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30 de jul. de 2009

Declaração de Caracas - FSFLA

Declaração de Caracas

Necessidade de cooperação
internacional e comunitária
na América Latina em favor
do Software Livre

Caracas, Venezuela. 20 de julho de 2009

Primeiro Encontro
Fundação Software Livre América Latina



Preâmbulo

Em Caracas, Venezuela, aos 20 dias do mês de julho de 2009, em conformidade com os valores de Liberdade consagrados no manifesto GNU e na definição de Software Livre,

Considerando que o conhecimento científico e tecnológico constitui uma necessidade e um direito dos Povos da América Latina, como política prioritária para o desenvolvimento cultural, econômico, social e político de suas nações.

Considerando que é irrenunciável o compromisso de defender os direitos dos usuários, desenvolvedores, governos e empresas para usar, adaptar, compartilhar e melhorar seu software e resistir ao manejo de informação pessoal de forma não autorizada por parte de terceiros, para assim poder ter controle de sua informática.

Considerando que o Software Livre é um modelo ético de desenvolvimento tecnológico e de caráter colaborativo, baseado ou apoiado num tecido social formado por equipes multidisciplinares que lutam e participam por um objetivo comum: a Liberdade de Software e os valores que ela implica.

Considerando que o Software Livre representa, para os Povos e Governos da América Latina, uma oportunidade para a adoção de Padrões Abertos Livres em seus processos administrativos, que se ajustem a suas necessidades de implantação de sistemas de informação para o Governo Eletrônico.

Considerando que a adoção do Software Livre desenvolvido com Padrões Abertos Livres nos governos da América Latina facilitará a interoperabilidade dos sistemas de informação dos Estados, contribuindo para dar respostas rápidas e oportunas aos cidadãos, melhorando a governabilidade, juntamente com uma maior participação dos usuários na manutenção dos níveis de segurança de seu software.

Considerando que o Software Livre representa uma oportunidade única para a consolidação da Soberania e Integração Tecnológica dos povos da América Latina e a eliminação do bloqueio tecnológico causado por monopólios de Software Privativo.

Considerando que uma concepção comum desses direitos e liberdades é da maior importância para o pleno cumprimento de tal compromisso.

Como Fundação Software Livre América Latina, decidimos publicar a seguinte mensagem através deste documento, o qual proclama a “Liberdade de Software” como um ideal comum, pelo qual todas as nações da América Latina devem se esforçar, com o fim de gerar um trabalho comunitário que promova e exija valores éticos, mediante a educação e o respeito aos direitos e Liberdades de usar, estudar, modificar e distribuir Software Livre. Assim, produzimos a seguinte declaração intitulada “Declaração de Caracas” que inclui recomendações para cada um dos eixos de ação que consideramos prioritários:

Sobre as Comunidades Locais e o Software Livre

Convidamos as comunidades latino-americanas e seus integrantes a difundir todas suas atividades e sobretudo seus casos de sucesso, já que o conhecimento de todos os êxitos locais a nível internacional servirá para exemplificar com fatos o benefício da Liberdade, incentivando a que outras comunidades o imitem.

Além disso, para o sucesso de nossa missão é importante deixar de lado as diferenças e problemas que já se tornaram antecedentes históricos, tomando iniciativas de trabalho em comunidade, de modo que proliferem as muitas similaridades por sobre as poucas diferenças das comunidades locais, para alcançar mais e melhores resultados.

Os ativistas pela Liberdade de Software têm a responsabilidade de apresentar valores, defendendo e difundindo as Liberdades essenciais que definem o Software Livre, e é nesse sentido que solicitamos que se leve a conhecimento dos usuários o dano que gera o Software Privativo que incluem a maioria das distribuições de GNU/Linux populares atualmente, e convidamos a promover o uso de distribuições totalmente Livres, educando a sociedade para a Liberdade e seus valores acima da tecnologia.

