Páginas

26 de ago. de 2007

Ubuntu mais veloz

Sempre é bom dar um toque a mais em nosso pc de cada dia e melhor ainda se for para deixá-lo um pouco mais rápido,o que vem bem a calhar nesta época de tanto estresse,filas,trânsito,etc.

O artigo abaixo é apenas uma republicação,de sites citados ao final.Boa leitura.

O Ubuntu é uma distribuição do tipo instale-esqueça, em que usuário iniciantes em Linux podem ter um sistema open-source fácil de usar e capaz de realizar as mesmas coisas que já estão acostumados com sistemas proprietários. Mas existe alguns truques que podem ser feitos para melhorar a eficiência geral do sistema e que por motivos de compatibilidades não estão ativos após a instalação. Segue três itens interessantes sobre este aspecto:

Controle do SWAP

O Swap é feito toda vez que o sistema acredita que deva guardar no disco parte das informações da RAM para não ocupá-la inteiramente. Existe um forma de definir quão frequentemente o kernel deve realizar o swap, apesar de o assunto ser discutível.

Você pode descobrir o seu “swappiness” através do comando
sudo cat /proc/sys/vm/swappiness

Seu sistema deve ficar mais rápido se você diminuir este valor, através do comando
sudo sysctl -w vm.swappiness=10

Mas esta alteração não é permanente, para alterar permanentemente este parâmetro altere o arquivo /etc/sysctl.conf na opção vm.swappiness e mude para 10 (crie se não existir).

Removendo Terminais

Se você não usa muito os terminais do seu Ubuntu, você pode diminuir o numero dos mesmos para economizar memória. Para isso edite o arquivo /etc/inittab, procurando pela linha

2345:respawn:/sbin/getty 38400 tty1

Ela e as seguintes indicam cada um dos tty’s e você pode comentá-las com um # na frente da linha. Recomendo não remover o tty1 pois ele pode ser útil se algo de estranho ocorrer com o seu X.

Boot Concorrente

Como o Ubuntu foi criado para um sistema genérico ele não utiliza os outros (possivelmente existentes) processadores da máquina durante o processo de inicialização. Editando o arquivo /etc/init.d/rc trocando CONCURRENCY=none para CONCURRENCY=shell você muda o seu boot de normal para paralelo. Para ver se isto foi útil você pode usar o Bootchart

fonte : http://vidageek.net/2007/07/27/deixando-seu-ubuntu-mais-rapido/


Analisando o boot do Ubuntu com o Bootchart

O bootchart cria uma imagem PNG detalhando exatamente o que acontece na sua sequência de boot, mostrando quais processos estão carregando no momento. Com uma análise desse gráfico é possível identificar os gargalos e possivelmente resolve-los, melhorando assim o tempo de boot.


Para instalar o bootchart no Ubuntu, basta executar:
$ sudo apt-get install bootchart

Depois basta reiniciar a máquina para que o gráfico seja gerado e então vá até a pasta /var/log/bootchart e você encontrara o PNG gerado. Aqui está o Bootchart gerado pela minha máquina.A cada boot/reboot será gerado um arquivo como este abaixo



Fonte : http://vidageek.net/2007/07/21/analisando-o-boot-do-ubuntu-com-o-bootchart/

Inittab & Upstart


O que é o upstart

Antes de começar, gostaria de explicar que por um processo de adaptação e compatibilidade, o arquivo /etc/inittab existe para quem fez upgrade da versão Dapper para Edgy. Porém o mesmo não é mais necessário para a versão 6.10, podendo ser deletado.

O upstart é um evento/base para o daemon do /sbin/init (pai de todos os processos). Ele assegura o começo e parada das tarefas e serviços durante o boot, bem como uma parada programada, além de supervisionar os sistemas em execução. O upstart pretende substituir todos os daemons, como o inetd, conde e etc. O upstart é pretendido por várias distribuições Linux. Além do Ubuntu, já há registros de teste com o Gentoo.


Destaques do upstart:

* As tarefas e os serviços são começados e parados por eventos (Signal);
* Os eventos são gerados enquanto as tarefas e os serviços estão funcionando ou parados;
* Os eventos podem também ser gerados em intervalos programados, ou quando os arquivos de configuração forem alterados;
* Os eventos podem ser recebidos de qualquer um ou de processos do sistema;
* Os serviços podem ser reiniciados se morrerem inesperadamente;
* Comunicação bidirecional com o daemon do init, para descobrir se os serviços estão funcionando, porque falharam, etc.


Você pode começar a brincar com o upstart através dos comandos de controle.

