2007

Ubuntu mais veloz

Sempre é bom dar um toque a mais em nosso pc de cada dia e melhor ainda se for para deixá-lo um pouco mais rápido,o que vem bem a calhar nesta época de tanto estresse,filas,trânsito,etc.

O artigo abaixo é apenas uma republicação,de sites citados ao final.Boa leitura.

O Ubuntu é uma distribuição do tipo instale-esqueça, em que usuário iniciantes em Linux podem ter um sistema open-source fácil de usar e capaz de realizar as mesmas coisas que já estão acostumados com sistemas proprietários. Mas existe alguns truques que podem ser feitos para melhorar a eficiência geral do sistema e que por motivos de compatibilidades não estão ativos após a instalação. Segue três itens interessantes sobre este aspecto:

Controle do SWAP

O Swap é feito toda vez que o sistema acredita que deva guardar no disco parte das informações da RAM para não ocupá-la inteiramente. Existe um forma de definir quão frequentemente o kernel deve realizar o swap, apesar de o assunto ser discutível.

Você pode descobrir o seu “swappiness” através do comando
sudo cat /proc/sys/vm/swappiness

Seu sistema deve ficar mais rápido se você diminuir este valor, através do comando
sudo sysctl -w vm.swappiness=10

Mas esta alteração não é permanente, para alterar permanentemente este parâmetro altere o arquivo /etc/sysctl.conf na opção vm.swappiness e mude para 10 (crie se não existir).

Removendo Terminais

Se você não usa muito os terminais do seu Ubuntu, você pode diminuir o numero dos mesmos para economizar memória. Para isso edite o arquivo /etc/inittab, procurando pela linha

2345:respawn:/sbin/getty 38400 tty1

Ela e as seguintes indicam cada um dos tty’s e você pode comentá-las com um # na frente da linha. Recomendo não remover o tty1 pois ele pode ser útil se algo de estranho ocorrer com o seu X.

Boot Concorrente

Como o Ubuntu foi criado para um sistema genérico ele não utiliza os outros (possivelmente existentes) processadores da máquina durante o processo de inicialização. Editando o arquivo /etc/init.d/rc trocando CONCURRENCY=none para CONCURRENCY=shell você muda o seu boot de normal para paralelo. Para ver se isto foi útil você pode usar o Bootchart

fonte : http://vidageek.net/2007/07/27/deixando-seu-ubuntu-mais-rapido/


Analisando o boot do Ubuntu com o Bootchart

O bootchart cria uma imagem PNG detalhando exatamente o que acontece na sua sequência de boot, mostrando quais processos estão carregando no momento. Com uma análise desse gráfico é possível identificar os gargalos e possivelmente resolve-los, melhorando assim o tempo de boot.


Para instalar o bootchart no Ubuntu, basta executar:
$ sudo apt-get install bootchart

Depois basta reiniciar a máquina para que o gráfico seja gerado e então vá até a pasta /var/log/bootchart e você encontrara o PNG gerado. Aqui está o Bootchart gerado pela minha máquina.A cada boot/reboot será gerado um arquivo como este abaixo



Fonte : http://vidageek.net/2007/07/21/analisando-o-boot-do-ubuntu-com-o-bootchart/

Inittab & Upstart


O que é o upstart

Antes de começar, gostaria de explicar que por um processo de adaptação e compatibilidade, o arquivo /etc/inittab existe para quem fez upgrade da versão Dapper para Edgy. Porém o mesmo não é mais necessário para a versão 6.10, podendo ser deletado.

O upstart é um evento/base para o daemon do /sbin/init (pai de todos os processos). Ele assegura o começo e parada das tarefas e serviços durante o boot, bem como uma parada programada, além de supervisionar os sistemas em execução. O upstart pretende substituir todos os daemons, como o inetd, conde e etc. O upstart é pretendido por várias distribuições Linux. Além do Ubuntu, já há registros de teste com o Gentoo.


Destaques do upstart:

* As tarefas e os serviços são começados e parados por eventos (Signal);
* Os eventos são gerados enquanto as tarefas e os serviços estão funcionando ou parados;
* Os eventos podem também ser gerados em intervalos programados, ou quando os arquivos de configuração forem alterados;
* Os eventos podem ser recebidos de qualquer um ou de processos do sistema;
* Os serviços podem ser reiniciados se morrerem inesperadamente;
* Comunicação bidirecional com o daemon do init, para descobrir se os serviços estão funcionando, porque falharam, etc.


Você pode começar a brincar com o upstart através dos comandos de controle.

* stop tty2 --> para o tty2 (faça um teste);
* initclt list --> lista todos as execuções e seu estado (start, stop, waiting). Se você executou o comando acima para o tty2, verá que ele irá aparecer como stop;
* start tty2 --> inicia o tty2;
* status tty2 --> verifica o status do tty2 (on ou off).


Aonde configuro as opções que tinham no inittab?