A Fundação Software Livre América Latina, consciente das necessidades e exigências para enfrentar as graves implicações que o Software Privativo impõe, renova seu compromisso de apoiar a difusão e os processos comunitários que gerem sinergia entre as comunidades locais a nível internacional, em favor da Liberdade e dos valores que o Software Livre promove.

Sobre Software Livre e os Estados Latino-americanos

Os governos devem representar e promover os interesses de seu povo, sendo seu dever assegurar o controle dos bens que administram e regulam, razão pela qual devem mantê-los em seu domínio através de Software que traga consigo a liberdade de executá-lo para qualquer propósito, de estudar seu código para conhecer seu funcionamento e adaptá-lo a suas necessidades, garantindo assim a soberania do estado no âmbito tecnológico e a continuidade e integridade do acesso à informação.

É por isso que convidamos os governos a utilizar e promover Software Livre (incluindo controladores livres e tecnologias associadas) para que possam cumprir com seu dever de manter o controle próprio, a auditabilidade e a soberania.

Tudo que os estados produzem enquanto Software é de propriedade dos cidadãos e portanto um bem público, que deve estar à disposição do povo, respeitando as Liberdades essenciais do Software Livre. Além disso, esses bens devem ser publicados sob termos que promovam os interesses das nações e da sociedade. Lançamos um chamado aos governos para que publiquem o software que desenvolvem e usam, sob licenças que não apenas respeitem, mas também defendam e promovam os valores apropriados para todos seus usuários, isto é, licenças de Software Livre e Esquerdos Autorais (Copyleft), que fazem com que as liberdades sejam inseparáveis do software.

Governos da América Latina: promovam uma cultura de respeito à Liberdade de Software, quebrando a inércia social que induz os governos e pessoas a cederem suas liberdades, permitindo-lhes gerar uma sociedade mais livre, equitativa e justa.

Software Livre na Educação Latino-americana

No âmbito da educação, com o ensino de Software Livre se inculcarão os valores éticos e morais como instrumento dinâmico de integração entre os indivíduos, seus contextos sociais e portanto em todas as nações.

Lançamos um chamado a que se promovam entre os estudantes valores para com sua sociedade, fomentando neles a cooperação e o ânimo para compartilhar com o próximo através do uso de Software Livre, já que o uso de Software Privativo converte o compartilhar e o colaborar em um delito, e limita a Liberdade de aprender ao não permitir o acesso ao conhecimento sobre como o Software está construído.

Outro ponto é que o Software Livre permite um melhor aproveitamento e redistribuição dos recursos econômicos e essas economias permitem melhores plataformas educativas nos centros de formação.

Nosso Compromisso

A Fundação Software Livre América Latina, atuando como uma rede internacional de organizações e pessoas que promovem a Liberdade de Software, servirá como um agente facilitador para as comunicações e difusão das atividades locais, além de apoiar as iniciativas em forma de representação e ponte internacional.

Sobre este documento

O presente documento nasce produto da primeira reunião de membros da Fundação Software Livre América Latina, que em Caracas, Venezuela, no marco do Quinto Congresso Nacional de Software Livre se reúnem e resolvem gerar esta declaração. Ela contém um conjunto de impressões e posições sobre aspectos comunitários, educativos e políticos, onde o enfoque principal que se deu ao documento é promover os valores de Liberdade acima da tecnologia e os valores éticos acima dos práticos.

Sobre a FSFLA

A Fundação Software Livre América Latina se uniu em 2005 à rede internacional de FSFs, anteriormente formada pelas Free Software Foundations dos Estados Unidos, da Europa e da Índia. Essas organizações irmãs atuam em suas respectivas áreas geográficas no sentido de promover os mesmos ideais de Software Livre e defender as mesmas Liberdades para usuários e desenvolvedores de software, trabalhando localmente mas cooperando globalmente.


