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30 de dez. de 2009

NetBook do Google? GoogleBook?

Estão surgindo boatos de que o Google estaria preparando não apenas um Sistema Operacional, o Chrome OS, mas também um netbook com especificações especialmente criadas para rodar o Chrome OS, que tem previsão de lançamento no útimo trimestre de 2010.

Segundo o jornal International Business Times, o "netbook do Google" chegaria ao mercado no final de 2010, a tempo para a temporada de compras de fim de ano, que nos EUA se inicia no final de Novembro e se estende até a véspera do Natal. De acordo com o jornal, a máquina seria vendida diretamente pelo Google aos usuários finais, com um preço estimado em "menos de US$ 300". Nos EUA, poderão ocorrer parcerias com operadoras de telefonia, com preços subsidiados mediante adesão a um plano de dados.

O "Googlebook" teria em seu coração um processador NVIDIA Tegra (baseado na arquitetura ARM) de baixo consumo e otimizado para reprodução de mídia, acompanhado de 2 GB de RAM, interfaces de rede wi-Fi, 3G, Ethernet e Bluetooth, uma tela de 10.1 polegadas e 64 GB de espaço em "disco" em uma unidade SSD.

Parece que a gigante de buscas tá com vontade de balançar o mundo da informática com seu conceito de computação em nuvem. Apple e Microsoft que se cuidem, poirque se a coisa for verdade e a máquina for bem aceita pelo público, principalmente o corporativo, poderemos vivenciar novos rumos na tecnologia da informação, talvez até uma troca de poder.

Saiba mais (tecnologia.ig.com.br).

28 de out. de 2009

Ubuntu Karmic Koala - 01 Dia!

Amanhã,quarta-feira dia 29/10/2009,o mundo da tecnologia receberá mais uma versão do badalado Ubuntu GNU/Linux (é muita gente esquece do termo GNU antes do nome Linux,esta é a forma correta!),será o Ubuntu GNU/Linux 9.10,codinome Karmic Koala . Não há muito o que escrever,sinceramente, muita gente escreve,elogia,critica,etc etc. Eu simplesmente uso,desde a primeira versão e estou muitíssimo satisfeito,é meu sistema operacional padrão,totalmente funcional,seguro,produtivo, e o melhor de tudo: De graça. Eu tento colaborar mostrando o sistema para pessoas que não conhecem,reportando bugs, escrevendo tutoriais ou divulgando tutoriais de outros usuários do sistema (com os devidos créditos,óbvio),assim vou dando minha parcela de contribuíção com o Free Open Source Software - FOSS - e tentando tornar este mundo nosso de cada dia mais humanizado,mais livre e menos dependente de empresas monoplistas .
Abaixo para quem não conhece,e quer saber mais sobre o sistema e caiu de pará-quedas aqui(com traço ou sem traço? sei lá!) vai a descrição oficial do Ubuntu-BR:

O que é o Ubuntu?

Ubuntu é um sistema operacional baseado em Linux desenvolvido pela comunidade e é perfeito para notebooks, desktops e servidores. Ele contém todos os aplicativos que você precisa - um navegador web, programas de apresentação, edição de texto, planilha eletrônica, comunicador instantâneo e muito mais.

Compromisso Ubuntu

  • O Ubuntu sempre será gratuito, e não cobrará adicionais por uma "versão enterprise" ou atualizações de segurança. Nosso melhor trabalho está disponível para todos sob as mesmas condições.
  • Uma nova versão do Ubuntu é lançada periodicamente a cada seis meses. Cada nova versão possui suporte completo, incluindo atualizações de segurança pela Canonical por pelo menos 18 meses, tudo isto gratuitamente.
  • O Ubuntu possui a melhor infraestrutura de tradução e acessibilidade que a comunidade do Software Livre tem a oferecer, tornando o Ubuntu usável por tantas pessoas quanto for possível.
  • O CD do Ubuntu possui apenas Software Livre, nós encorajamos você a usar software de código aberto, melhorá-lo e distribui-lo.

Para finalizar,uma screenshot do meu desktop um dia antes da versão final ser lançada,estou usando a versão 64 bits,totalmente padrão,sem qualquer customização minha.







BlogBlogs.Com.Br

7 de out. de 2009

Zune para Mac e Linux!


Notícia divulgada no Jornal Tecnologia, reproduzo abaixo a notícia,bem interessante.


A Microsoft está considerando se ela deve oferecer o Zune e seus serviços para outras plataformas, incluindo a Apple, afirmou a analista Mary Jo Foley nesta terça.Jose Pinero, diretor de comunicações, disse à Foley que não há garantia de que isto irá acontecer, porém é uma das estratégias que a empresa de Redmond está considerando.“O Zune é um serviço de música e vídeo da Microsoft. E só isso.” disse Pinero. Segundo a analista da ZDNet, isto significa que o futuro do Zune é no ramo de software e serviços e não no de hardware.
Penso que o motivo para esta decisão,caso se efetive, é bem simples,nada a ver com ser ou não bonzinhos,são apenas negócios,e eles sabem muito bem que com a expansão dos dispositivos móveis ( nem vou falar no iphone,a maioria por aqui não tem grana pra bancar um e menos ainda mantê-lo!) a demanda por música e vídeo vai aumentar muito e com isso obten-se mais propaganda,mais market share,mas dinheiro no bolso,além de eventualmente se passar por boazinha.
Além disso a Apple já começou a olhar melhor para nós lançando oficialmente no Brasil a sua Apple Store, tem de tudo lá, menos música e vídeo, e este movimento da Apple não pode ser ignorado,a microsoft não é boba e de marketing eles entendem muito bem.
Já pensou,Zune disponível para usuários de qualquer sistema operacional? Linux,MacOSX,etc? Se acontecer qual será a reação da Apple? Vou esperar tranquilamente e torcer para acontecer e os efeitos da concorrẽncia beneficiarem a nós,usuários. :)

SplahTop Linux

Uma notícia muito boa,divulgada na geek.com.br. Reproduzo abaixo.

Nova versão do SplahTop Linux será embutido em placas-mãe de PCs corporativos


Sistema dá acesso ao Outlook e ferramentas corporativas, além de permitir a construção de estações de trabalho “Thin Client” de baixíssimo custo.

Por Antonio Blanc

A empresa norte-americana DeviceVM anunciou uma versão de seu ambiente Linux leve SplashTop, voltada aos usuários corporativos. O SplashTop é equipado com todos os drivers necessários para a máquina onde está instalado, além de softwares para a web como o Firefox e Skype e um media player. O sistema, de início rápido, virá embutido em um chip na placa-mãe.

Já usado em modelos da ASUS, Lenovo, Acer, Sony e LG, o SplashTop é capaz de colocar um usuário na internet em apenas 30 segundos, deixando-o “pronto para trabalhar” em muito menos tempo que o Windows levaria para inicializar (dois minutos ou mais, dependendo da máquina). A versão corporativa, batizada de SplashTop Business, tem recursos únicos como integração com o Microsoft Outlook, suporte a conexões via 3G, rede cabeada e Wi-Fi, suporte a soluções de virtualização como Citrix e VMWare e segurança reforçada.

Na prática o software permitirá que as empresas instalem estações de trabalho sem disco rígido, a preço baixíssimo, trabalhando como “Thin Clients” com acesso a recursos de TI internos e aplicativos e serviços na Web, o que reduz custos com hardware, configuração e manutenção. É possível, por exemplo, configurar o Thin Client para trabalhar como terminal remoto de um servidor Windows – o usuário nem percebe que está trabalhando em um Linux.

Segundo a DeviceVM, a nova versão corporativa do SplashTop estará disponível em máquinas “dos três maiores fabricantes de PCs” até o final do ano. A Dell é uma das empresas que já demonstrou oficialmente interesse no produto.

www.geek.com.br

24 de set. de 2009

GNOME 2.28 ! Novidades!

two-twenty-eight.png


Após mais um ciclo de 6 meses foi lançada mais uma versão do GNOME. Entre as novidades estão o novo módulo GNOME Bluetooth, uma forma mais fácil gerenciar seus dispositivos Bluetooth além de centenas de bugs corrigidos.

O GNOME é um projeto Internacional de software livre que provê basicamente duas coisas: o ambiente desktop GNOME, intuitivo e atraente para usuários finais; e a plataforma de desenvolvimento GNOME, um framework extenso para construção de aplicações que se integrem com todo o desktop.

O GNOME tem como foco a facilidade de uso, estabilidade, internacionalização de primeira classe e suporte à acessibilidade.

O GNOME É...

Livre:
O GNOME é Software Livre e parte do Projeto GNU, que se dedica a dar a usuários e desenvolvedores controle sobre seus desktops, software e dados. Isso consiste, basicamente, em garantir a todos o direito a quatro liberdades básicas: a de usar o software para qualquer fim, estudar o seu código-fonte, modificá-lo para qualquer necessidade que você possa ter e redistribui-lo, modificado ou não.