Ao contrário do System V, que concentrava todas as configurações em um único arquivo (/etc/inittab), agindo na forma serial de inicialização, o upstart utiliza um arquivo para cada item, antes contido no inittab.

Os arquivos ficam dentro do diretório /etc/event.d.

Dentro deste diretório você irá encontrar os arquivos que habilitam as opções antes encontradas no inittab, como os terminais TTY, controlaltdel, powerfail e etc.

Exemplo: Para habilitar o tty2 apenas no runlevel 3 edite o arquivo abaixo:

# vim /etc/event.d/tty2

# tty2 - getty # stop on runlevel-2 start on runlevel-3 stop on runlevel-4 stop on runlevel-5

stop on shutdown

respawn /sbin/getty 38400 tty2

Com o upstart as configurações ficaram bem mais flexíveis. Coloque start para inicializar ou stop para desligar um processo no runlevel desejado.

Você também pode desligar se trocar o parâmetro "on" por "off". Cuidado com essas junções, pois segue o princípio da tabela verdade.

Exemplo: stop off - A expressão com duas negações se torna verdadeira.


Alterando o seu runlevel default


Para alterar o initdefault é necessário alterar o arquivo rc-default. Altere o parâmetro do teleinit pelo runlevel que deseja inicializar.

Dica para quem fez upgrade para o Edgy --> não esqueça de remover o /etc/inittab, caso contrário o script do rc-default irá respeitar o valor definido na opção initdefault do inittab.


Dicas e finalizando

O conteúdo de um arquivo dentro do /etc/event.d tem as seguintes características:

* Os arquivos contidos no no event.d executam um comando sempre após o comando "exec". Exemplo: # vim /etc/event.d/controlaltdel

# control-alt-delete - emergency keypress handling # on ctrlaltdel exec /sbin/shutdown -r now "Control-Alt-Delete pressed"

No exemplo acima, ao acionar as teclas control+alt+del, será executado o comando shutdown.

* Outro ponto interessante é colocar o parâmetro "respawn". Esse parâmetro monitora o comando executado. Caso o mesmo termine inesperadamente, um novo programa é inicializado automaticamente. Exemplo:

# vim /etc/event.d/tty2

respawn /sbin/getty 38400 tty2

* Nos arquivos além das execuções acima e possível também executar um script. Exemplo:

# vim /etc/event.d/sulogin

# sulogin - rescue mode # on stalled exec /sbin/sulogin console owner

start script

echo echo "The system has reached a state where there are no jobs running." echo "A shell will be spawned so that you may start such jobs that are" echo "necessary." echo echo "Type 'exit' when finished."

end script

Espero ter de ajudado a entender o upstart e sua forma de funcionamento. Assim que aprender mais sobre o upstart irei explicar nesse canal.

Outra dica. Dê uma olhada com o "cat" em cada arquivo dentro do /etc/event.d.

Mais informações podem ser obtidas em:

* http://upstart.ubuntu.com/

fonte: http://wiki.ubuntubrasil.org/Upstart

24 de ago. de 2007

Novo Layout no Orkut



Foi divulgado no UnderGoogle.com esta notícia

A equipe do Orkut anunciou a mais recente melhoria do site: um look atualizado! Assim como você muda a foto do seu perfil para mantê-la atualizada, estão atualizando a aparência do orkut. Para começar, será implementado as mudanças para um pequeno grupo de usuários selecionados aleatoriamente e as mudanças continuarão até que todos estejam no novo site. As novidades serão anunciadas de tempos em tempos no próprio blog oficial do Orkut.

Já botamos a mão no Novo Layout, graças ao leitor Rodrigo Wazzup, do http://anokz.info e sua irmã, Gabriela Lopes que foi uma das felizes contempladas com o novo layout. A inteface ficou realmente mais organizada e moderna. Houve mudança nas comunidades (as estranhas letras sumiram), a busca ficou mais organizada e próximos aniversariantes estão melhores posicionados.

Página do Perfil de usuários

Janela de Pesquisas

A página de configuração do Perfil

Veja mais no Blog Oficial do Orkut.

É esperar pra ver acontecer!


23 de ago. de 2007

BR-Linux.org : Pesquisa nacional de hardware: teclados especiais, pen drives e webcams compatíveis com Linux

O texto reproduzido abaixo foi publicado no site BR-Linux.org,reproduzo o texto aqui apenas para divulgar a importância da notícia para usuários do sistema operacional linux e todos que por ventura queiram saber um pouco mais sobre este eficiente e fascinante sistema.

Publicado em Qui, 23/08/2007 - 11:49,no site BR-Linux.org :: Termos de uso

Hoje é o dia dos resultados em teclados especiais e sem fio, webcams e pen drives - embora esta última categoria seja até monótona.

O BR-Linux promoveu durante todo o mês de julho de 2007 a coleta de dados da quarta edição de sua Pesquisa nacional BR-Linux de compatibilidade 2007. Os usuários foram convidados a relatar quais equipamentos e serviços já viram fun

cionar no Linux, com que grau de sucesso e em que distribuição.