Copyright 2009 FSFLA

Permite-se distribuição, publicação e cópia literal da íntegra deste documento, em qualquer meio, em todo o mundo, sem pagamento de royalties, desde que sejam preservadas a nota de copyright, a URL oficial do documento e esta nota de permissão.

http://www.fsfla.org/anuncio/2009-07-declaracion-de-caracas


Assinam em unidade de ato os conselheiros da Fundação Software Livre América Latina, na cidade de Caracas, Venezuela, em 20 de julho de 2009, com a cooperação do observador do conselho Eduardo Saavedra.

Last update: 2009-07-27 (Rev 5411)


16 de jul. de 2009

CCJ-Senado,novidades na regulamentação da profissão de Analista de Sistemas

O site do Edivaldo Brito publicou esta notícia abaixo, que no mundo da TI provoca calorosas conversas:
"O Projeto de Lei número 607 de 2007, que trata da regulamentação do exercício da profissão de Analista de Sistemas e suas correlatas, cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Informática e dá outras providências, finalmente recebeu relatório positivo na Comissão de Constituição e Justiça (com correções), recentemente publicado em 09/07/2009."
O evento se deu na terça-feira,dia 11/07/2009,em auduência pública lá no senado,na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) .
A matéria também tramitou nas Comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e de Assuntos Sociais (CAS).
Várias autoridades no assunto foram convidadas,professores universitários federais,representantes de governos estaduais,empresas de tecnologia,sindicatos,ministério do trabalho,parlamentares,entre outros.
Falou-se na importância da qualidade do serviço prestado, também avaliaram que o controle da profissão seria feito através do controle de qualidade do produto, como é feito no mercado mundial. Outra tópico levantado foi a reserva de mercado que a regulamentação pode vir a criar. Os sindicalistas por sua vez são a favor de que outros profissionais possam exercer a profissão de analista de sistemas.
O representante do Ministério do Trabalho explicou que para o governo a preocupação é de resguardar direitos sem criar reserva de mercado. Alertou também para a falta de responsabilidades e sanções no projeto de lei e de critérios para o registro profissional, caso sejam criados conselhos.
O senador Expedito Júnior (PR-RO),defendeu um amplo debate sobre toda a regulamentação profissional na área de informática, e não apenas de Analista de Sistemas. Jarbas Vasconcelos disse que o assunto é complexo e que é preciso defender também a demanda das pessoas que não são analistas. Ele assinalou que o relator na CCJ, senador Marconi Perillo (PSDB-GO), se dispôs a encontrar um caminho junto com o relator na CCT, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).
Maldonado e Bigonha defenderam a liberdade de exercício da profissão, uma vez que profissionais de outras áreas, como Medicina e Engenharia, atuam como colaboradores e desenvolvedores e ficariam proibidos de trabalhar na área de informática. Eles entregaram ao presidente da CCJ, senador Marco Maciel (DEM-PE), uma minuta de projeto de lei estabelecendo que "é livre em todo território nacional o exercício de qualquer atividade econômica, ofício ou profissão relacionada com a informática, independentemente de diploma de curso superior, comprovação de educação formal ou registro em conselhos de profissão".
O que se percebe claramente é que os parlamentares querem sim a regulamentação da profissão,o que não pode é existir um vácuo regulamentar.

Fontes:
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania - CCJ

PLS - PROJETO DE LEI DO SENADO, Nº 607 de 2007

adadigital

Software livre para um mundo melhor

9 de jul. de 2009

Google Chrome OS, perspectivas!