* stop tty2 --> para o tty2 (faça um teste);
* initclt list --> lista todos as execuções e seu estado (start, stop, waiting). Se você executou o comando acima para o tty2, verá que ele irá aparecer como stop;
* start tty2 --> inicia o tty2;
* status tty2 --> verifica o status do tty2 (on ou off).


Aonde configuro as opções que tinham no inittab?

Ao contrário do System V, que concentrava todas as configurações em um único arquivo (/etc/inittab), agindo na forma serial de inicialização, o upstart utiliza um arquivo para cada item, antes contido no inittab.

Os arquivos ficam dentro do diretório /etc/event.d.

Dentro deste diretório você irá encontrar os arquivos que habilitam as opções antes encontradas no inittab, como os terminais TTY, controlaltdel, powerfail e etc.

Exemplo: Para habilitar o tty2 apenas no runlevel 3 edite o arquivo abaixo:

# vim /etc/event.d/tty2

# tty2 - getty # stop on runlevel-2 start on runlevel-3 stop on runlevel-4 stop on runlevel-5

stop on shutdown

respawn /sbin/getty 38400 tty2

Com o upstart as configurações ficaram bem mais flexíveis. Coloque start para inicializar ou stop para desligar um processo no runlevel desejado.

Você também pode desligar se trocar o parâmetro "on" por "off". Cuidado com essas junções, pois segue o princípio da tabela verdade.

Exemplo: stop off - A expressão com duas negações se torna verdadeira.


Alterando o seu runlevel default


Para alterar o initdefault é necessário alterar o arquivo rc-default. Altere o parâmetro do teleinit pelo runlevel que deseja inicializar.

Dica para quem fez upgrade para o Edgy --> não esqueça de remover o /etc/inittab, caso contrário o script do rc-default irá respeitar o valor definido na opção initdefault do inittab.


Dicas e finalizando

O conteúdo de um arquivo dentro do /etc/event.d tem as seguintes características:

* Os arquivos contidos no no event.d executam um comando sempre após o comando "exec". Exemplo: # vim /etc/event.d/controlaltdel

# control-alt-delete - emergency keypress handling # on ctrlaltdel exec /sbin/shutdown -r now "Control-Alt-Delete pressed"

No exemplo acima, ao acionar as teclas control+alt+del, será executado o comando shutdown.

* Outro ponto interessante é colocar o parâmetro "respawn". Esse parâmetro monitora o comando executado. Caso o mesmo termine inesperadamente, um novo programa é inicializado automaticamente. Exemplo:

# vim /etc/event.d/tty2

respawn /sbin/getty 38400 tty2

* Nos arquivos além das execuções acima e possível também executar um script. Exemplo:

# vim /etc/event.d/sulogin

# sulogin - rescue mode # on stalled exec /sbin/sulogin console owner

start script

echo echo "The system has reached a state where there are no jobs running." echo "A shell will be spawned so that you may start such jobs that are" echo "necessary." echo echo "Type 'exit' when finished."

end script

Espero ter de ajudado a entender o upstart e sua forma de funcionamento. Assim que aprender mais sobre o upstart irei explicar nesse canal.

Outra dica. Dê uma olhada com o "cat" em cada arquivo dentro do /etc/event.d.

Mais informações podem ser obtidas em:

* http://upstart.ubuntu.com/

fonte: http://wiki.ubuntubrasil.org/Upstart

24 de ago. de 2007

Novo Layout no Orkut



Foi divulgado no UnderGoogle.com esta notícia

A equipe do Orkut anunciou a mais recente melhoria do site: um look atualizado! Assim como você muda a foto do seu perfil para mantê-la atualizada, estão atualizando a aparência do orkut. Para começar, será implementado as mudanças para um pequeno grupo de usuários selecionados aleatoriamente e as mudanças continuarão até que todos estejam no novo site. As novidades serão anunciadas de tempos em tempos no próprio blog oficial do Orkut.

Já botamos a mão no Novo Layout, graças ao leitor Rodrigo Wazzup, do http://anokz.info e sua irmã, Gabriela Lopes que foi uma das felizes contempladas com o novo layout. A inteface ficou realmente mais organizada e moderna. Houve mudança nas comunidades (as estranhas letras sumiram), a busca ficou mais organizada e próximos aniversariantes estão melhores posicionados.

Página do Perfil de usuários

Janela de Pesquisas

A página de configuração do Perfil

Veja mais no Blog Oficial do Orkut.

É esperar pra ver acontecer!