ABNT para ISO: Não,com comentários,ao OOXML


Durante décadas e até hoje os formatos proprietários binários de documentos,principalmente da Microsoft tornaram-se um padrão,não oficial diga-se de passagem,em todo mundo.Entretanto Com o avanço e desenvolvimento do Software Livre e de Código Aberto,SL/CA,governos,pessoas e empresas observaram o alto custo,e também o perigo de se manter a dependência quase que exclusiva de um formato proprietário enigmático,e de se tentar manter a compatibilidade com esses formatos da gigante de Redmond.

Nasceu então o consórcio OASIS que desenvolveu um formato aberto (ODF) de documentos de escritório para permitir a abertura e a gravação desses arquivos por qualquer software de escritório,afinal o código é aberto e não um enigma, fosse ele livre ou proprietário.

A Organização Internacional de Padronização (ISO) aceitou o formato ODF como padrão, e quase concomitantemente tornou-se também o padrão de escolha em diversos governos, estados,cidades,instituíções. logo após, recebeu o apoio de inúmeras empresas mundo afora.

A Microsoft optou por adotar uma postura contrária ao ODF,mesmo mantendo forte predominância sobre o mercado de aplicativos de escritório com seu MSoffice, e podendo tirar proveito de um formato aberto como o ODF, a gigante de Redmond preferiu uma postura contrária a esse importante padrão (ODF), criando então o formato OfficeOpenXML- OOXML. Espantosa e assustadoramente, apesar do rascunho de 6000 páginas conter códigos binários (sequências de símbolos sem qualquer significado impressos em papel) e conter numerosas deficiências técnicas e práticas – incluindo assuntos relacionados a patentes – o OpenXML foi aceito como padrão pelo Ecma, um grupo privado de fabricantes europeus de computadores.

Depois da aceitação pelo Ecma, o MS-OfficeOpenXML foi proposto como padrão à ISO num processo acelerado, chamado Fast Track. A ISO depende dos votos das National Bodies (ABNT no caso do Brasil) para aprovar um novo padrão. No Brasil,a ABNT é a responsável pela decisão do voto nacional, tendo se comprometido a decidir e comunicar seu voto (o voto do país inteiro, em última instância) ao órgão internacional,a ISO.

Na última reunião dos envolvidos na ABNT o resultado foi um tanto dividido. Hoje, poucos dias antes do prazo final para a decisão brasileira,o Brasil inteiro foi informado,sendo divulgado em vários sites,de que a ABNT chegou à decisão final de seu voto para a ISO.

O Brasil vota "Não com comentários" na ISO, significando que recomenda a rejeição do novo formato da Microsoft como padrão ISO, ressaltando ainda questionamentos técnicos e legais para embasar sua decisão. Somado aos votos negativos de outros países como Estados Unidos, China, Polônia e Índia (que acaba de confirmar seu voto), a ISO encontra-se cada vez mais perto de rejeitar o formato OpenXML como padrão.

Quem quiser ter uma idéia mais detalhada de como foi a pendenga basta dar uma lida nos artigos do Avi Alkalay,representante da IBM na reunião da ABNT,os links para os dois artigos são:
  1. http://avi.alkalay.net/2007/08/abnt-ooxml-odf.html
  2. http://avi.alkalay.net/2007/08/impressoes-sobre-reuniao-final-da-abnt.html
Sérgio Amadeu divulgou em seu blog a nota enviada pela ABNT,como segue.
Prezados Membros da CE 21:034.00

Comunico que, como resultado das discussões ocorridas no âmbito da CE, o voto do Brasil que está sendo enviado pela ABNT à ISO é de desaprovação pelas razões
técnicas apontadas pelo GT2 da CE.


Este voto seguiu o preconizado na Diretiva do ISO/IEC JTC1.

Agradeço a colaboração e o esforço de todos que possibilitaram o resultado alcançado.

Atenciosamente,

Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone
ABNT - Diretor de Normalização

Coletânea de links sobre ODF,OOXML,ABNT,ISO e esta disputa:
Boa leitura!