Todo mundo já sabe que o Google vai lançar um sistema operacional em 2010. Mas muitas questões surgem em nossa cabeça, afinal para cerca de 90% dos usuários de computadores espalhados pelo mundo só existe um tipo de sistema, que a maioria dos mortais alheios ao mundo da tecnologia e dos Geeks, pensa ser o próprio computador, algo parecido com a televisão ou o dvd da sala, onde o sujeito liga e tudo está lá pronto e funcionando e este sistema chama-se Windows.
A lei do menor esforço será o grande obstáculo para o Google Chrome OS.
Por que mudar de sistema operacional se o que estou usando cumpre facilmente todas as minhas necessidades? A questão é que as pessoas não se interessaram, pelo menos por aqui no Brasil e em outros países em desenvolvimento acredito, onde a grana para a sobrevivência é curta,escassa, ficar trocando de sistema operacional só porque é moda. As pessoas querem é simplesmente navegar, conversar através do msn, escrever seus textos e para isso sempre lembram do word, ver as famigeradas apresentações bonitinhas e emocionantes do power point, e por aí vai, com isso os aplicativos do windows e o próprio windows, não importa a versão, se tornou mais do que ele é, mais do que uma marca, se tornou um estilo de vida, coisa que o Google Chrome OS, não é. E o simples fato do Google Chrome OS ser diferente e minimalista pode assustar e afastar o usuário comum e as vendas não emplacarem, mesmo com o apoio de algumas industrias de hardware. Ou então pode acontecer o que se passa hoje com o linux, o pessoal compra e quando chega em casa descobre que não tem msn, word, powerpoint, internet explorer, emule, media player, e simplemente chama o técnico da esquina para formatar e instalar o windows prirated edition. Simples assim. Esta é a realidade cruel que penso e os executivos e investidores tem estar preparados, sem falar na reação da Microsoft que pode ser imprevisível e agressiva, afinal comvenhamos, em matéria de marketing eles são muito bons e de parcerias também, podendo assim limitar a expansão do Google Chrome OS.

O fato de ser gratuíto não acredito que vai converncer um grande número de usuários, se isto fosse um atrativo o Linux já teria deslanchado.

Também tenho minhas restrições quanto a cloud computing, computação em nuvem, ou seja, a idéia dos desenvolvedores do Google Chrome OS é que a partir da janela do seu navegador de internet, que será o deles claro, o Google Chrome que quase ninguém usa, o indivíduo possa acessar seus arquivos e aplicações favoritas (que estarão na "nuvem", on-line sempre!).
O sistema que rodará nos Netbooks, o Google Chrome OS, ou seja o navegador Google Chrome extendido a condição de sistema operacional, se tornará um sistema Operacional com uma interface simplificada que permitirá a execução de aplicações remotas de maneira mais prática. Só estão esquecendo de uma coisa, a conexão com a internet. Tudo muito maravilhoso, mas só vai dar certo com banda larga de verdade e com custo acesível, senão, além de ser obrigado a trocar de sistema operacional e de hardware o indivíduo deverá contratar um plano de banda larga, coisa que por aqui no Brasil é uma bandalheira e na maioria dos bairros ainda não tem, existe até casos absurdos de na mesma rua somente uma pessoa ter banda larga e o restante não, e a explicação disto é sempre a mesma: imposibilidade técnica. Nem vou citar os planos sem fio das operadoras de telefonia celular porque é desperdício, eles simplesmente não funcionam corretamente fora dos grandes centros urbanos, as vezes até mesmo o sinal do celular é ruim. Todo o serviço de telecomunicação deste país é ruim e extremamente caro, fora de realidade salarial da maioria das pessoas e a ANATEL não faz o dever de casa. Com todos estes obstáculos não acredito no sucesso do Google Chrome OS por aqui, claro que não será lançado tão cedo no Brasil, deve chegar por aqui no segundo semestre de 2011, como aconteceu com o iphone da Apple. Outra "software house" que não deve ficar parada vendo o Google Chrome OS fazer a festa e tentando abocanhar uma fatia do mercado de sistemas operacionais.

Alguns podem argumentar que eu estou enganado, porque com o Google Gears, poderemos manter as informações no computador, sem ter acesso á Internet. Então, mesmo que o indivíduo esteja sem conexão, poderá atualizar documentos, posteriormente eles serão automaticamente enviados para a "nuvem" assim que a conexão com a internet for restaurada. Entretanto, acredito que este tipo de coisa não vai de imediato, mas sim a longo prazo, agradar as pessoas, mesmo no meio técnico muita gente ainda não se sente confortável em depender 100% da conectividade com a web. Mesmo para trabalhar localmente teremos que ter aplicativos instalados no computador, em um HD tradicional ou memória flash, senão torna-se imposível atualizar os documentos offline, porque os aplicativos necessários estarão na nuvem, mas a nuvem estará dissipada e nós chupando dedo! Percebeu os obstáculos? E a coisa não para por aí, tem mais, muito mais. Continuemos.