23 de ago. de 2007

BR-Linux.org : Pesquisa nacional de hardware: teclados especiais, pen drives e webcams compatíveis com Linux

O texto reproduzido abaixo foi publicado no site BR-Linux.org,reproduzo o texto aqui apenas para divulgar a importância da notícia para usuários do sistema operacional linux e todos que por ventura queiram saber um pouco mais sobre este eficiente e fascinante sistema.

Publicado em Qui, 23/08/2007 - 11:49,no site BR-Linux.org :: Termos de uso

Hoje é o dia dos resultados em teclados especiais e sem fio, webcams e pen drives - embora esta última categoria seja até monótona.

O BR-Linux promoveu durante todo o mês de julho de 2007 a coleta de dados da quarta edição de sua Pesquisa nacional BR-Linux de compatibilidade 2007. Os usuários foram convidados a relatar quais equipamentos e serviços já viram fun

cionar no Linux, com que grau de sucesso e em que distribuição.


ABNT para ISO: Não,com comentários,ao OOXML


Durante décadas e até hoje os formatos proprietários binários de documentos,principalmente da Microsoft tornaram-se um padrão,não oficial diga-se de passagem,em todo mundo.Entretanto Com o avanço e desenvolvimento do Software Livre e de Código Aberto,SL/CA,governos,pessoas e empresas observaram o alto custo,e também o perigo de se manter a dependência quase que exclusiva de um formato proprietário enigmático,e de se tentar manter a compatibilidade com esses formatos da gigante de Redmond.

Nasceu então o consórcio OASIS que desenvolveu um formato aberto (ODF) de documentos de escritório para permitir a abertura e a gravação desses arquivos por qualquer software de escritório,afinal o código é aberto e não um enigma, fosse ele livre ou proprietário.

A Organização Internacional de Padronização (ISO) aceitou o formato ODF como padrão, e quase concomitantemente tornou-se também o padrão de escolha em diversos governos, estados,cidades,instituíções. logo após, recebeu o apoio de inúmeras empresas mundo afora.

A Microsoft optou por adotar uma postura contrária ao ODF,mesmo mantendo forte predominância sobre o mercado de aplicativos de escritório com seu MSoffice, e podendo tirar proveito de um formato aberto como o ODF, a gigante de Redmond preferiu uma postura contrária a esse importante padrão (ODF), criando então o formato OfficeOpenXML- OOXML. Espantosa e assustadoramente, apesar do rascunho de 6000 páginas conter códigos binários (sequências de símbolos sem qualquer significado impressos em papel) e conter numerosas deficiências técnicas e práticas – incluindo assuntos relacionados a patentes – o OpenXML foi aceito como padrão pelo Ecma, um grupo privado de fabricantes europeus de computadores.

Depois da aceitação pelo Ecma, o MS-OfficeOpenXML foi proposto como padrão à ISO num processo acelerado, chamado Fast Track. A ISO depende dos votos das National Bodies (ABNT no caso do Brasil) para aprovar um novo padrão. No Brasil,a ABNT é a responsável pela decisão do voto nacional, tendo se comprometido a decidir e comunicar seu voto (o voto do país inteiro, em última instância) ao órgão internacional,a ISO.

Na última reunião dos envolvidos na ABNT o resultado foi um tanto dividido. Hoje, poucos dias antes do prazo final para a decisão brasileira,o Brasil inteiro foi informado,sendo divulgado em vários sites,de que a ABNT chegou à decisão final de seu voto para a ISO.

O Brasil vota "Não com comentários" na ISO, significando que recomenda a rejeição do novo formato da Microsoft como padrão ISO, ressaltando ainda questionamentos técnicos e legais para embasar sua decisão. Somado aos votos negativos de outros países como Estados Unidos, China, Polônia e Índia (que acaba de confirmar seu voto), a ISO encontra-se cada vez mais perto de rejeitar o formato OpenXML como padrão.

Quem quiser ter uma idéia mais detalhada de como foi a pendenga basta dar uma lida nos artigos do Avi Alkalay,representante da IBM na reunião da ABNT,os links para os dois artigos são:
  1. http://avi.alkalay.net/2007/08/abnt-ooxml-odf.html
  2. http://avi.alkalay.net/2007/08/impressoes-sobre-reuniao-final-da-abnt.html
Sérgio Amadeu divulgou em seu blog a nota enviada pela ABNT,como segue.
Prezados Membros da CE 21:034.00

Comunico que, como resultado das discussões ocorridas no âmbito da CE, o voto do Brasil que está sendo enviado pela ABNT à ISO é de desaprovação pelas razões
técnicas apontadas pelo GT2 da CE.