7 de ago. de 2007

Seis perguntas aos órgãos nacionais de padronização

Office OpenXML (OOXML) e inapto pela ISO 29500

Uma grande discussão esta acontecendo neste momente e é um assunto que vai afetar nosso dia-a-dia,mesmo que estejamos atentos e acharmos que não,mas vai sim,porque se trata de um padrão de formatação de documentos,que no Brasil é definido pela toda poderosa ABNT.Além da ABNT existe a ISO - A Organização Internacional para Padronização - (em inglês: International Standardization Organization - ISO, em francês: L'Organisation internationale de normalisation) é uma entidade que aglomera os grémios de padronização/normalização de 158 países. Clique aqui para saber mais.
Em setembro haverá a votação sobre o padrão para o formato aberto de documentos (Open XML ISO), e tem se destacado muito o OOXML, da Microsoft. Isso preocupa a todos,porque se trata de um padrão fechado,proprietário,que deixa pessoas,governos,empresas,instituíções na mão de uma única empresa cujo código fonte do formato defendido por ela é um completo mistério,até para eles mesmos de tão complicado,é para no mínimo se desconfiar do que ela quer com um padrão.Além do mais por que existir dois padrões?
O padrão escolhido pelos países participantes da votação (entre eles, o Brasil) definirá regras para formatos de arquivos, documentos, dados em geral, para os próximos anos. Outros formatos "não padrões" poderão ser usados, mas o ISO é o que tem maior impacto no mundo. É ele que definirá facilidades ou dificuldades no desenvolvimento de aplicações, na manutenção e conversão de documentos digitais, etc. A votação deve ser feita com consciência. E será que nossos representantes a têm?
A idéia é debater e colocar na mesa as cartas, deixando claros os objetivos, regras, deficiências e dependências do padrão proposto pela Microsoft. Além dele, o ODF (OpenDocument Format, usado no OpenOffice, por exemplo) se destaca, mas a votação decidirá. Dois "padrões", afinal, não dá.
Nesta quinta-feira agora, dia 9 de agosto, haverá uma reunião da Comissão de Estudo da ABNT que debaterá essa questão, se deve ou não ser aprovado o OpenXML como padrão ISO.

Diga NÃO ao novo formato MS-Office como padrão ISO

Uma petição contra mais este monopólio da gigante de Redmond está disponível aqui,também em português,basta escrever nome,cidade,país,email e depois confirmar a resposta automática que é enviada para seu email

A Free Software Foundation criou seis perguntas para os órgãos nacionais de padronização, que reproduzo abaixo,se quiser ler direto no site deles clique aqui

Seis perguntas aos órgãos nacionais de padronização

[Também disponível em PDF (28k)(em inglês)]

As perguntas seguintes são relacionadas com a requisição de adoção do formato ECMA/MS-OOXML como um padrão IEC/ISO. A menos que o órgão nacional de padronização possua respostas definitivas a estas perguntas, deve votar não na IEC/ISO e solicitar que a Microsoft incorpore o trabalho realizado pelo MS-OOXML no padrão ISO/IEC 26300:2006 (Open Document Format).

Este documento é um sumário. Mais informações estão disponíveis online (em inglês).

  1. Independente de aplicação?

    Nenhum padrão deve depender de um específico sistema operacional, ambiente ou aplicação. Independência de aplicação e implementação são as mais importantes propriedades de todo padrão.

    A especificação do MS-OOXML é livre de referências a produtos de fornecedores em específico e de comportamento específico destes produtos?
  2. Apoia Padrões Abertos pré-existentes?

    Sempre que aplicável e possível, padrões devem ser construídos tendo como base padrões existentes, e não depender de tecnologias proprietárias de um fornecedor em particular.

    O MS-OOXML negligencia diversos padrões, como MathML e SVG, que são recomendados pelo W3C. Ao invés deles, utiliza formatos proprietários de fornecedores específicos. Este comportamento onera todos os fornecedores a seguir os padrões da Microsoft para poder implementar completamente o MS-OOXML, com a utilização de infraestrutura proprietária da Microsoft construída ao longo dos últimos 20 anos. É questionável a possibilidade de qualquer terceiro conseguir implementar esta infraestrutura igualmente bem.

    Qual o benefício de aceitar o uso de formatos de fornecedores específicos em detrimento dos padrões existentes nestas áreas? De onde outros fornecedores receberão implementações compatíveis, competitivas e completas em todas as plataformas para poder evitar custos proibitivos de investimentos?
  3. Compatibilidade com versões anteriores para todos fornecedores?

    Uma das alegadas maiores vantagens do MS-OOXML é sua habilidade de permitir compatibilidade com versões anteriores, também referenciada no release internacional de imprensa da ECMA (em inglês).

    Para qualquer padrão, é essencial que seja implementável por qualquer terceiro sem necessidade de cooperação com outra empresa, informações restritas adicionais, acordos legais ou indenizações. Também é essencial que não seja requerida cooperação de qualquer competidor para alcançar completa e comparável interoperabilidade.

    Levando em consideração a especificação existente do MS-OOXML, é possível que qualquer terceiro implemente compatibilidade com versões anteriores e conversão de formatos comparável com a que a Microsoft pode oferecer, independente de modelo de negócio e sem acesso a qualquer informação adicional e sem cooperação com a Microsoft?
  4. Extensões proprietárias?

    Extensões proprietárias e específicas de certas aplicações são técnicas conhecidas e usadas em particular pela Microsoft para abusar o monopólio dos desktops em mercados relacionados. Esta técnica é o motivo central da decisão da Comissão Européia contra a Microsoft em 2004. Até hoje a Microsoft se nega a publicar a informação de interoperabilidade necessária e solicitada pela Comissão Européia.

    Por este motivo, é de entendimento público que Padrões Abertos não devem permitir tais extensões proprietárias, e que estas técnicas de abuso de mercado não devem ser possíveis em se tratando de Padrões Abertos.