Com qual empresas o Google está trabalhando para apoiar o Google Chrome OS?
A idéia é proporcionar uma extraordinária experiência ao usuário final. Entre outras, estas empresas incluem a Acer, Adobe, ASUS, Freescale, a Hewlett-Packard(HP), Lenovo, Qualcomm, Texas Instruments, e Toshiba. Tá faltando alguém? Também acho. E a Dell? ATI? Nvidia? A Intel também não está na lista!

Eu criei uma pequena lista com os obstáculos em relação ao hardware, são ítens que normalmente as pessoas gostam de ver funcionando imediatamente e com facilidade.

Outras perguntas que não querem calar:

1 - Minha Impressora multifuncional vai funcionar?
2 - Minha câmera vai ser reconhecida pelo Google Chrome OS?
3 - Meu celular/Smartphone/etc serão reconhecidos pelo Google Chrome OS?
4 - Vai ser possivel sincronizar minha TV Full HD com meu micro rodando este Google Chrome OS?
5 - Minha Placa de Rede vai funcionar neste Google Chrome OS?
6 - Meu modem adsl vai funcionar no Google Chrome OS?
7 - Meu modem para linha discada vai funcionar neste Google Chrome OS? (é, tem muita gente qua ainda usa discada pessoal,estamos no Brasil!!!)
8 - Minha WebCam vai funcionar nesteGoogle Chrome OS?
9 - Minha placa de vídeo vai funcionar neste Google Chrome OS? (nvidia e ati estão dispostas a investir neste OS?)
10 - O gerenciamento de energia do pc,laptop,netbook,etc vão funcionar neste Google Chrome OS?

Então pessoal, sinceramente eu não estou nem um pouco entusiasmado, sou fã do google e utilizo vários dos seus serviços, através do Linux,sou usuário do Linux desde 2004, mas sem parceiros de hardware, o Google Chrome OS não será nada! E com relação a isto a Microsoft e a Apple são experts no assunto. Vai ser difícil fazer frente a Microsoft e a Apple, que tem parcerias consagradas já faz mais de uma década. O ano de 2010 está às portas, a notícia é puro marketing, só isso, o Google está tentando atrair investidores e fabricantes para si causando um frenesi com a notícia, no mundo real, não significa muita coisa, as pessoas vão continuar acessando a web e a maioria com seu windows sem se preocupar com Google Chrome OS.
Em 2010 este sistema não estará pronto o suficiente e mesmo que esteja dependerá de boa conectividade disponível aos usuários e facilidade para plugar os periférios e funcionar facilmente senão o técnico e até as lojas que vão vender os Netbooks com Google Chrome OS, oferecerão para formatar o HD( vai ter um certo?) e instalar a versão alternativa do windows. Para a Apple talvez não incomode muito no início porque o público dela é fiel e exigente. Para o usuário de desktop do Brasil e do restante dos países ditos "em desenvolvimento", "Windows XP pirated edition" continuará sendo o mais utilizado por muito anos, infelizmente!

A sorte está lançada e apesar de liderar o mercado de buscas com 65% de participação em junho, o Google tem tentado incomodar a Microsoft já faz algum tempo. lançando um sistema operacional este será o quinto elemento nesta disputa, que inclui o pacote de produtividade online Google Apps – que não é mais “beta” ganhando melhorias para atrair usuários corporativos – contra o Microsoft Office, o sistema operacional open source Android para dispositivos móveis, que vem concorrendo com o Windows Mobile, o Gmail disputando com Hotmail e matando o Outlook com novas funções e o GTalk correndo atrás do MSN Messenger, líder absoluto dos comunicadores instantâneos.