Simples e Intuitivo:
O GNOME entende que usabilidade é criar programas que sejam de fácil utilização para todos e não simplesmente abarrotá-los com recursos. A comunidade GNOME de profissionais e voluntários especialistas em usabilidade criou o primeiro Guia de Diretrizes para Interface Humana em software livre (Gnome Human Interface Guideline). E todas as principais aplicações do GNOME seguem estes princípios.
Acessível:Parte da filosofia por trás do Software Livre é garantir essa liberdade para todos, sem exceção, o que inclui usuários e desenvolvedores com deficiências. Graças a vários anos de esforço contínuo, o GNOME é, hoje, o ambiente desktop mais acessível em qualquer plataforma Unix. Descubra mais a respeito na página do Projeto de Acessibilidade do GNOME.
Internacional:

Existem muitas línguas fundamentalmente diferentes ao redor do mundo, que impõem formas de pensar diferentes. O GNOME acredita que os usuários têm o direito a usar seus computadores na sua língua mãe, que é aquela com a qual eles se sentem mais confortáveis. Por isso, nos esforçamos muito para garantir que todo software que é parte do GNOME possa ser traduzido para todas as línguas e temos, como resultado, um ambiente desktop funcionando em mais de 100 (cem) línguas e dialetos que, em número de falantes, correspondem a aproximadamente 70% da população mundial.

E, como não poderia deixar de ser, temos o GNOME completamente traduzido para português do Brasil, graças ao nosso Projeto de Tradução.


Uma comunidade:
Antes de mais nada, o GNOME é uma comunidade internacional de profissionais e voluntários que projetam, programam, traduzem, documentam, garantem qualidade e geralmente se divertem juntos. Mais interessante ainda é que essa comunidade é completamente aberta, e muito receptiva a novos colaboradores. Saiba como fazer parte.

Organizado:
O GNOME se esforça para ser uma comunidade bem organizada, com uma Fundação com centenas de membros e uma diretoria eleita anualmente, equipes de acessibilidade, usabilidade, garantia de qualidade, otimização, entre outas. Os lançamentos do GNOME são controlados por uma equipe de lançamento e realizados, rigidamente, a cada seis meses.

Apoiado:
Além da comunidade internacional do GNOME, o projeto tem o apoio de empresas líderes em Unix e Linux, incluindo Hewlett-Packard, Mandriva, Novell, Red Hat e Sun.

O GNOME vem com muitas novidades e resolução de bugs,mas o principal e visível para o usuário final está em alguns aplicativos que vem com novos recursos como Empathy, o GNOME Bluetooth, e o Gerenciador de Tempo.

Figura 1GNOME Bluetooth


Figura 2Gerenciador de Tempo

Figura 3Contatos do Empathy



Estão disponíveis em nosso idioma as notas de lançamento, ilustradas e bem explicativas.

E, como não poderia deixar de ser, temos o GNOME completamente traduzido para português do Brasil, graças à tradução da equipe brasileira de tradutores do GNOME - Projeto de Tradução.

30 de jul. de 2009

Declaração de Caracas - FSFLA

Declaração de Caracas

Necessidade de cooperação
internacional e comunitária
na América Latina em favor
do Software Livre

Caracas, Venezuela. 20 de julho de 2009

Primeiro Encontro
Fundação Software Livre América Latina



Preâmbulo

Em Caracas, Venezuela, aos 20 dias do mês de julho de 2009, em conformidade com os valores de Liberdade consagrados no manifesto GNU e na definição de Software Livre,

Considerando que o conhecimento científico e tecnológico constitui uma necessidade e um direito dos Povos da América Latina, como política prioritária para o desenvolvimento cultural, econômico, social e político de suas nações.

Considerando que é irrenunciável o compromisso de defender os direitos dos usuários, desenvolvedores, governos e empresas para usar, adaptar, compartilhar e melhorar seu software e resistir ao manejo de informação pessoal de forma não autorizada por parte de terceiros, para assim poder ter controle de sua informática.

Considerando que o Software Livre é um modelo ético de desenvolvimento tecnológico e de caráter colaborativo, baseado ou apoiado num tecido social formado por equipes multidisciplinares que lutam e participam por um objetivo comum: a Liberdade de Software e os valores que ela implica.

Considerando que o Software Livre representa, para os Povos e Governos da América Latina, uma oportunidade para a adoção de Padrões Abertos Livres em seus processos administrativos, que se ajustem a suas necessidades de implantação de sistemas de informação para o Governo Eletrônico.

Considerando que a adoção do Software Livre desenvolvido com Padrões Abertos Livres nos governos da América Latina facilitará a interoperabilidade dos sistemas de informação dos Estados, contribuindo para dar respostas rápidas e oportunas aos cidadãos, melhorando a governabilidade, juntamente com uma maior participação dos usuários na manutenção dos níveis de segurança de seu software.

Considerando que o Software Livre representa uma oportunidade única para a consolidação da Soberania e Integração Tecnológica dos povos da América Latina e a eliminação do bloqueio tecnológico causado por monopólios de Software Privativo.

Considerando que uma concepção comum desses direitos e liberdades é da maior importância para o pleno cumprimento de tal compromisso.

Como Fundação Software Livre América Latina, decidimos publicar a seguinte mensagem através deste documento, o qual proclama a “Liberdade de Software” como um ideal comum, pelo qual todas as nações da América Latina devem se esforçar, com o fim de gerar um trabalho comunitário que promova e exija valores éticos, mediante a educação e o respeito aos direitos e Liberdades de usar, estudar, modificar e distribuir Software Livre. Assim, produzimos a seguinte declaração intitulada “Declaração de Caracas” que inclui recomendações para cada um dos eixos de ação que consideramos prioritários:

Sobre as Comunidades Locais e o Software Livre

Convidamos as comunidades latino-americanas e seus integrantes a difundir todas suas atividades e sobretudo seus casos de sucesso, já que o conhecimento de todos os êxitos locais a nível internacional servirá para exemplificar com fatos o benefício da Liberdade, incentivando a que outras comunidades o imitem.

Além disso, para o sucesso de nossa missão é importante deixar de lado as diferenças e problemas que já se tornaram antecedentes históricos, tomando iniciativas de trabalho em comunidade, de modo que proliferem as muitas similaridades por sobre as poucas diferenças das comunidades locais, para alcançar mais e melhores resultados.

Os ativistas pela Liberdade de Software têm a responsabilidade de apresentar valores, defendendo e difundindo as Liberdades essenciais que definem o Software Livre, e é nesse sentido que solicitamos que se leve a conhecimento dos usuários o dano que gera o Software Privativo que incluem a maioria das distribuições de GNU/Linux populares atualmente, e convidamos a promover o uso de distribuições totalmente Livres, educando a sociedade para a Liberdade e seus valores acima da tecnologia.

A Fundação Software Livre América Latina, consciente das necessidades e exigências para enfrentar as graves implicações que o Software Privativo impõe, renova seu compromisso de apoiar a difusão e os processos comunitários que gerem sinergia entre as comunidades locais a nível internacional, em favor da Liberdade e dos valores que o Software Livre promove.

Sobre Software Livre e os Estados Latino-americanos

Os governos devem representar e promover os interesses de seu povo, sendo seu dever assegurar o controle dos bens que administram e regulam, razão pela qual devem mantê-los em seu domínio através de Software que traga consigo a liberdade de executá-lo para qualquer propósito, de estudar seu código para conhecer seu funcionamento e adaptá-lo a suas necessidades, garantindo assim a soberania do estado no âmbito tecnológico e a continuidade e integridade do acesso à informação.

É por isso que convidamos os governos a utilizar e promover Software Livre (incluindo controladores livres e tecnologias associadas) para que possam cumprir com seu dever de manter o controle próprio, a auditabilidade e a soberania.

Tudo que os estados produzem enquanto Software é de propriedade dos cidadãos e portanto um bem público, que deve estar à disposição do povo, respeitando as Liberdades essenciais do Software Livre. Além disso, esses bens devem ser publicados sob termos que promovam os interesses das nações e da sociedade. Lançamos um chamado aos governos para que publiquem o software que desenvolvem e usam, sob licenças que não apenas respeitem, mas também defendam e promovam os valores apropriados para todos seus usuários, isto é, licenças de Software Livre e Esquerdos Autorais (Copyleft), que fazem com que as liberdades sejam inseparáveis do software.

Governos da América Latina: promovam uma cultura de respeito à Liberdade de Software, quebrando a inércia social que induz os governos e pessoas a cederem suas liberdades, permitindo-lhes gerar uma sociedade mais livre, equitativa e justa.

Software Livre na Educação Latino-americana

No âmbito da educação, com o ensino de Software Livre se inculcarão os valores éticos e morais como instrumento dinâmico de integração entre os indivíduos, seus contextos sociais e portanto em todas as nações.

Lançamos um chamado a que se promovam entre os estudantes valores para com sua sociedade, fomentando neles a cooperação e o ânimo para compartilhar com o próximo através do uso de Software Livre, já que o uso de Software Privativo converte o compartilhar e o colaborar em um delito, e limita a Liberdade de aprender ao não permitir o acesso ao conhecimento sobre como o Software está construído.

Outro ponto é que o Software Livre permite um melhor aproveitamento e redistribuição dos recursos econômicos e essas economias permitem melhores plataformas educativas nos centros de formação.

Nosso Compromisso

A Fundação Software Livre América Latina, atuando como uma rede internacional de organizações e pessoas que promovem a Liberdade de Software, servirá como um agente facilitador para as comunicações e difusão das atividades locais, além de apoiar as iniciativas em forma de representação e ponte internacional.

Sobre este documento

O presente documento nasce produto da primeira reunião de membros da Fundação Software Livre América Latina, que em Caracas, Venezuela, no marco do Quinto Congresso Nacional de Software Livre se reúnem e resolvem gerar esta declaração. Ela contém um conjunto de impressões e posições sobre aspectos comunitários, educativos e políticos, onde o enfoque principal que se deu ao documento é promover os valores de Liberdade acima da tecnologia e os valores éticos acima dos práticos.