    O MS-OOXML permite extensões proprietárias? A atual implementação do MS-OOXML pela Microsoft é fiel à especificação e livre de extensões não documentadas? Existem proteções contra este tipo de prática abusiva?
  5. Dois Padrões?

    O objetivo da padronização é definir um único padrão. Multiplos padrões sempre são impedimento para competição. A competição de padrões é um fator verdadeiramente estratégico para medir o ganho de controle de um segmento de mercado, como vários exemplos passados já demonstraram.

    Existe um Padrão Aberto para documentos de escritório, chamado "Open Document Format" (ODF) (ISO/IEC 26300:2006). Ambos, MS-OOXML e o ODF são construídos usando tecnologia XML, então eles aplicam a mesma base tecnológica e as mesmas capacidades teóricas. A Microsoft é membro do OASIS, a organização na qual o ODF foi desenvolvido e também a organização que o mantém. A Microsoft tinha conhecimento do processo, e foi convidada a participar dele.

    Porque a Microsoft se recusa a participar no esforço de padronização existente? Porque ela não submete suas propostas técnicas ao OASIS, para que sejam incluídas no ODF?
  6. Legalmente seguro?

    Dar a todos os competidores garantia de segurança legal em decorrência da implementação de um padrão é essencial. Esse tipo de garantia necessita ser clara, confiável e ampla o suficiente para cobrir total interoperabilidade e permitir competição puramente baseada em méritos.

    O MS-OOXML é acompanhado por uma complexa e estrita "promessa de não processar" ao invés de uma permissão de uso de patente típica. Em função de sua complexidade, não é claro qual tipo de segurança jurídica em função de compatibilidade será realmente provida.

    Estudos legais mostram que a "promessa" não cobre todas as funcionalidades opcionais e formatos proprietários requeridos para uma implementação completa do MS-OOXML. A liberdade de implementação por todos os competidores não é garantida para toda a extensão do formato proposto, e questionável mesmo para os componentes centrais.

    O seu órgão nacional de padronização realizou sua análise independente sobre a natureza da permissão de uso de patentes de forma a garantir que ela cobre todas as áreas necessárias para implementação completa do MS-OOXML sem riscos legais?

Todas estas perguntas necessitam respostas que devem ser dadas pelos órgãos de padronização através de conselho independente e especialistas, e principalmente, não pela Microsoft ou seus parceiros de negócio, que possuem direto conflito de interesse nesta questão.

Se não há boas respostas para qualquer dessas perguntas, o órgão de padronização deve votar não na ISO/IEC.

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20 de jul. de 2007

Open Source Surface & Microsoft Surface

Certamente vai chagar um dia em que os computadores sofrerão uma revolução em sua forma de trabalhar,afinal assim é a tecnologia,sempre se transformando e gerando coisas que no início podem parecer estranhas,bizarras e até mesmo fora de propósito,mas a verdade é que tudo se transforma,porque a inteligência humana não tem limites.E a despeito de não estarmos bem certos da utilidade de determinada tecnologia nova,ela vai cedo ou tarde estar em nosso cotidiano,de uma forma ou de outra.Por isso apresento,os não tão novos assim,Open Source Surface & Microsoft Surface !

As imagens mais uma vez falam por sí,então vou transcrever do respectivo site,MPX a explicação sucinta ( em inglês,infelizmente ) e logo após o vídeo.

Surface Open Source

"MPX already supported multiple input devices. Which blows pretty much all assumptions in user interfaces (input) out of the water. Now I've gone one step further and added support for multi-touch displays. Have a look at this video":



Sobre o Surface Open Source deixo o comentário final lembrando que o mesmo está num estágio muito inicial ainda,mas o projeto promete. Ele já tem, pelo menos, duas vantagens em relação ao Microsoft Surface: é gratuito, enquanto o Surface custará algo em torno dos dez mil dólares, e está disponível agora.

Microsoft Surface

A microsoft pretende reolucionar a maneira como lidamos com o computador,ela quer realmente inovar,para isso não existirá mais mouse ou teclado,apenas o toque,ou melhor as mãos e a tela.Quem assistiu a filme "Minority Report" a coisa lembra um pouco, mas ainda não existe silício estampado sob o vidro: há uma caixa preta debaixo da tela, apenas.Pode e é o primeiro passo na direção do que vimos no filme.




Em Redmond a empolgação é tremenda,desde 2003 o projeto está em gestação e promete. Entretanto, com um preço estimado em aproximadamente US$ 10.000,00 (EUA) para o fim deste ano, vai demorar um pouco até vermos isso na nossa sala de estar ( quem sabe o Governo Federal goste da idéia e lance o programa Surface Popular Desktop :) hehe. ) . Parece que a rede Sheraton será parceira na divulgação,então o principal alvo do marketing deve ser mesmo hotéis, restaurantes e afins.Depois desta fase para chegar nos lares será moleza,e a Microsoft sabe como convencer.

É isso aí pessoal o futuro chegou.