Este voto seguiu o preconizado na Diretiva do ISO/IEC JTC1.

Agradeço a colaboração e o esforço de todos que possibilitaram o resultado alcançado.

Atenciosamente,

Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone
ABNT - Diretor de Normalização

Coletânea de links sobre ODF,OOXML,ABNT,ISO e esta disputa:
Boa leitura!

7 de ago. de 2007

Seis perguntas aos órgãos nacionais de padronização

Office OpenXML (OOXML) e inapto pela ISO 29500

Uma grande discussão esta acontecendo neste momente e é um assunto que vai afetar nosso dia-a-dia,mesmo que estejamos atentos e acharmos que não,mas vai sim,porque se trata de um padrão de formatação de documentos,que no Brasil é definido pela toda poderosa ABNT.Além da ABNT existe a ISO - A Organização Internacional para Padronização - (em inglês: International Standardization Organization - ISO, em francês: L'Organisation internationale de normalisation) é uma entidade que aglomera os grémios de padronização/normalização de 158 países. Clique aqui para saber mais.
Em setembro haverá a votação sobre o padrão para o formato aberto de documentos (Open XML ISO), e tem se destacado muito o OOXML, da Microsoft. Isso preocupa a todos,porque se trata de um padrão fechado,proprietário,que deixa pessoas,governos,empresas,instituíções na mão de uma única empresa cujo código fonte do formato defendido por ela é um completo mistério,até para eles mesmos de tão complicado,é para no mínimo se desconfiar do que ela quer com um padrão.Além do mais por que existir dois padrões?
O padrão escolhido pelos países participantes da votação (entre eles, o Brasil) definirá regras para formatos de arquivos, documentos, dados em geral, para os próximos anos. Outros formatos "não padrões" poderão ser usados, mas o ISO é o que tem maior impacto no mundo. É ele que definirá facilidades ou dificuldades no desenvolvimento de aplicações, na manutenção e conversão de documentos digitais, etc. A votação deve ser feita com consciência. E será que nossos representantes a têm?
A idéia é debater e colocar na mesa as cartas, deixando claros os objetivos, regras, deficiências e dependências do padrão proposto pela Microsoft. Além dele, o ODF (OpenDocument Format, usado no OpenOffice, por exemplo) se destaca, mas a votação decidirá. Dois "padrões", afinal, não dá.
Nesta quinta-feira agora, dia 9 de agosto, haverá uma reunião da Comissão de Estudo da ABNT que debaterá essa questão, se deve ou não ser aprovado o OpenXML como padrão ISO.

Diga NÃO ao novo formato MS-Office como padrão ISO

Uma petição contra mais este monopólio da gigante de Redmond está disponível aqui,também em português,basta escrever nome,cidade,país,email e depois confirmar a resposta automática que é enviada para seu email

A Free Software Foundation criou seis perguntas para os órgãos nacionais de padronização, que reproduzo abaixo,se quiser ler direto no site deles clique aqui

Seis perguntas aos órgãos nacionais de padronização

[Também disponível em PDF (28k)(em inglês)]

As perguntas seguintes são relacionadas com a requisição de adoção do formato ECMA/MS-OOXML como um padrão IEC/ISO. A menos que o órgão nacional de padronização possua respostas definitivas a estas perguntas, deve votar não na IEC/ISO e solicitar que a Microsoft incorpore o trabalho realizado pelo MS-OOXML no padrão ISO/IEC 26300:2006 (Open Document Format).

Este documento é um sumário. Mais informações estão disponíveis online (em inglês).

  1. Independente de aplicação?

    Nenhum padrão deve depender de um específico sistema operacional, ambiente ou aplicação. Independência de aplicação e implementação são as mais importantes propriedades de todo padrão.

    A especificação do MS-OOXML é livre de referências a produtos de fornecedores em específico e de comportamento específico destes produtos?
  2. Apoia Padrões Abertos pré-existentes?

    Sempre que aplicável e possível, padrões devem ser construídos tendo como base padrões existentes, e não depender de tecnologias proprietárias de um fornecedor em particular.

    O MS-OOXML negligencia diversos padrões, como MathML e SVG, que são recomendados pelo W3C. Ao invés deles, utiliza formatos proprietários de fornecedores específicos. Este comportamento onera todos os fornecedores a seguir os padrões da Microsoft para poder implementar completamente o MS-OOXML, com a utilização de infraestrutura proprietária da Microsoft construída ao longo dos últimos 20 anos. É questionável a possibilidade de qualquer terceiro conseguir implementar esta infraestrutura igualmente bem.