Sobre a FSFLA

A Fundação Software Livre América Latina se uniu em 2005 à rede internacional de FSFs, anteriormente formada pelas Free Software Foundations dos Estados Unidos, da Europa e da Índia. Essas organizações irmãs atuam em suas respectivas áreas geográficas no sentido de promover os mesmos ideais de Software Livre e defender as mesmas Liberdades para usuários e desenvolvedores de software, trabalhando localmente mas cooperando globalmente.


Copyright 2009 FSFLA

Permite-se distribuição, publicação e cópia literal da íntegra deste documento, em qualquer meio, em todo o mundo, sem pagamento de royalties, desde que sejam preservadas a nota de copyright, a URL oficial do documento e esta nota de permissão.

http://www.fsfla.org/anuncio/2009-07-declaracion-de-caracas


Assinam em unidade de ato os conselheiros da Fundação Software Livre América Latina, na cidade de Caracas, Venezuela, em 20 de julho de 2009, com a cooperação do observador do conselho Eduardo Saavedra.

Last update: 2009-07-27 (Rev 5411)


16 de jul. de 2009

CCJ-Senado,novidades na regulamentação da profissão de Analista de Sistemas

O site do Edivaldo Brito publicou esta notícia abaixo, que no mundo da TI provoca calorosas conversas:
"O Projeto de Lei número 607 de 2007, que trata da regulamentação do exercício da profissão de Analista de Sistemas e suas correlatas, cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Informática e dá outras providências, finalmente recebeu relatório positivo na Comissão de Constituição e Justiça (com correções), recentemente publicado em 09/07/2009."
O evento se deu na terça-feira,dia 11/07/2009,em auduência pública lá no senado,na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) .
A matéria também tramitou nas Comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e de Assuntos Sociais (CAS).
Várias autoridades no assunto foram convidadas,professores universitários federais,representantes de governos estaduais,empresas de tecnologia,sindicatos,ministério do trabalho,parlamentares,entre outros.
Falou-se na importância da qualidade do serviço prestado, também avaliaram que o controle da profissão seria feito através do controle de qualidade do produto, como é feito no mercado mundial. Outra tópico levantado foi a reserva de mercado que a regulamentação pode vir a criar. Os sindicalistas por sua vez são a favor de que outros profissionais possam exercer a profissão de analista de sistemas.
O representante do Ministério do Trabalho explicou que para o governo a preocupação é de resguardar direitos sem criar reserva de mercado. Alertou também para a falta de responsabilidades e sanções no projeto de lei e de critérios para o registro profissional, caso sejam criados conselhos.
O senador Expedito Júnior (PR-RO),defendeu um amplo debate sobre toda a regulamentação profissional na área de informática, e não apenas de Analista de Sistemas. Jarbas Vasconcelos disse que o assunto é complexo e que é preciso defender também a demanda das pessoas que não são analistas. Ele assinalou que o relator na CCJ, senador Marconi Perillo (PSDB-GO), se dispôs a encontrar um caminho junto com o relator na CCT, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).
Maldonado e Bigonha defenderam a liberdade de exercício da profissão, uma vez que profissionais de outras áreas, como Medicina e Engenharia, atuam como colaboradores e desenvolvedores e ficariam proibidos de trabalhar na área de informática. Eles entregaram ao presidente da CCJ, senador Marco Maciel (DEM-PE), uma minuta de projeto de lei estabelecendo que "é livre em todo território nacional o exercício de qualquer atividade econômica, ofício ou profissão relacionada com a informática, independentemente de diploma de curso superior, comprovação de educação formal ou registro em conselhos de profissão".
O que se percebe claramente é que os parlamentares querem sim a regulamentação da profissão,o que não pode é existir um vácuo regulamentar.

Fontes:
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania - CCJ

PLS - PROJETO DE LEI DO SENADO, Nº 607 de 2007

adadigital

Software livre para um mundo melhor

9 de jul. de 2009

Google Chrome OS, perspectivas!


Todo mundo já sabe que o Google vai lançar um sistema operacional em 2010. Mas muitas questões surgem em nossa cabeça, afinal para cerca de 90% dos usuários de computadores espalhados pelo mundo só existe um tipo de sistema, que a maioria dos mortais alheios ao mundo da tecnologia e dos Geeks, pensa ser o próprio computador, algo parecido com a televisão ou o dvd da sala, onde o sujeito liga e tudo está lá pronto e funcionando e este sistema chama-se Windows.
A lei do menor esforço será o grande obstáculo para o Google Chrome OS.
Por que mudar de sistema operacional se o que estou usando cumpre facilmente todas as minhas necessidades? A questão é que as pessoas não se interessaram, pelo menos por aqui no Brasil e em outros países em desenvolvimento acredito, onde a grana para a sobrevivência é curta,escassa, ficar trocando de sistema operacional só porque é moda. As pessoas querem é simplesmente navegar, conversar através do msn, escrever seus textos e para isso sempre lembram do word, ver as famigeradas apresentações bonitinhas e emocionantes do power point, e por aí vai, com isso os aplicativos do windows e o próprio windows, não importa a versão, se tornou mais do que ele é, mais do que uma marca, se tornou um estilo de vida, coisa que o Google Chrome OS, não é. E o simples fato do Google Chrome OS ser diferente e minimalista pode assustar e afastar o usuário comum e as vendas não emplacarem, mesmo com o apoio de algumas industrias de hardware. Ou então pode acontecer o que se passa hoje com o linux, o pessoal compra e quando chega em casa descobre que não tem msn, word, powerpoint, internet explorer, emule, media player, e simplemente chama o técnico da esquina para formatar e instalar o windows prirated edition. Simples assim. Esta é a realidade cruel que penso e os executivos e investidores tem estar preparados, sem falar na reação da Microsoft que pode ser imprevisível e agressiva, afinal comvenhamos, em matéria de marketing eles são muito bons e de parcerias também, podendo assim limitar a expansão do Google Chrome OS.

O fato de ser gratuíto não acredito que vai converncer um grande número de usuários, se isto fosse um atrativo o Linux já teria deslanchado.

Também tenho minhas restrições quanto a cloud computing, computação em nuvem, ou seja, a idéia dos desenvolvedores do Google Chrome OS é que a partir da janela do seu navegador de internet, que será o deles claro, o Google Chrome que quase ninguém usa, o indivíduo possa acessar seus arquivos e aplicações favoritas (que estarão na "nuvem", on-line sempre!).
O sistema que rodará nos Netbooks, o Google Chrome OS, ou seja o navegador Google Chrome extendido a condição de sistema operacional, se tornará um sistema Operacional com uma interface simplificada que permitirá a execução de aplicações remotas de maneira mais prática. Só estão esquecendo de uma coisa, a conexão com a internet. Tudo muito maravilhoso, mas só vai dar certo com banda larga de verdade e com custo acesível, senão, além de ser obrigado a trocar de sistema operacional e de hardware o indivíduo deverá contratar um plano de banda larga, coisa que por aqui no Brasil é uma bandalheira e na maioria dos bairros ainda não tem, existe até casos absurdos de na mesma rua somente uma pessoa ter banda larga e o restante não, e a explicação disto é sempre a mesma: imposibilidade técnica. Nem vou citar os planos sem fio das operadoras de telefonia celular porque é desperdício, eles simplesmente não funcionam corretamente fora dos grandes centros urbanos, as vezes até mesmo o sinal do celular é ruim. Todo o serviço de telecomunicação deste país é ruim e extremamente caro, fora de realidade salarial da maioria das pessoas e a ANATEL não faz o dever de casa. Com todos estes obstáculos não acredito no sucesso do Google Chrome OS por aqui, claro que não será lançado tão cedo no Brasil, deve chegar por aqui no segundo semestre de 2011, como aconteceu com o iphone da Apple. Outra "software house" que não deve ficar parada vendo o Google Chrome OS fazer a festa e tentando abocanhar uma fatia do mercado de sistemas operacionais.

Alguns podem argumentar que eu estou enganado, porque com o Google Gears, poderemos manter as informações no computador, sem ter acesso á Internet. Então, mesmo que o indivíduo esteja sem conexão, poderá atualizar documentos, posteriormente eles serão automaticamente enviados para a "nuvem" assim que a conexão com a internet for restaurada. Entretanto, acredito que este tipo de coisa não vai de imediato, mas sim a longo prazo, agradar as pessoas, mesmo no meio técnico muita gente ainda não se sente confortável em depender 100% da conectividade com a web. Mesmo para trabalhar localmente teremos que ter aplicativos instalados no computador, em um HD tradicional ou memória flash, senão torna-se imposível atualizar os documentos offline, porque os aplicativos necessários estarão na nuvem, mas a nuvem estará dissipada e nós chupando dedo! Percebeu os obstáculos? E a coisa não para por aí, tem mais, muito mais. Continuemos.

Com qual empresas o Google está trabalhando para apoiar o Google Chrome OS?
A idéia é proporcionar uma extraordinária experiência ao usuário final. Entre outras, estas empresas incluem a Acer, Adobe, ASUS, Freescale, a Hewlett-Packard(HP), Lenovo, Qualcomm, Texas Instruments, e Toshiba. Tá faltando alguém? Também acho. E a Dell? ATI? Nvidia? A Intel também não está na lista!