Links oficiais dos dois projetos :

Microsoft Surface

The Multi-Pointer X Server ( MPX - Surface Open Source)

Matérias sobre este assunto no meiobit.com

Surface Open Source

Microsoft Surface

16 de jun. de 2007

Vista vs Ubuntu & 3D Desktop! TouchScreen and XGL on Linux!

As imagens falam por sí.








3D Desktop! TouchScreen and XGL on Linux!








Pra terminar deixo a pergunta que não quer calar,quem precisa de Windows Vista?Resposta:Ninguém!

Use linux,liberte-se!

5 de jun. de 2007

DPKG - Manipulando Pacotes

No Guia Foca GNU/Linux tem um dica que eu achei muito legal e útil,ela está disponível no ítem 19.11 - Lista de pacotes para uma instalação rápida e manual

Antes de começar a explanar estas pequenas dicas,vamos rever um pouco o capítulo 20,muito utilizado no mundo linux,e que tem termos que soam bastante estranho para um usuário recém chegado.O Foca nos dá uma definição muito boa do "Sistema de gerenciamento de Pacotes". O capítulo ensina a lidar com operações básicas,via linha-de-comando,na manipulação de pacotes Debian, instalação, remoção, consulta e checagem de arquivos .deb.

DPKG

O dpkg (Debian Package) é o programa responsável pelo gerenciamento de pacotes em sistemas Debian. Sua operação é feita em modo texto e funciona através de comandos, assim caso deseje uma ferramenta mais amigável para a seleção e instalação de pacotes, prefira o dselect (que é um front-end para o dpkg) ou o apt (veja apt, Seção 20.2) ---> falarei sobre ele em outro artigo aqui no Colossos

dpkg é muito usado por usuários avançados da Debian e desenvolvedores para fins de instalação, manutenção e construção de pacotes.


PACOTES

Pacotes Debian são programas colocados dentro de um arquivo identificados pela extensão .deb incluindo arquivos necessários para a instalação do programa, um sistemas de listagem/checagem de dependências, scripts de automatização para remoção parcial/total do pacote, listagem de arquivos, etc.

Um nome de pacote tem a forma nome-versão_revisão.deb

Exemplo >> dpkg 1.13.24ubuntu6.deb

INSTALAR PACOTES

Use o comando:

dpkg -i [NomedoPacote] (ou --install)

para instalar um pacote em seu sistema. Talvez ele peça que seja instalado algum pacote que depende para seu funcionamento. Para detalhes sobre dependências veja Dependências, Seção 20.1.3. É preciso especificar o nome completo do pacote (com a versão e revisão).


DEPENDÊNCIAS

Dependências são pacotes requeridos para a instalação de outro pacote. Na Debian cada pacote contém um programa com uma certa função. Por exemplo, se você tentar instalar o pacote de edição de textos supertext que usa o programa sed, você precisará verificar se o pacote sed está instalado em seu sistema antes de tentar instalar o supertext, caso contrário, o pacote supertext pedirá o sed e não funcionará corretamente. Note que o pacote supertext é apenas um exemplo e não existe (pelo menos até agora :-). O programa dselect faz o trabalho de checagem de dependências automaticamente durante a instalação dos pacotes.

A colocação de cada programa em seu próprio pacote parece ser uma dificuldade a mais para a instalação manual de um certo programa. Mas para os desenvolvedores que mantém os mais de 8710 pacotes existentes na distribuição Debian, é um ponto fundamental, porque não é preciso esperar uma nova versão do supertext ser lançada para instalar a versão mais nova do pacote sed. Por este motivo também é uma vantagem para o usuário.


Retomando o assunto tema do artigo,veremos que a utilidade de gerar uma lista de pacotes está no fato de se poder utilizar esta lista,depois de gerada,para instalar os mesmos pacotes em outra máquina.A lista é um arquivo texto,simples, de uns poucos KBs.

Se pretende usar a lista de pacotes para fazer a instalação da Debian em muitos computadores, você tem duas opções:
  1. Copiar o conteúdo das seções que seguem e fazer um script de instalação personalizado para automatizar a instalação de pacotes da Debian em outras máquinas
  2. Após a instalação dos pacotes no computador, utilize o comando : dpkg --get-selections >Lista-Pacotes.txt para gerar o arquivo Lista-Pacotes.txt contendo a lista de pacotes instalados.
    Então no computador que pretende fazer a instalação de pacotes, use o comando dpkg --set-selections e então digitar apt-get -f install ou escolher a opção Install no dselect.


Esmiuçando outros comandos simples e fáceis de digitar são estes,segundo o Foca GNU/Linux :


LISTAR PACOTES EXISTENTES NO SISTEMA

Use o comando:

dpkg -l [pacote] (--list) para isto.

Na listagem de pacotes também será mostrado o "status" de cada um na coluna da esquerda, acompanhado do nome do pacote, versão e descrição básica. Caso o nome do [pacote] seja omitido, todos os pacotes serão listados.

É recomendado usar "dpkg -l|less" para ter um melhor controle da listagem (pode ser longa dependendo da quantidade de programas instalados).