A Microsoft terá de avançar lançando sem atrasos o Windows 7 e ainda apresentar o trabalho que tem sido feito sobre o "Azure”,o sistema operacional da Microsoft baseado na computação em nuvem. Também não pode bobear com a versão online do Office Web

O Azure e o Office Web poderão ser apresentados na próxima segunda-feira (13/7) durante o evento anual Worldwide Partner Conference, da Microsoft, em Nova Orleans, nos Estados Unidos, segundo rumores que circulam no mercado.

Para finalizar sinceramente esperamos que o Google Chrome OS seja um sucesso, desejo ver um dia o mercado de sistemas operacionais mais bem dividido, com Windows, OSX, Linux, Unix, BSDs, sem monopólios, cada um com sua fatia numa concorrência saudável que proporcionará um maior desenvolvimento tecnológico que beneficiará enormemente aos usuários comuns, as empresas, instituíções de ensino e pesquisa e aos governos.

3 de jul. de 2009

Exportar ODS para PDF

Tenho utilizado o OpenOffice/Broffice já faz alguns anos,desde 2003. Não me considero usuário avançado em suíte office[bb] mas para o tipo de uso que faço no cotidiano sempre consigo resolver os percalços que se encontra ao se utilizar uma suíte de escritório. A exceção fica por conta do Base, o gestor de banco de dados do OpenOffice/BrOffice que ainda deixa muito a desejar se comparado ao Access. O restante dos aplicativos são excelentes,acredito que aos poucos o Base vai evoluir e ficar mais usável.
O objetivo deste post é dar uma dica simples mas que eu me bati dois dias para descobrir,e desta vez o google não ajudou por que as respostas eram óbvias,a ajuda nativa do aplicativo[bb] ajudou menos ainda neste caso específico,eu sempre uso a documentação nativa e é assim que resolvo minhas dúvidas,mas quando precisei exportar minhas planilhas para pdf me deparei com um problema: Os gráficos e a própria planilha ficavam cortados,ou seja,o software não estava salvando cada planilha em uma página,o mesmo acontecia com os gráficos. fiquei muito irritado .
A solução foi simples . Observe.

1 - Vá em Formatar -> Páginas

2 - Na janela que se abrir clique na aba "Página"

3 - No campo "Formato do Papel" altere a largura para o tamanho desejado,eu coloquei 52,00cm e para altura coloquei 50,00cm. Utilizei estas medidas porque foram mais adequadas para mim,você pode utilizar a medida que achar melhor. Atente que no ítem "formato" que está ,logo acima de "largura" será automaticamente[bb] alterado para "usuário",siginificando que as medidas foram definidas pelo usuário, o padrão é A4.

4 - No campo "orientação' altere para "paisagem", o padrão é "retrato" que normalmente não serve para impressão de alguns tipos de planilhas por serem estas um pouco largas demais.

Vários outros ítens estão disponíveis nas abas desta janela para formatação das páginas você pode ir experimentando e ver o que cada coisa faz.

5 - Clique em ok.

6 - Vá em Arquivo -> Exportar como PDF . Uma nova janela se abrirá

7 - Mais uma vez várias opções estão disponíveis em campos e abas. Pode-se salvar apenas uma planilha,intervalos de planilhas ou todas de uma vez. Eu usei o padrão,não alterei nada,mas cada um sabe de suas necessidades.

8 - Clique em exportar,novamente outra janela vai se abrir,a aí que você vai dar um nome e escolher o local onde deseja salvar sua planilha convertida em .pdf, tudo pronto clica em salvar.

Para mim foi uma beleza,toda a planilha organizada em PDF,uma em cada página,com gráficos arrumados e tudo mais. Fiquei empolgado e até fiz uma capa para a planilha.
Vale lembrar que esta não é uma planilha profissional, os valores lógicamente são fictícios não se espantem e relembrando o objetivo do tópico que é mostrar como fica uma planilha convertida de .ods para .pdf . Espero ir me aperfeiçoando na construção de planilhas para uso pessoal,é uma verdadeira "meditação financeira" .

Abaixo algumas imagens:


Capa




Planilha1