Eu criei uma pequena lista com os obstáculos em relação ao hardware, são ítens que normalmente as pessoas gostam de ver funcionando imediatamente e com facilidade.

Outras perguntas que não querem calar:

1 - Minha Impressora multifuncional vai funcionar?
2 - Minha câmera vai ser reconhecida pelo Google Chrome OS?
3 - Meu celular/Smartphone/etc serão reconhecidos pelo Google Chrome OS?
4 - Vai ser possivel sincronizar minha TV Full HD com meu micro rodando este Google Chrome OS?
5 - Minha Placa de Rede vai funcionar neste Google Chrome OS?
6 - Meu modem adsl vai funcionar no Google Chrome OS?
7 - Meu modem para linha discada vai funcionar neste Google Chrome OS? (é, tem muita gente qua ainda usa discada pessoal,estamos no Brasil!!!)
8 - Minha WebCam vai funcionar nesteGoogle Chrome OS?
9 - Minha placa de vídeo vai funcionar neste Google Chrome OS? (nvidia e ati estão dispostas a investir neste OS?)
10 - O gerenciamento de energia do pc,laptop,netbook,etc vão funcionar neste Google Chrome OS?

Então pessoal, sinceramente eu não estou nem um pouco entusiasmado, sou fã do google e utilizo vários dos seus serviços, através do Linux,sou usuário do Linux desde 2004, mas sem parceiros de hardware, o Google Chrome OS não será nada! E com relação a isto a Microsoft e a Apple são experts no assunto. Vai ser difícil fazer frente a Microsoft e a Apple, que tem parcerias consagradas já faz mais de uma década. O ano de 2010 está às portas, a notícia é puro marketing, só isso, o Google está tentando atrair investidores e fabricantes para si causando um frenesi com a notícia, no mundo real, não significa muita coisa, as pessoas vão continuar acessando a web e a maioria com seu windows sem se preocupar com Google Chrome OS.
Em 2010 este sistema não estará pronto o suficiente e mesmo que esteja dependerá de boa conectividade disponível aos usuários e facilidade para plugar os periférios e funcionar facilmente senão o técnico e até as lojas que vão vender os Netbooks com Google Chrome OS, oferecerão para formatar o HD( vai ter um certo?) e instalar a versão alternativa do windows. Para a Apple talvez não incomode muito no início porque o público dela é fiel e exigente. Para o usuário de desktop do Brasil e do restante dos países ditos "em desenvolvimento", "Windows XP pirated edition" continuará sendo o mais utilizado por muito anos, infelizmente!

A sorte está lançada e apesar de liderar o mercado de buscas com 65% de participação em junho, o Google tem tentado incomodar a Microsoft já faz algum tempo. lançando um sistema operacional este será o quinto elemento nesta disputa, que inclui o pacote de produtividade online Google Apps – que não é mais “beta” ganhando melhorias para atrair usuários corporativos – contra o Microsoft Office, o sistema operacional open source Android para dispositivos móveis, que vem concorrendo com o Windows Mobile, o Gmail disputando com Hotmail e matando o Outlook com novas funções e o GTalk correndo atrás do MSN Messenger, líder absoluto dos comunicadores instantâneos.

A Microsoft terá de avançar lançando sem atrasos o Windows 7 e ainda apresentar o trabalho que tem sido feito sobre o "Azure”,o sistema operacional da Microsoft baseado na computação em nuvem. Também não pode bobear com a versão online do Office Web

O Azure e o Office Web poderão ser apresentados na próxima segunda-feira (13/7) durante o evento anual Worldwide Partner Conference, da Microsoft, em Nova Orleans, nos Estados Unidos, segundo rumores que circulam no mercado.

Para finalizar sinceramente esperamos que o Google Chrome OS seja um sucesso, desejo ver um dia o mercado de sistemas operacionais mais bem dividido, com Windows, OSX, Linux, Unix, BSDs, sem monopólios, cada um com sua fatia numa concorrência saudável que proporcionará um maior desenvolvimento tecnológico que beneficiará enormemente aos usuários comuns, as empresas, instituíções de ensino e pesquisa e aos governos.

3 de jul. de 2009

Exportar ODS para PDF

Tenho utilizado o OpenOffice/Broffice já faz alguns anos,desde 2003. Não me considero usuário avançado em suíte office[bb] mas para o tipo de uso que faço no cotidiano sempre consigo resolver os percalços que se encontra ao se utilizar uma suíte de escritório. A exceção fica por conta do Base, o gestor de banco de dados do OpenOffice/BrOffice que ainda deixa muito a desejar se comparado ao Access. O restante dos aplicativos são excelentes,acredito que aos poucos o Base vai evoluir e ficar mais usável.
O objetivo deste post é dar uma dica simples mas que eu me bati dois dias para descobrir,e desta vez o google não ajudou por que as respostas eram óbvias,a ajuda nativa do aplicativo[bb] ajudou menos ainda neste caso específico,eu sempre uso a documentação nativa e é assim que resolvo minhas dúvidas,mas quando precisei exportar minhas planilhas para pdf me deparei com um problema: Os gráficos e a própria planilha ficavam cortados,ou seja,o software não estava salvando cada planilha em uma página,o mesmo acontecia com os gráficos. fiquei muito irritado .
A solução foi simples . Observe.

1 - Vá em Formatar -> Páginas

2 - Na janela que se abrir clique na aba "Página"

3 - No campo "Formato do Papel" altere a largura para o tamanho desejado,eu coloquei 52,00cm e para altura coloquei 50,00cm. Utilizei estas medidas porque foram mais adequadas para mim,você pode utilizar a medida que achar melhor. Atente que no ítem "formato" que está ,logo acima de "largura" será automaticamente[bb] alterado para "usuário",siginificando que as medidas foram definidas pelo usuário, o padrão é A4.

4 - No campo "orientação' altere para "paisagem", o padrão é "retrato" que normalmente não serve para impressão de alguns tipos de planilhas por serem estas um pouco largas demais.

Vários outros ítens estão disponíveis nas abas desta janela para formatação das páginas você pode ir experimentando e ver o que cada coisa faz.

5 - Clique em ok.

6 - Vá em Arquivo -> Exportar como PDF . Uma nova janela se abrirá

7 - Mais uma vez várias opções estão disponíveis em campos e abas. Pode-se salvar apenas uma planilha,intervalos de planilhas ou todas de uma vez. Eu usei o padrão,não alterei nada,mas cada um sabe de suas necessidades.

8 - Clique em exportar,novamente outra janela vai se abrir,a aí que você vai dar um nome e escolher o local onde deseja salvar sua planilha convertida em .pdf, tudo pronto clica em salvar.

Para mim foi uma beleza,toda a planilha organizada em PDF,uma em cada página,com gráficos arrumados e tudo mais. Fiquei empolgado e até fiz uma capa para a planilha.
Vale lembrar que esta não é uma planilha profissional, os valores lógicamente são fictícios não se espantem e relembrando o objetivo do tópico que é mostrar como fica uma planilha convertida de .ods para .pdf . Espero ir me aperfeiçoando na construção de planilhas para uso pessoal,é uma verdadeira "meditação financeira" .

Abaixo algumas imagens:


Capa




Planilha1





29 de jun. de 2009

Google Wave

Uma plataforma web[bb] ampla com várias funcionalidades e integrando serviços,foi divulgada pela Google durante a conferência "Google I/O", realizada no dia 28 de maio de 2009.
A idéia é unir e-mail, instant messaging, wiki e social networking[bb] num ambiente unificado facilitando a googlemania. Tudo isso independente de navegador de internet (Browser), ou sistema operacional (Linux,Windows,Osx,Unix,Bsd,etc). Um modelo de colaboração e comunicação na web. O que é a Onda?
A onda,Google Wave, junta conversa e documentos em uma mesma edição,as pessoas podem se comunicar e trabalhar em conjunto com texto, fotos, vídeos, mapas e muito mais,tudo ricamente formatado.




A onda,Google Wave, é compartilhamento[bb]. Qualquer participante pode responder em qualquer ponto da mensagem, editar o conteúdo e adicionar participantes em qualquer ponto do processo. É possível também reprodução do conteúdo, voltar para ver quem disse o quê e quando.
A onda é viva. Com transmissão ao vivo enquanto você digita, os participantes sobre uma onda podem ter conversas mais rápidas, ver edições e interagir com extensões em tempo real.

Algumas tecnologias-chave no Google Wave:

Real-time collaboration



Natural language tools



Extending Google Wave



Para saber mais

Google Wave API

História do Google Wave

Página Oficial


Sobre o Google Wave

Blog dos desenvolvedores do Google Wave


A onda,Google Wave, será lançada até o fim de 2009

26 de jun. de 2009

BrazilFW 3.0 - A Evolução

O BrazilFW foi basedo no antigo sistema de firewall e roteamento Coyote Linux. Se não estou enganado o projeto teve início em 2005 e continua sua caminhada com sucesso.
Atualmente está em desenvolvimento a versão 3.0 ,que continua com vários add-ons incluindo o SQUID. Várias atualizações e correções estão sendo realizadas pela competente equipe de desenvolvimento. A lista é longa, portanto o ideal é dar uma passada no site do projeto para ler com calma todos os ítens e conhecer melhor o projeto,caso queira usar é só fazer o donwload,não esqueça de participar do fórum e se possível contribuir com o projeto
Este é um projeto Brasileiro,sério e eficiente, com propósito profissional.


A powerful network security tool, easy, safe and totally free.


Esta versão já conta com tutorial em 03 idiomas ( pt-br , es, en-us).
As especificações técnicas do BrazilFW é longa mas podemos destacar alguns ítens:

Kernel 2.6.25.4
Hdparm: 8.9 (with sata support)
Madwifi: 0.9.4 (Drivers for atheros)
Mtools: 3.9.11 (support for syslinux)
Ndiswrapper: 1.52 (Windows XP drivers)
Stunnel: 4.23 (ssl support)
Wireless_tools: 0.29
Wpa_supplicant: 0.5.10 (wpa wireless)
Acesso seguro ao WebAdmin pelo protocolo SSL
Servidor Bind (DNS Server)
Squid-3.0.STABLE15
QOS
Sub-Redes
Load Balance (balanceamento de carga) integrado.
-Com qualquer tipo de Conexão (STATIC, PPPOE, DHCP e edge)
DHCP Server para rede e Sub-Redes
GSM
Novo Cálculo do conntrack automático:
-Com o novo cálculo, agora são possíveis 1.652 conexões aproximadamente por MB de memória RAM instalada.
Suporte a wireless em modo cliente
Email com suporte a ssl (gmail)
Amarração IP X MAC
DansGuardian - Ideal para uso em Redes Empresariais
WebAlizer para uso em Provedores

E por aí vai a lista,como mencionei,bem mais longa que esta acima e muito interessante. Não se esqueça que,apesar das boas notícias, esta ainda é uma versão em desenvolvimento.

O mínimo para se rodar o BFW 3.0 é um Pentium 233 MHZ com 128 MB de memória RAM (sem vídeo on-board,com vídeo on-board precisa de mais), mas recomenda-se pelo menos um "Pentium III 500 MHZ" com 256 MB de memória RAM.

Abaixo os links do projeto:

http://www.brazilfw.net.br

http://sourceforge.net/projects/brazilfw/

Tutorial da Versão 3.0 do BrazilFW

Dica do daniel.uramg postada no fórum:
Hospedando site no BFW com webmail grátis e sem propaganda

22 de jun. de 2009

Alterar label(rótulo) das partições

Esta é uma dica simples que eu usei para mudar o Label(rótulo) das partições que tenho no meu HD. Fiz o procedimento utilizando o Ubuntu.

Eventualmente quando alteramos algumas partições no HD deletando ou criando pode acontecer de esquecermos de dar um nome,um rótulo,para a partição,na pressa de criar/alterar este é um detalhe que pode passar despercebido, então depois do trabalho feito vemos que ficou aquele nome feio dado pelo sistema,para corrigir isso e inserir um rótulo na partição desejada é que resolvi criar este post simples mas útil.

Este é um procedimento feito através do terminal(Gnome)/konsole(KDE). Atualmente

Gparted possibilita a alteração através do modo gráfico facilmente. Outra opção bastante útil,não somente para este procedimento mas vários outros é o uso do live CD do Parted Magic

Inicialmente vamos identificar qual o sistema de arquivos da partição a ser alterada,digite:

colossos@ub904jj:~$ df -h -T

ou

colossos@ub904jj:~$ mount
O problema do mout é que vem um mounte de coisas escritas :) , o df -h -T é mais limpo para este objetivo.

A saída deste comando vai ser algo próximo disto:

Sist. Arq. Tipo Tam Usad Disp Uso% Montado em
/dev/sda3 ext4 99G 60G 35G 64% /
tmpfs tmpfs 944M 0 944M 0% /lib/init/rw
varrun tmpfs 944M 316K 943M 1% /var/run
varlock tmpfs 944M 0 944M 0% /var/lock
udev tmpfs 944M 156K 943M 1% /dev
tmpfs tmpfs 944M 0 944M 0% /dev/shm
lrm tmpfs 944M 2,4M 941M 1% /lib/modules/2.6.28-11-generic/volatile
/dev/sda5 ext3 51G 16G 33G 32% /media/Debian
/dev/sda6 ext3 51G 7,6G 41G 16% /media/Lxde
/dev/sda1 fuseblk 110G 65G 45G 59% /media/NTFS
/dev/sda7 reiserfs 55G 3,9G 51G 8% /media/Slackware
/dev/sda2 ext3 99G 7,2G 87G 8% /media/Mandriva

As linhas en negrito identificam as partições que interessam,no caso acima por exemplo a linha /dev/sda7 reiserfs 55G 3,9G 51G 8% /media/Slackware , significa, Dispositivo Tipo Tamanho-total Usado Disponível Uso% Montado em . Podemos perceber então que esta partição utiliza o sistema de arquivos reiserFS,portanto o programa para alterar o label desta partição será o reiserfstune,para alterar ficaria assim no terminal,como root:

reiserfstune -l label dispositivo

Traduzindo..

reiserfstune -l o_nome_que_eu_quero dispositivo

______________________________________

Partições EXT2/EXT3/EXT4

e2label dispositivo label

______________________________________

Partições NTFS

ntfslabel dispositivo label

______________________________________

Partições Fat16/Fat32

mlabel -i dispositivo :: label

______________________________________

Estes são os principais sistemas de arquivos os mais usados,tem outros que eu nunca usei,não vi necessidade,algumas pessoas usam,são:

Partições JFS

jfs_tune -L label dispositivo

Partições XFS

xfs_admin -L label dispositivo

______________________________________


Resumindo, abaixo a lista das partições e os programas utilizados
  • Em partições ReiserFS – reiserfstune
  • Em partições EXT2/EXT3/EXT4 – e2label
  • Em partições NTFS – ntfsprogs
  • Em partições FAT16/FAT32 – mtools
  • Em partições JFS – jfs_tune
  • Em partições XFS – xfs_admin
Depois da alteração do label(rótulo) dê um reboot

20 de jun. de 2009

Gumblar: “comprometimento massivo”, que deve ser levado a sério!

Fique bastante atento para a falsa sensação de segurança que normalmente sentimos quando estamos navegando na web calmamente...a grande rede tornou-se fortemente vulnerável e um pântano onde você pode se afundar,tornar-se um zumbi e o pior de tudo; Sem sequer suspeitar disso!

Malwares que adicionam códigos maliciosos construidos em javascript nas páginas de diversos sites espalhados pela grande rede,exploitando as aplicações e tornando tudo uma mar de pragas virtuais que não são detectadas facilmente.

Acesse o link abaixo e leia o artigo,muito útil.

Gumblar: “comprometimento massivo”, que deve ser levado a sério!

Outro do mesmo site:

Onda de malwares infesta 30.000 websites!

19 de jun. de 2009

Plugins para Rhythmbox

O Rhythmbox não é nenhuma novidade para quem usa o Linux,principalmente Gnome como WM. Player padrão do ambiente Gnome tem uma interface fácil de usar,limpa e simples,além disso é bastante estável. Algumas pessoas podem achar simples demais,porém o que acontece é que o software cumpre o que promete,ouvir e organizar suas músicas e ser ao mesmo tempo versátil. No quesito versatilidade me surpreendi esta semana ao encontrar na web plugins extras para o Rhythmbox que não são padrão ainda,mas vale a pena porque são muito legais,eu gostei e instalei, quem quiser é só ler o tópico.
A primeira coisa a se fazer é dar uma espiada na lista de plugins da página oficial do projeto:

http://live.gnome.org/RhythmboxPlugins/ThirdParty

Lá tem nada menos do que 24 plugins que não vem instalados por padrão,mas estão disponíveis. Mas atente para o fato de que são "Third Party Plugins for Rhythmbox" (Plugins de terceiros para Rhythmbox),portanto use por sua conta e risco. Você foi avisado! Penso que vale o risco,mas cada um sabe do que é melhor pra si.

Os que mais me chamaram atenção foram:

10 Band Equalizer

10 band equalizer for Rhythmbox.

Homepage

CDDB

The FreeDB mass-tagger.

Homepage

Compressor / Expander

Simple compressor/expander for Rhythmbox.

(Ainda não entendi direito pra que serve,mas tô usando :) )

Homepage

Desktop Art

Espetacular,adorei este !!!

Na página do desenvolvedor tem um screenshot! Necessita do compiz ativado para funcionar,pode ser apenas no modo normal,padrão no ubuntu.

This plugin shows album cover art for the current playing song in Rhythmbox on the desktop.

Homepage with screenshot - mailing list

Full Screen UI

Este vai impressionar qualquer um,é elegante vai ficar muito bom naquela Tv full HD com saída HDMI para o pc,é só colocar as músicas e deixar o fullscreen,lindo. Útil numa festa ou pequenas reuniões em casa para impressionar os amigos.

Allows you to enter a full screen mode with album art, simple play list functionality and a smooth look. Good for a parties.

Homepage with screen shot + instructions

Last Rhythm

Este plugin vai mostrar as recomendações de músicas conforme o seu gosto musical,é legal porque a gente passa a descobrir outros artistas ou grupos musicais,necessário ter uma conta no Lastfm

This plugin displays recommendations related to the current track you are listening.

Homepage

Tem outros,eu por enquanto estou usando somente estes. A instalação é fácil,abra o terminal e digite:

mkdir -p $HOME/.gnome2/rhythmbox/plugins/
cd $HOME/.gnome2/rhythmbox/plugins/
svn co https://svn.usrportage.de/lastrhythm/tr unk/
(este terceiro comando deve ser digitado dentro da pasta plugins,por isso no segundo comando tem o cd antes,que é para acessar a pasta,o endereço svn muda conforme o plugin,necessário instalar o subversion,não se assuste ele é pequeno,340 kb de download e basta um apt-get install subversion para instalar)

Não tenha medo, alguns são download simples, clicar, baixar, descompactar e copiar e colar na pasta plugins, em $HOME/.gnome2/rhythmbox/plugins/, ou seja em um diretório oculto na sua home, para acessar pastas ocultas digite ctrl+h no gnome. No site de cada plugin tem as instruções de instalação, em inglês mas fácil de executar. O plugin do lastfm o desenvolvedor recomenda a instalação em /usr/lib/rhythmbox/plugins/, eu fiz diferente e instalei conforme os outros em $HOME/.gnome2/rhythmbox/plugins/, funcionou tranquilamente.

Agora uma screen com Desktop Art Rhythmbox para se ter uma pequena idéia:


Outra com o plugin last Rhythm e o plugin Full Screen UI disponível no botão na barra de ferramentas ao lado do botão gravar.


Por enquanto é isso,se eu encontrar algo diferente e interessante no mundo Linux posto aqui. Divirtam-se! Ops,já ia esquecendo...não esqueça de ir em editar >> plugins, no Rhythmbox depois de instalar os que desejar e ativar os plugins clicando na box ao lado,precisa reiniciar o Rhythmbox depois que instalar os plugins senão eles não vão aparecer na lista de plugins disponíveis.

5 de jun. de 2009

Um pouco sobre permissões no Linux

O método de permissão de acesso no GNU/Linux visa proteger os arquivos do uso indevido por pessoas ou programas não autorizados. Temos que ter em mente o ambiente corporativo para compreender a necessidade das permissões, onde uma grande quantidade de pessoas estão acessando a rede, interna e externa, e os arquivos nela contidos e estes, sem as permissões adequadas, podem ser alterados ou excluídos e o que você está fazendo ou guardando, documentos sigilosos da empresa, projetos específicos de um departamento, etc, por exemplo, ficariam expostos. Portanto não devemos pensar apenas em nosso desktop de casa, que mesmo assim deve ser mantido em segurança porque normalmente está participando numa rede muito mais perigosa, a internet

O sistema GNU/Linux é multiusuário e multitarefa,significando isso que muitas pessoas podem acessar e trabalhar no mesmo computador simultaneamente. Esta facilidade revela a necessidade de um mecanismo de controle que permita aos usuários compartilhar e proteger arquivos quando necessário. A ferramenta adequada que se desenvolveu no ambiente Linux para isso são as permissões embutidas no sistema de arquivos .

Entender o sistema de permissão do GNU/linux não é muito simples, mas com um pouco de paciência e atenção compreende-se facilmente. Então vamos lá.

Basicamente, o método de permissões GNU/Linux determina que cada arquivo no sistema pertence a um usuário relacionado a um grupo e cada arquivo tem um conjunto de nove caracteres que controlam o acesso de leitura,escrita,execução. A coisa não para por aí,tem mais caracteres que poderíamos chamar de chaves lógicas,mas ficam pra outro artigo porque o assunto é um tanto complexo para ser abordado por completo num artigo deste tipo.

As permissões dos arquivos são especificadas por Dono, Grupo, Outros.

Dono > A pesssoa que criou o arquivo e que é o proprietário. O Dono tem permissão para alterar como quiser o arquivo,inclusive as permissões. É o mesmo usuário que entrou no sistema. Somente se aplicam ao dono do arquivo as permissões de acesso. A identificação do dono também é chamada de user id (UID). Digite no terminal/konsole o comando id e você terá a ID do usuário e o do grupo,o comando id sozinho retorna o usuário atual. Para saber mais sobre o comando id digite man id no terminal/konsole e veja as opções.
A identificação de usuário e o nome do grupo que pertence são armazenadas respectivamente nos arquivos /etc/passwd e /etc/group. Estes são arquivos textos comuns e podem ser editados em qualquer editor de texto, mas tenha cuidado.

Grupo > O recurso de grupo foi criado pela necessidade de permitir que vários usuários diferentes tivessem acesso a um mesmo arquivo, e não somente o dono do arquivo,isto é muito útil particularmente em ambiente de produção,corporativo e também na sua rede doméstica. Simplificando,diferentes arquivos de diferentes donos podem fazer parte de um mesmo grupo e cada usuário pode fazer parte de vários grupos,mas um arquivo somente pode fazer parte de um grupo por vez. A função central dos grupos é proporcionar um ambiente colaborativo.

Outros > Este tipo de usuário não é o dono do arquivo não é membro do grupo relacionado ao arquivo.

Os arquivos em um sistema Linux possuem trê chaves de permissões para cada atributo citado acima ( Dono ,Grupo ,Outros) fazendo um total de nove chaves, as permissões são definidas com um número gerado a partir de um número binário com equivalente em decimal, sendo na verdade uma notação octal, e ainda uma representação simbólica através de letras do alfabeto .

Forma simbólica:

r - Permissão de leitura (read)
w - Permissão de escrita (write)
x - Permissão de execução (execution)

Ex: rwx rwx rwx
Ex: rw- rw- rw-
Ex: rwx --- ---

Forma Binária:

Ex: 111 111 111
Ex: 110 110 110
Ex: 111 000 000

Forma Octal:

Ex: 7 7 7
Ex: 666
Ex: 700

Outro detalhe importante é que antes das permissões propriamente ditas ainda existe um caracter que identifica o tipo de arquivo, totalizando então dez caracteres e não apenas nove.
O sistema Linux representa tudo como arquivo, daí a necessidade de se dividir os arquivos em tipos específicos. Temos então os sete tipos de arquivos existentes no Linux. O primeiro caracter sempre vai identificar o tipo de arquivo.
São eles:

  • - arquivos comuns ( textos,dados,binários)
  • d Diretórios ( As pastas que contém outros arquivos)
  • c Dispositivos de caracteres (arquivos que representam dispositivos físicos -hardware- que podem ser acessados seqüencialmente, como portas paralelas e/ou seriais. Na verdade, são uma subdivisão dos device files -arquivos de dispositivos)
  • b Dispositivos de bloco (arquivos que representam dispositivos físicos que podem ser acessados em blocos de bytes, como o HD. Assim como os arquivos do tipo caractere, são uma subdivisão dos arquivos de dispositivos)
  • s Sockets (arquivos utilizados para comunicação entre processos)
  • l Links (arquivos que fazem referência a outros arquivos dentro do sistema de arquivos. São subdivididos em hard (diretos) e soft (simbólicos) links)
  • p Pipes (arquivos utilizados para a comunicação entre processos)
Em um terminal/konsole digite o comando abaixo para ter uma idéia de como fica a coisa na tela:
colossos@ub904jj:~/Desktop$
drwxr-xr-x 3 colossos colossos 4096 2009-06-16 18:50 .
drwxr-xr-x 126 colossos colossos 4096 2009-06-16 15:49 ..
drwxr-xr-x 3 colossos colossos 4096 2009-06-16 18:50 C
-rw-r--r-- 1 colossos colossos 36617 2009-04-24 14:59 machine-update

Observe que a letra de em drwxr-xr-x 2 colossos colossos 4096 2009-06-16 18:50 C nos mostra que é um diretório, depois vem as permissões,o 3 é a quantidade de arquivos dentro do diretório, o 4096 é o tamanho em bytes,data e hora de criação a alteração, por último o nome do arquivo.
O arquivo seguinte inicia com um - ,que mostar ser um arquivo comum. Então conformo arquivo muda outra letra será encontrada conforme as explicações acima

Para manipular as permissões em um sistema Linux geralmente usamos o terminal/konsole, pode ser feito pela interface gráfica mas isso complica mais do que ajuda. Então usaremos alguns comandos simples e fáceis de guardar. Antes porém é bom esclarecer que normalmente nos tutoriais disponíveis pela web ou em fóruns geralmente a notação usada para alterar as permissões será octal, por ser mais flexível. Com ela é possível especificar diretamente a permissão do Dono, Grupo, Outros ao invés de gerenciar as permissões de cada um separadamente. Para simplificar usaremos uma tabela .

1 = Permissão de execução (x)
2 = Permissão de escrita (w)
4 = Permissão de leitura (r)

E o restante dos números (0,3,5,6,7),afinal a notação é octal, ou seja um conjunto de oito números,de 1 até 8? É simples,basta somar.

Apenas permissão de execução use 1
Apenas permissão de escrita use 2
Apenas permissão de leitura use 4
Apenas permissão de execução/escrita, use 3 (equivale a 1+2 - Executar+Escrever)
Apenas permissão de leitura/execução, use 5 (equivale a 1+4 - Executar+Ler)
Apenas permissão de leitura/escrita, use 6 (equivale a 2+4 - Escrever+Ler)
Permissão de execução,escrita,leitura simultaneamente, use 7 (equivale a 1+2+4)
Nenhuma permissão, use 0 (zero)

Voltemos ao nosso exemplo do arquivo:
drwxr-xr-x 2 colossos colossos 4096 2009-06-16 18:50 C

É um diretório (letra d no início) o Dono tem permissão de leitura,escrita,execução sendo 4+2+1= 7 em octal, o Grupo tem permissão de leitura e execução(neste caso,executar é acessar o arquivo) sendo 4+1= 5 em octal, os Outros tem permissão de leitura e execução sendo também 4+1= 5 em octal. A notação completa em octal é 755.

O outro arquivo:
-rw-r--r-- 1 colossos colossos 36617 2009-04-24 14:59 machine-update

É um arquivo comum ( - no início) o Dono tem permissão de leitura e escrita 4+2= 6, o Grupo tem apenas permissão de leitura 4, os Outros tem igualmente apenas permissão de leitura 4. Em octal fica 644.

Com os exemplos ficou mais fácil entender certo? Basta memorizar o que significa 1,2,4 apenas , o restante é aritmética simples. Agora sim vamos alterar as permissões com os tais comandos simples. O primeiro deles é o:

chmod : Altera as permissões de acesso a arquivos e diretórios. Não altera as permissões de links simbólicos, mas as permissões dos arquivos que ele aponta. Sintaxe:

chmod [opções]

  • Opção Descrição
  • -c Exibe informações sobre os arquivos alterados.
  • -f Não imprime mensagens de erro.
  • -R Recursivo. Altera o modo de acesso de todos os arquivos e sub-diretórios abaixo do especificado.
  • -v Descreve, detalhadamente, as alterações de atributos.
O pode ser simbólico ou absoluto.

Modo simbólico:
lista de expressões com a sintaxe , separadas por vírgula.


u Usuário
g Grupo
o Outros
a Todos (all).


+ Adiciona permissões às existentes.
- Retira a permissão das existentes.
= Altera as permissões do arquivo para as especificadas.


r Permissão para leitura.
w Permissão para escrita.
x Permissão para execução.

Modo absoluto:
Definido com a sintaxe , onde o é opcional - se omitido, assume o valor 0 (zero,nenhum atributo ligado) por default. Não falarei sobre este atributo especial aqui.

0 Nenhuma permissão.
1 Permissão para execução.
2 Permissão para escrita.
3 Permissão para escrita e execução.
4 Permissão para leitura.
5 Permissão para leitura e execução.
6 Permissão para leitura e escrita.
7 Permissão para leitura, execução e escrita.

Exemplos:

$ chmod u+x arquivo.txt
Adiciona permissão de execução pelo dono ao arquivo

Exemplo de modo simbólico
$ chmod u+wx,g-w,o=r arquivo.txt
Adiciona permissão de escrita e execução para o dono, retira permissão de escrita para o grupo e, para os outros usuários permite apenas leitura

Exemplos do modo absoluto
$ chmod 750 script.sh
Permissão de leitura, escrita e execução para o dono, leitura e execução para o grupo e nenhuma permissão aos outros usuários.

$ chmod 744 script.sh
Permissão de leitura,escrita e execução para o dono,e apenas leitura para o grupo e os outros

Outro comando utilizado é o chown.

chown
: Muda o dono de um arquivo e o grupo de arquivos. Sintaxe:

chown [opções]

Opção Descrição
-c Exibe informações sobre os arquivos modificados.
-f Não imprime mensagens de erro.
-h Afeta os links simbólicos e não os arquivos referidos por ele
-R Recursivo. Muda o grupo de todos os arquivos e sub-diretórios abaixo do especificado.
-v Descreve, detalhadamente, as alterações de atributos.

Exemplos

$ chown fulano arquivo.txt

Altera o dono do arquivo.

$ chown fulano.developer arquivo.txt

Altera o dono e o grupo do arquivo.

O terceiro comando utilizado é o chgrp.

chgrp: Muda o grupo de um arquivo. Sintaxe

chgrp [opções]

Opção Descrição
-c Exibe informações sobre os arquivos modificados.
-f Não imprime mensagens de erro.
-h Afeta os links simbólicos e não os arquivos referidos por ele
-R Recursivo. Muda o grupo de todos os arquivos e subdiretórios abaixo do especificado.
-v Descreve, detalhadamente, as alterações de atributos.


Exemplos

$ chgrp developer web

Muda o grupo do arquivo developer para web.

A compreensão plena das permissões no sistema linux não fica somente nisso,faltou escrever sobre outros atributos como bit setuid,bit setgid,bit sticky,umask,atributo especial,mas fica pra outro artigo. Boa leitura.

Fontes consultadas:
Linux Guia Prático - Carlos Morimoto - Ed. Meridional - 2009
Comandos Linux - Roberto G. A. Veiga - Novatec - 2004
Bash - Joel Saade - Novatec - 2001
Shell Script Profissional - Aurelio M. Jargas - Novatec - 2008
Programação Shell Linux Julio Cezar Neves - Brasport - 5ª ed. 2005
FocaLinux
Viva o Linux
Wikipedia

Ubuntupedia

21 de mai. de 2009

Remakes de MSX para Linux

No cotidiano sempre queremos dar uma relaxada seja em casa ou no trabalho nosso de cada dia,principalmente quando estamos usando o computador e lembramos daqueles joguinhos legais,entretanto as vezes queremos alguma coisa diferente e para quem não conhece aí vai dois deles,da época do MSX. É um remakes para Linux Ubuntu,tem para Windows e Mac também.
O primeiro é o Roadfighter.


Para fazer o download acesse http://www.braingames.getput.com/roadf/ depois clique em download e escolha a versão. No Ubuntu basta dar dois cliques em cima do arquivo .deb que o sistema vai instalar tranquillamente,basta dar a senha de root e pronto. No Mac e no Windows dispensa explicações,claro.

O segundo é o F1-Spirit




Para fazer o download acesse http://www.braingames.getput.com/f1spirit/default.asp depois clique em download e escolha a versão. No Ubuntu basta dar dois cliques em cima do arquivo .deb que o sistema vai instalar tranquillamente,basta dar a senha de root e pronto. No Mac e no Windows dispensa explicações,claro.

Na página principal tem outros jogos,é só escolher,eu gostei destes que estou indicando.Depois de instalados é só alegria. Bom Divertimento! :)

22 de abr. de 2009

Pequenos ajustes no debian

O Debian é um sistema fantástico estável,seguro,leve,rápido e logo que damos o primeiro boot com ele percebemos estas qualidades. Porém imediatamente vemos que algumas coisas são chatas,pelo menos pra mim,então a única saída é ajustar as coisas ao seu gosto,mas pra isso vamos usar terminal,nautilus,editor de texto,etc. As dicas foram usadas no Debian 5.0 (lenny).

- Nautilus. No Debian vem configurado para abrir no conceito espacial (cada clique em uma pasta abre uma janela),vamos alterar para o modo navegador:

Editar >> preferências >> Comportamento : marque a caixa "Sempre abrir em janelas de navegador" , aproveite e marque também "clique único para abrir ítens" , eu adoro o clique único,é rápido e bastante diferente daquele outro S.O famoso.

- Gnome-Terminal. Se tem uma coisa que quase me leva a loucura é o tamanho do terminal,fica em aplicações>>acessórios>>terminal. Existem duas formas de alterar o tamanho ao seu gosto.

Metodo 1 - Crie um atalho no painel superior,para isso basta arrastar o ícone do terminal até lá,depois clique com o botão direito >> propriedades >> comando , e , acrescente ao lado do comando gnome-terminal --geometry=206x30 ,este é o tamanho que eu uso,escolha o que te convier. O único problema desta forma é que ao usar outro atalho que não este o terminal irá abrir no tamanho padrão.

Metodo 2 - A solução definitiva é editar o arquivo de configuração /usr/share/vte/termcap/xterm. Pra isso digite alt+f2 quando abrir o executar digite gksu gedit /usr/share/vte/termcap/xterm ,quando a arquivo xterm abrir procure pela linha :co#80:it#8:li#24:\ então altere os valores 80 e 24 para o tamanho que melhor lhe convier,o 80 é o tamanho horizontal,o 24 vertical. O meu ficou assim: :co#206:it#8:li#30:\ . Salve o arquivo e saia,Vá no menu e abra o terminal,pronto,já esta no tamanho que você escolheu definitivamente.

- Som. Comigo aconteceu do som não sair,e depois de verificar e fuçar em tudo e ver que estava tudo instalado corretamente e funcionando,ou seja,o player de música tocava a música normalmente mas sem som,o sistema todo estava mudo e não acusava qualquer erro,a solução foi simples. Abra o terminal e digite :
$ alsamixer
Como usuário comum. será exibido um tela com um monte de barras coloridas,para navegar use as setas do teclado,são elas que aumentam ou diminuem,meu conselho é para aumentar tudo,ou se preferir deixe o player tocando e vá mexendo até descobrir qual faz o som sair nas caixas. Outro detalhe é ver se a letra M ( de mudo!) está aparecendo,para desativar o M (de mudo!) aperte a letra M do seu teclado. Pronto,agora o som vai sair,mas sua placa de som tem de estar perfeitamente instalada,esta dica é porque no debian o alsa vem por padrão com o som mudo,basta o usuário configurar,como explicado.
Antes disso e para prevenir qualquer problema digite no terminal,mas como root:
#alsaconf
E vá seguindo as orientações da tela,normalmente basta ir aceitando o padrão,no final sua placa deve estar configurada. depois disso siga o procedimento acima.

-Wallpapers. Normalmente as pessoas gostam de usar papéis de parede diferentes,isso é muito fácil de alterar no gnome,basta clicar com botão direito do mouse na área de trabalho (desktop) e escolher "alterar plano de fundo" depiois em adicionar e pronto. Mas e se você tem uma coleção grande de walpapers? Pra facilitar e ter todas elas disponíveis num só lugar,coloque-as na pasta padrão do sistema: /usr/share/pixmaps/backgrounds . Só da pra fazer isso como root e no terminal,ou usando o nautilus como root.
-pelo nautilus: alt+f2,digitar gksu nautilus,senha,enter. Navegue até o diretório citado e coloque seus walpapers lá,se quiser pra fins de organização crie uma pasta com o nome "wallpapers" e copie tudo lá pra dentro.
-pelo terminal : Como root,digite o comando mv origem destino . Sendo origem o local onde estão seus wlapapers e destino o /usr/share/pixmaps/backgrounds. Não esqueça de criar a pasta wallpapers antes assim: mkdir /usr/share/pixmaps/backgrounds/walpapers/ .

A dica abaixo não é minha,mas muito interessante é útil,por isso vou reproduzir aqui dandoos devidos créditos ao autor,que por sinal sou leitor assíduo dos seus artigos.
O artigo completo,inclusive com outras dicas está em http://www.gdhpress.com.br/blog/guia-debian-lenny/ , do Carlos Morimoto.
"Por default, o Debian vem com o bash_completion desativado para o root, o que faz com que você não consiga completar os comandos usando a tecla TAB. Para resolver isso, abra o arquivo "/etc/bash.bashrc" e, próximo ao final, descomente as linhas:

if [ -f /etc/bash_completion ]; then
. /etc/bash_completion
fi

Para que o terminal fique colorido (pastas aparecem em azul, arquivos compactados em vermelho e assim por diante, o que torna mais fácil identificar os arquivos) adicione a linha:

alias ls="ls --color=auto"

… no final do arquivo "/etc/profile".

Em ambos os casos, para que a alteração entre em vigor, você deve fazer logout no terminal (usando o comando "exit", ou pressionando Ctrl+D) e logando-se novamente."

Outras dicas podem ser encontradas nestas links,além do citado acima:

Por enquanto é só,conforme for lembrando ou descobrindo coisas interessantes vou atualizando o post.

27 de mar. de 2009

Código-conceito malicioso capaz de se alojar na BIOS

Notícia interesante divulgada no G1 reproduzida abaixo na íntegra:

"A conferência de segurança CanSecWest, que terminou na semana passada, reuniu pesquisadores do mundo todo para demonstrar novas técnicas de segurança e invasão. Lá, dois argentinos mostraram como é possível armazenar um código malicioso permanente na BIOS (Sistema Básico de Entrada e Saída) da placa-mãe, um local antes considerado seguro contra pragas digitais.


Também no resumo de notícias dessa semana: praga digital infecta modems ADSL e roteadores; dispositivos móveis saem ilesos de competição na CanSecWest; atualização do Java corrige brechas de segurança.

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e deixe-a na seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.

>>>> Pesquisadores demonstram ataque que se aloja na BIOS
Dois pesquisadores argentinos da empresa de segurança Core Security Technologies demonstraram um código-conceito capaz de se alojar na BIOS (Sistema Básico de Entrada/Saída) da placa-mãe do computador. Anibal Sacco e Alfredo Ortega fizeram a apresentação durante a conferência de segurança CanSecWest, na semana passada.

Como o código é executado a partir da placa-mãe, reinstalar o sistema operacional ou mesmo reformatar o disco rígido não é suficiente para remover o programa indesejado. Os programa gerado pelos pesquisadores consegue ler e alterar arquivos presentes no disco rígido a partir da BIOS.

Especialistas conseguiram injetar um código no sistema da placa-mãe do computador, diferentemente dos vírus comuns, que se alojam apenas no disco rígido. (Foto: Divulgação)

Até hoje não se tem notícia de nenhum código malicioso capaz de usar a BIOS para infectar o sistema. Algumas pragas digitais, como o CIH (também conhecido como Chernobyl) e o MagiStr tentavam zerar o conteúdo da memória onde é armazenada a BIOS, o que fazia com que o computador não inicializasse mais. Os pesquisadores, no entanto, conseguiram inserir seu próprio código na BIOS, em vez de danificá-la.

O ataque independe do sistema operacional. Na demonstração, os pesquisadores infectaram a BIOS a partir do Windows e do OpenBSD. Eles também obtiveram sucesso na tentativa de modificar a BIOS de uma máquina virtual -- como são chamados os computadores “virtuais” que rodam em apenas um único hardware, mas com sistemas operacionais distintos. Nesse caso, a BIOS do computador físico não era afetada, mas todas as máquinas virtuais eram infectadas.

Os pesquisadores dizem ser preciso mais pesquisa para que possa ser criado um vírus “camuflado” -- ou rootkit -- que reinfecta silenciosamente o computador sem que o usuário perceba. Uma praga digital assim seria muito difícil de ser eliminada, ou mesmo detectada.

A prova da possibilidade de ataques persistentes usando a BIOS chega mais de dois anos depois de outra pesquisa que demonstrou a possibilidade de instalar pragas digitais em placas PCI, em novembro de 2006.

Mesmo depois de tanto tempo, nenhum vírus real fez uso dessa técnica para se alojar em placas PCI. O mesmo pode ser esperado desta, a não ser que códigos prontos sejam disponibilizados para facilitar a integração dessa funcionalidade nas pragas digitais.

Os pesquisadores não informaram se os chips de computação confiável (Trusted Platform Module), já incluídos em alguns computadores mais recentes, dificultam a realização do ataque ou mesmo sua identificação. Os slides usados na apresentação estão disponíveis na internet em PDF.

>>>> Praga se espalha por modems ADSL e roteadores que rodam Linux
Pesquisadores da DroneBL anunciaram esta semana a descoberta de um vírus que se espalha por modems ADSL e roteadores cujo sistema é baseado em Linux (arquitetura MIPS). Batizada de “psyb0t”, a praga tira proveito de senhas fracas configuradas nos equipamentos e em vulnerabilidades existentes em firmwares -- como é chamado o software que opera o modem -- desatualizados.

O OpenWRT é um dos sistemas afetados, mas apenas se a configuração padrão foi modificada para permitir gerenciamento fora da rede interna. (Foto: Reprodução)

A grande maioria dos modems não é afetado. Muitos equipamentos não rodam Linux, e mesmo entre os que rodam, a configuração padrão costuma não permitir o acesso remoto ao painel de administração -- necessário para que o vírus se propague. No Brasil, prestadoras de serviço ADSL costumam bloquear as conexões que o vírus necessita, o que colocaria apenas utilizadores de conexões empresariais em risco.

Para verificar se o seu modem foi afetado, basta tentar entrar no painel de administração. Se a tela de login, pelo menos, aparecer, não há infecção, pois o vírus bloqueia o acesso. Se o aparelho estiver infectado, basta realizar um “hard reset” no modem e configurá-lo de forma adequada.

A praga digital captura senhas e usuários por meio da análise do tráfego que passa pelo modem e forma uma rede zumbi, capaz de realizar ataques de negação de serviço, entre outros. O site da DroneBL está sob ataque, o que levou os pesquisadores à descoberta.

O psyb0t ataca apenas roteadores e modems que usam Linux. Computadores comuns e servidores não estão em risco.

>>>> Dispositivos móveis saem ilesos de competição
A Pwn2Own, competição de segurança realizada na conferência de segurança CanSecWest, no Canadá, colocou navegadores web e dispositivos móveis lado a lado para que especialistas em segurança pudessem demonstrar falhas ainda desconhecidas para invadi-los. Nos navegadores web, apenas o Chrome sobreviveu. Porém, todos os dispositivos móveis participantes -- BlackBerry, Android, iPhone, Symbian e Windows Mobile -- saíram ilesos.

Os navegadores Internet Explorer, Firefox e Safari foram comprometidos já no primeiro dia. Um pesquisador alemão que se identificou apenas como “Nils” conseguiu quebrar a segurança dos três navegadores. Antes dele, Charles Miller havia obtido acesso ao computador com Safari, tornando o navegador da Apple o único que foi atacado com sucesso duas vezes. O navegador Opera não participou da competição.

Os dispositivos móveis sofreram poucas tentativas de ataque, e as poucas não tiveram sucesso. Segundo a TippingPoint, cujo programa Zero Day Initiative (ZDI) patrocina o evento, a edição do ano que vem contará novamente com dispositivos móveis, porém os modelos exatos a serem usados serão divulgados com mais antecedência, para permitir que os interessados testem seus códigos antes de ir na competição, onde cada um tem apenas 30 minutos.

>>>> Nova versão do Java corrige problemas de segurança

Configurações de atualização do Java estão disponíveis no Painel de Controle. (Foto: Reprodução)

A Sun lançou o Java Runtime Environment (JRE) 6.0 Update 13 e o 5.0 Update 18 para solucionar dois problemas de segurança. A atualização do JRE é importante porque ele pode ser chamado pelo navegador web, permitindo que páginas web maliciosas sejam capazes de tirar proveito das brechas existentes no Java.

O JRE inclui um mecanismo de atualização automática. Basta aceitá-la quando aparecer o aviso sobre uma nova versão do Java, perto do relógio do Windows.

Assim termina o resumo das principais notícias desta semana. Na segunda-feira (30), a coluna volta para falar sobre os vírus que, como essa nova pesquisa dos pesquisadores argentinos, expandiram o conceito de “código malicioso”. Bom fim de semana a todos!

* Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades. Na coluna “Segurança para o PC”, o especialista também vai tirar dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários. Acompanhe também o Twitter da coluna, na página http://twitter.com/g1seguranca. "