REMOVENDO PACOTES DO SISTEMA

Use o comando:

dpkg -r NomedoPacote (--remove)

para remover um pacote do sistema completamente. Somente é necessário digitar o nome e versão do pacote que deseja remover, não sendo necessário a revisão do pacote.

O comando dpkg -r não remove os arquivos de configuração criados pelo programa.

REMOVENDO COMPLETAMENTE UM PACOTE

Use o comando:

dpkg -P [NomedoPacote|-a] (--purge)

para remover um pacote e todos os diretórios e arquivos de configuração criados. Não é necessário especificar a revisão do pacote. O comando dpkg--purge pode ser usado após uma remoção normal do pacote (usando dpkg -r).

Caso você usar diretamente o comando dpkg --purge, dpkg primeiro removerá o pacote normalmente (como explicado em Removendo pacotes do sistema, Seção 20.1.5) e após removido apagará todos os arquivos de configuração.

Caso especifique a opção -a (ou sua equivalente --pending) no lugar do nome do pacote, todos os pacotes marcados para remoção serão removidos completamente do sistema.

Note que o dpkg --purge somente remove arquivos de configuração conhecidos pelo pacote. Em especial, os arquivos de configuração criados para cada usuário do sistema devem ser removidos manualmente. Seria pedir demais que o dpkg também conhecesse os usuários de nosso sistema ;-).

MOSTRAR DESCRIÇÃO DO PACOTE

Use o comando:

dpkg -I NomedoPacote (--info)

para mostrar a descrição do pacote. Entre a descrição são mostradas as dependências do pacote, pacotes sugeridos, recomendados, descrição do que o pacote faz, tamanho e número de arquivos que contém.

PROCURA DE PACOTES ATRAVÉS DO NOME DE UM ARQUIVO

Use o comando:

dpkg -S arquivo (--search)

para saber de qual pacote existente no sistema o arquivo pertence.

STATUS DO PACOTE

Use o comando:

dpkg -s pacote (--status)

para verificar o status de um pacote em seu sistema, se esta ou não instalado, configurado, tamanho, dependências, maintainer, etc.

Se o pacote estiver instalado no sistema, o resultado será parecido com o do comando dpkg -c [pacote] (--contents).

PROCURANDO PACOTES COM PROBLEMAS DE INSTALAÇÃO

A checagem de pacotes com este tipo de problema pode ser feita através do comando:

dpkg -C (--audit)

Será listado todos os pacotes com algum tipo de problema, verifique os detalhes do pacote com "dpkg -s" para decidir como corrigir o problema.

MOSTRANDO A LISTA DE PACOTES DO SISTEMA

Use o comando:

dpkg --get-selections

(apenas lista na tela o nome dos pacotes instalados)opcionalmente pode-se usar dpkg --get-selections|less para ter um melhor controle da listagem (pode ser longa dependendo da quantidade de programas instalados).

OBTENDO UMA LISTA DE PACOTES PARA INSTALAR NO SISTEMA

Use o comando:

dpkg --set-selections

para obter a lista de pacotes que serão instalados no sistema. O uso do dpkg --get-selections e dpkg --set-selections é muito útil durante uma necessidade de reinstalação do sistema GNU/Linux ou repetir a instalação em várias máquinas sem precisar selecionar algumas dezenas entre os milhares de pacotes no dselect.

Após obter a lista com dpkg --get-selections, use dpkg --set-selections e então entre no dselect e escolha a opção INSTALL, todos os pacotes obtidos via dpkg --set-selections serão automaticamente instalados.

CONFIGURANDO PACOTES DESCONFIGURADOS

Pacotes estão desconfigurados quando, por algum motivo, a instalação do mesmo não foi concluída com sucesso. Pode ter faltado alguma dependência, acontecido algum erro de leitura do arquivo de pacote, etc. Quando um erro deste tipo acontece, os arquivos necessários pelo pacote podem ter sido instalados, mas os scripts de configuração pós-instalação não são executados.

Use o comando:

dpkg --configure [NomedoPacote]

Para configurar um pacote. O NomedoPacote não precisa conter a revisão do pacote e extensão.

LISTANDO ARQUIVOS DE UM PACOTE

Use o comando:

dpkg -c arquivo (--contents)

para obter a listagem dos arquivos contidos no pacote. É necessário digitar o nome completo do pacote. O comando dpkg -c é útil para listarmos arquivos de pacotes que não estão instalados no sistema.

Para obter a listagem de arquivos de pacotes já instalados no sistema, use o comando:

dpkg -L arquivo

É necessário digitar somente o nome do pacote (sem a revisão e extensão).

Por enquanto é isso aí,em breve vou postar algo sobre APT e futuramente sobre o APTITUDE,este último vai demorar um pouco mais tendo em vista que será um tutorial um pouco mais extenso e se possível com screenshots da tela.Espero que este pequeno tutorial com conteúdo básicamente do Foca e algumas poucas explicações minhas,cujo assunto não é nenhuma novidade,possa ser útil,como sempre a idéia é escrever de usuário-para-usuário,simples assim.