    Qual o benefício de aceitar o uso de formatos de fornecedores específicos em detrimento dos padrões existentes nestas áreas? De onde outros fornecedores receberão implementações compatíveis, competitivas e completas em todas as plataformas para poder evitar custos proibitivos de investimentos?
  3. Compatibilidade com versões anteriores para todos fornecedores?

    Uma das alegadas maiores vantagens do MS-OOXML é sua habilidade de permitir compatibilidade com versões anteriores, também referenciada no release internacional de imprensa da ECMA (em inglês).

    Para qualquer padrão, é essencial que seja implementável por qualquer terceiro sem necessidade de cooperação com outra empresa, informações restritas adicionais, acordos legais ou indenizações. Também é essencial que não seja requerida cooperação de qualquer competidor para alcançar completa e comparável interoperabilidade.

    Levando em consideração a especificação existente do MS-OOXML, é possível que qualquer terceiro implemente compatibilidade com versões anteriores e conversão de formatos comparável com a que a Microsoft pode oferecer, independente de modelo de negócio e sem acesso a qualquer informação adicional e sem cooperação com a Microsoft?
  4. Extensões proprietárias?

    Extensões proprietárias e específicas de certas aplicações são técnicas conhecidas e usadas em particular pela Microsoft para abusar o monopólio dos desktops em mercados relacionados. Esta técnica é o motivo central da decisão da Comissão Européia contra a Microsoft em 2004. Até hoje a Microsoft se nega a publicar a informação de interoperabilidade necessária e solicitada pela Comissão Européia.

    Por este motivo, é de entendimento público que Padrões Abertos não devem permitir tais extensões proprietárias, e que estas técnicas de abuso de mercado não devem ser possíveis em se tratando de Padrões Abertos.

    O MS-OOXML permite extensões proprietárias? A atual implementação do MS-OOXML pela Microsoft é fiel à especificação e livre de extensões não documentadas? Existem proteções contra este tipo de prática abusiva?
  5. Dois Padrões?

    O objetivo da padronização é definir um único padrão. Multiplos padrões sempre são impedimento para competição. A competição de padrões é um fator verdadeiramente estratégico para medir o ganho de controle de um segmento de mercado, como vários exemplos passados já demonstraram.

    Existe um Padrão Aberto para documentos de escritório, chamado "Open Document Format" (ODF) (ISO/IEC 26300:2006). Ambos, MS-OOXML e o ODF são construídos usando tecnologia XML, então eles aplicam a mesma base tecnológica e as mesmas capacidades teóricas. A Microsoft é membro do OASIS, a organização na qual o ODF foi desenvolvido e também a organização que o mantém. A Microsoft tinha conhecimento do processo, e foi convidada a participar dele.

    Porque a Microsoft se recusa a participar no esforço de padronização existente? Porque ela não submete suas propostas técnicas ao OASIS, para que sejam incluídas no ODF?
  6. Legalmente seguro?

    Dar a todos os competidores garantia de segurança legal em decorrência da implementação de um padrão é essencial. Esse tipo de garantia necessita ser clara, confiável e ampla o suficiente para cobrir total interoperabilidade e permitir competição puramente baseada em méritos.

    O MS-OOXML é acompanhado por uma complexa e estrita "promessa de não processar" ao invés de uma permissão de uso de patente típica. Em função de sua complexidade, não é claro qual tipo de segurança jurídica em função de compatibilidade será realmente provida.

    Estudos legais mostram que a "promessa" não cobre todas as funcionalidades opcionais e formatos proprietários requeridos para uma implementação completa do MS-OOXML. A liberdade de implementação por todos os competidores não é garantida para toda a extensão do formato proposto, e questionável mesmo para os componentes centrais.

    O seu órgão nacional de padronização realizou sua análise independente sobre a natureza da permissão de uso de patentes de forma a garantir que ela cobre todas as áreas necessárias para implementação completa do MS-OOXML sem riscos legais?

Todas estas perguntas necessitam respostas que devem ser dadas pelos órgãos de padronização através de conselho independente e especialistas, e principalmente, não pela Microsoft ou seus parceiros de negócio, que possuem direto conflito de interesse nesta questão.

Se não há boas respostas para qualquer dessas perguntas, o órgão de padronização deve votar não na ISO/IEC.

Copyright (C) FSF Europe.Ultima Alteração:2007-07-17 08:38:56 (greve) [XHTML]
We thank for this unofficial translation. Please refer to the original text for the official version of this page.
Permitida a cópia e distribuição deste documento completo em qualquer meio, desde que esta nota seja mantida.
Relate problemas com esta página para webmaster at fsfeurope.org