30 de mai. de 2007

Atualizações no Slackware -current


Foi divulgado dia no GUS uma notícia muito legal e empolgante sobre o poderoso Slackware,se trata de uma série de atualizações que o Patrick Volkerding liberou no Slackware -current dia 28/05/2007. A notícia original foi divulgada no ChangeLog do -current! com todos os detalhes.

Algumas das novidades são:
  • Atualização para o última versão estável do kernel (2.6.21.3) com suporte a SMP;
  • Inclusão do HAL;
  • Atualização para a última versão estável do KDE (3.5.7) com suporte ao HAL;
  • Atualização para a última versão estável do GIMP (2.2.15);
  • Atualização do mutt, recompilação do XFCE com suporte ao HAL, correções no Apache 2.2.4 e etc.
  • O KDE e o XFCE com HAL são suficientes para montarem USB sticks, CD-ROMs, etc…
E para terminar a recomendação do pessoal do GUS :

"
Recomendo a leitura do arquivo CHANGES_AND_HINTS.TXT para verificarem como habilitar o HAL e entre outras dicas… Convido a todos os usuários do -current a efetuarem um: slackpkg update, slackpkg install-new, slackpkg upgrade-all em suas máquinas!"


KISS : Keep It Simple Stupid

18 de mai. de 2007

Alerta: ODF em perigo no Brasil!

Foi divulgado hoje no blog do Sergio Amadeu uma notícia muito ruim envolvendo o padrão ODF,ABNT,OpenXML e Microsoft. Anotícia foi divulgada também no Dical-L . Os dois sites pedem que os participantes da comunidade de software livre escrevam para a ABNT na tentativa de barrar a manobra monopolista da Micro$oft e também que empresas e entidades enviem representantes para participar do grupo da ABNT.
Citando trecho da notícia :

"...A micro$oft abandonou o consórcio que define o padrão ODF e propôs apoiar um outro padrão chamado OpenXML, da ECMA. Este padrão é uma colcha de retalhos aberta, mas muitos de seus componentes são fechados e patenteados.

Como sua estratégia está sendo bombardeada na Europa, a micro$oft quer tentar aprovar seu padrão no Brasil. Depois querem transformar o Brasil em exemplo para influenciar os demais países do mundo. Como pretendem fazer isto? Através da ABNT. A m$ criou um grupo de trabalho na ABNT, financiado por ela com o objetivo de aprovar o OpenXML como um padrão aberto.

A m$ está alocando funcionários e empresas aliadas para participar e controlar este grupo. Tal prática da m$ é bastante conhecida. Basta lembrar que o Chefe de Gabinete da Presidência do Serpro, em 2004, saiu da empresa pública diretamente para integrar os quadros da m$ em Brasília. O objetivo era paralisar o uso de software livre pelo governo federal. Este fato não ocorreria no mercado financeiro, pois lá existe a exigência de quarentena..."

É de suma importância para o Brasil e o futuro da nação que tenhamos liberdade e controle sobre as tecnologias usadas,principalmente nos órgãos governamentais,e também nas empresas,escolas,residências etc,o que não acontece quando um software proprietário e de código fechado é utilizado.
Como explica o Sérgio Amadeu "O padrão ODF é livre. Todos os seus componentes são abertos. Ele é de fácil implementação e pode ser usado por qualquer empresa, sem impedimentos nem necessidade de pagamento de royalties.

O padrão OpenXML é composto de vários componentes patenteados ou de propriedade de empresas privadas. É absurdamente complexo, tem mais de 5 mil páginas. Sua adoção não dará nenhuma garantia jurídica e nem permitirá que a evolução de cada componente do padrão seja pública e aberta."
Percebe-se o gasto milionário com pagamento de licenças de softwares ( que por aqui poderia ser usado para equipar melhor nossas escolas por exemplo,em vez de ficar dando dinheiro para a microsoft,já que existe outras alternativas em termos de software!) e fica-se escravo de uma tecnologia que não nos pertence,como ocorre hoje com o sistema e softwares da Micro$oft.Ninguém é contra a Micro$oft ou tem raiva dela à toa,apenas não é admissível permitir que ela continue exercendo seu monopólio e impondo limites as pessoas e aos governos.
Com a adoção do ODF,que é um padrão livre onde todos que sabem e se interessam tem a oportunidade de estudar o código,saber como ele funciona,contribuir com melhorias e o que é melhor,principalmente para o usuário comun, saber que se for adotado como padrão aquele documento de texto que você produziu hoje ou a dois,cinco,dez anos vai ser aberto normalmente por qualquer processador de texto sem perda de formatação.
Ao contrário com o OpenXML não vai ser assim,porque ele não é 100% aberto,é uma colcha de retalhos,cheio de tecnologia proprietária,obscuro,propositalmente complexo e não nos garante interoperabilidade máxima como o ODF.
Para saber um pouco mais: