Páginas

29 de jun. de 2009

Google Wave

Uma plataforma web[bb] ampla com várias funcionalidades e integrando serviços,foi divulgada pela Google durante a conferência "Google I/O", realizada no dia 28 de maio de 2009.
A idéia é unir e-mail, instant messaging, wiki e social networking[bb] num ambiente unificado facilitando a googlemania. Tudo isso independente de navegador de internet (Browser), ou sistema operacional (Linux,Windows,Osx,Unix,Bsd,etc). Um modelo de colaboração e comunicação na web. O que é a Onda?
A onda,Google Wave, junta conversa e documentos em uma mesma edição,as pessoas podem se comunicar e trabalhar em conjunto com texto, fotos, vídeos, mapas e muito mais,tudo ricamente formatado.




A onda,Google Wave, é compartilhamento[bb]. Qualquer participante pode responder em qualquer ponto da mensagem, editar o conteúdo e adicionar participantes em qualquer ponto do processo. É possível também reprodução do conteúdo, voltar para ver quem disse o quê e quando.
A onda é viva. Com transmissão ao vivo enquanto você digita, os participantes sobre uma onda podem ter conversas mais rápidas, ver edições e interagir com extensões em tempo real.

Algumas tecnologias-chave no Google Wave:

Real-time collaboration



Natural language tools



Extending Google Wave



Para saber mais

Google Wave API

História do Google Wave

Página Oficial


Sobre o Google Wave

Blog dos desenvolvedores do Google Wave


A onda,Google Wave, será lançada até o fim de 2009

26 de jun. de 2009

BrazilFW 3.0 - A Evolução

O BrazilFW foi basedo no antigo sistema de firewall e roteamento Coyote Linux. Se não estou enganado o projeto teve início em 2005 e continua sua caminhada com sucesso.
Atualmente está em desenvolvimento a versão 3.0 ,que continua com vários add-ons incluindo o SQUID. Várias atualizações e correções estão sendo realizadas pela competente equipe de desenvolvimento. A lista é longa, portanto o ideal é dar uma passada no site do projeto para ler com calma todos os ítens e conhecer melhor o projeto,caso queira usar é só fazer o donwload,não esqueça de participar do fórum e se possível contribuir com o projeto
Este é um projeto Brasileiro,sério e eficiente, com propósito profissional.


A powerful network security tool, easy, safe and totally free.


Esta versão já conta com tutorial em 03 idiomas ( pt-br , es, en-us).
As especificações técnicas do BrazilFW é longa mas podemos destacar alguns ítens:

Kernel 2.6.25.4
Hdparm: 8.9 (with sata support)
Madwifi: 0.9.4 (Drivers for atheros)
Mtools: 3.9.11 (support for syslinux)
Ndiswrapper: 1.52 (Windows XP drivers)
Stunnel: 4.23 (ssl support)
Wireless_tools: 0.29
Wpa_supplicant: 0.5.10 (wpa wireless)
Acesso seguro ao WebAdmin pelo protocolo SSL
Servidor Bind (DNS Server)
Squid-3.0.STABLE15
QOS
Sub-Redes
Load Balance (balanceamento de carga) integrado.
-Com qualquer tipo de Conexão (STATIC, PPPOE, DHCP e edge)
DHCP Server para rede e Sub-Redes
GSM
Novo Cálculo do conntrack automático:
-Com o novo cálculo, agora são possíveis 1.652 conexões aproximadamente por MB de memória RAM instalada.
Suporte a wireless em modo cliente
Email com suporte a ssl (gmail)
Amarração IP X MAC
DansGuardian - Ideal para uso em Redes Empresariais
WebAlizer para uso em Provedores

E por aí vai a lista,como mencionei,bem mais longa que esta acima e muito interessante. Não se esqueça que,apesar das boas notícias, esta ainda é uma versão em desenvolvimento.

O mínimo para se rodar o BFW 3.0 é um Pentium 233 MHZ com 128 MB de memória RAM (sem vídeo on-board,com vídeo on-board precisa de mais), mas recomenda-se pelo menos um "Pentium III 500 MHZ" com 256 MB de memória RAM.

Abaixo os links do projeto:

http://www.brazilfw.net.br

http://sourceforge.net/projects/brazilfw/

Tutorial da Versão 3.0 do BrazilFW

Dica do daniel.uramg postada no fórum:
Hospedando site no BFW com webmail grátis e sem propaganda

22 de jun. de 2009

Alterar label(rótulo) das partições

Esta é uma dica simples que eu usei para mudar o Label(rótulo) das partições que tenho no meu HD. Fiz o procedimento utilizando o Ubuntu.

Eventualmente quando alteramos algumas partições no HD deletando ou criando pode acontecer de esquecermos de dar um nome,um rótulo,para a partição,na pressa de criar/alterar este é um detalhe que pode passar despercebido, então depois do trabalho feito vemos que ficou aquele nome feio dado pelo sistema,para corrigir isso e inserir um rótulo na partição desejada é que resolvi criar este post simples mas útil.

Este é um procedimento feito através do terminal(Gnome)/konsole(KDE). Atualmente

Gparted possibilita a alteração através do modo gráfico facilmente. Outra opção bastante útil,não somente para este procedimento mas vários outros é o uso do live CD do Parted Magic

Inicialmente vamos identificar qual o sistema de arquivos da partição a ser alterada,digite:

colossos@ub904jj:~$ df -h -T

ou

colossos@ub904jj:~$ mount
O problema do mout é que vem um mounte de coisas escritas :) , o df -h -T é mais limpo para este objetivo.

A saída deste comando vai ser algo próximo disto:

Sist. Arq. Tipo Tam Usad Disp Uso% Montado em
/dev/sda3 ext4 99G 60G 35G 64% /
tmpfs tmpfs 944M 0 944M 0% /lib/init/rw
varrun tmpfs 944M 316K 943M 1% /var/run
varlock tmpfs 944M 0 944M 0% /var/lock
udev tmpfs 944M 156K 943M 1% /dev
tmpfs tmpfs 944M 0 944M 0% /dev/shm
lrm tmpfs 944M 2,4M 941M 1% /lib/modules/2.6.28-11-generic/volatile
/dev/sda5 ext3 51G 16G 33G 32% /media/Debian
/dev/sda6 ext3 51G 7,6G 41G 16% /media/Lxde
/dev/sda1 fuseblk 110G 65G 45G 59% /media/NTFS
/dev/sda7 reiserfs 55G 3,9G 51G 8% /media/Slackware
/dev/sda2 ext3 99G 7,2G 87G 8% /media/Mandriva

As linhas en negrito identificam as partições que interessam,no caso acima por exemplo a linha /dev/sda7 reiserfs 55G 3,9G 51G 8% /media/Slackware , significa, Dispositivo Tipo Tamanho-total Usado Disponível Uso% Montado em . Podemos perceber então que esta partição utiliza o sistema de arquivos reiserFS,portanto o programa para alterar o label desta partição será o reiserfstune,para alterar ficaria assim no terminal,como root:

reiserfstune -l label dispositivo

Traduzindo..

reiserfstune -l o_nome_que_eu_quero dispositivo

______________________________________

Partições EXT2/EXT3/EXT4

e2label dispositivo label

______________________________________

Partições NTFS

ntfslabel dispositivo label

______________________________________

Partições Fat16/Fat32

mlabel -i dispositivo :: label

______________________________________

Estes são os principais sistemas de arquivos os mais usados,tem outros que eu nunca usei,não vi necessidade,algumas pessoas usam,são:

Partições JFS

jfs_tune -L label dispositivo

Partições XFS

xfs_admin -L label dispositivo

______________________________________


Resumindo, abaixo a lista das partições e os programas utilizados
  • Em partições ReiserFS – reiserfstune
  • Em partições EXT2/EXT3/EXT4 – e2label
  • Em partições NTFS – ntfsprogs
  • Em partições FAT16/FAT32 – mtools
  • Em partições JFS – jfs_tune
  • Em partições XFS – xfs_admin
Depois da alteração do label(rótulo) dê um reboot

20 de jun. de 2009

Gumblar: “comprometimento massivo”, que deve ser levado a sério!

Fique bastante atento para a falsa sensação de segurança que normalmente sentimos quando estamos navegando na web calmamente...a grande rede tornou-se fortemente vulnerável e um pântano onde você pode se afundar,tornar-se um zumbi e o pior de tudo; Sem sequer suspeitar disso!

Malwares que adicionam códigos maliciosos construidos em javascript nas páginas de diversos sites espalhados pela grande rede,exploitando as aplicações e tornando tudo uma mar de pragas virtuais que não são detectadas facilmente.

Acesse o link abaixo e leia o artigo,muito útil.

Gumblar: “comprometimento massivo”, que deve ser levado a sério!

Outro do mesmo site:

Onda de malwares infesta 30.000 websites!

19 de jun. de 2009

Plugins para Rhythmbox

O Rhythmbox não é nenhuma novidade para quem usa o Linux,principalmente Gnome como WM. Player padrão do ambiente Gnome tem uma interface fácil de usar,limpa e simples,além disso é bastante estável. Algumas pessoas podem achar simples demais,porém o que acontece é que o software cumpre o que promete,ouvir e organizar suas músicas e ser ao mesmo tempo versátil. No quesito versatilidade me surpreendi esta semana ao encontrar na web plugins extras para o Rhythmbox que não são padrão ainda,mas vale a pena porque são muito legais,eu gostei e instalei, quem quiser é só ler o tópico.
A primeira coisa a se fazer é dar uma espiada na lista de plugins da página oficial do projeto:

http://live.gnome.org/RhythmboxPlugins/ThirdParty

Lá tem nada menos do que 24 plugins que não vem instalados por padrão,mas estão disponíveis. Mas atente para o fato de que são "Third Party Plugins for Rhythmbox" (Plugins de terceiros para Rhythmbox),portanto use por sua conta e risco. Você foi avisado! Penso que vale o risco,mas cada um sabe do que é melhor pra si.

Os que mais me chamaram atenção foram:

10 Band Equalizer

10 band equalizer for Rhythmbox.

Homepage

CDDB

The FreeDB mass-tagger.

Homepage

Compressor / Expander

Simple compressor/expander for Rhythmbox.

(Ainda não entendi direito pra que serve,mas tô usando :) )

Homepage

Desktop Art

Espetacular,adorei este !!!

Na página do desenvolvedor tem um screenshot! Necessita do compiz ativado para funcionar,pode ser apenas no modo normal,padrão no ubuntu.

This plugin shows album cover art for the current playing song in Rhythmbox on the desktop.

Homepage with screenshot - mailing list

Full Screen UI

Este vai impressionar qualquer um,é elegante vai ficar muito bom naquela Tv full HD com saída HDMI para o pc,é só colocar as músicas e deixar o fullscreen,lindo. Útil numa festa ou pequenas reuniões em casa para impressionar os amigos.

Allows you to enter a full screen mode with album art, simple play list functionality and a smooth look. Good for a parties.

Homepage with screen shot + instructions

Last Rhythm

Este plugin vai mostrar as recomendações de músicas conforme o seu gosto musical,é legal porque a gente passa a descobrir outros artistas ou grupos musicais,necessário ter uma conta no Lastfm

This plugin displays recommendations related to the current track you are listening.

Homepage

Tem outros,eu por enquanto estou usando somente estes. A instalação é fácil,abra o terminal e digite:

mkdir -p $HOME/.gnome2/rhythmbox/plugins/
cd $HOME/.gnome2/rhythmbox/plugins/
svn co https://svn.usrportage.de/lastrhythm/tr unk/
(este terceiro comando deve ser digitado dentro da pasta plugins,por isso no segundo comando tem o cd antes,que é para acessar a pasta,o endereço svn muda conforme o plugin,necessário instalar o subversion,não se assuste ele é pequeno,340 kb de download e basta um apt-get install subversion para instalar)

Não tenha medo, alguns são download simples, clicar, baixar, descompactar e copiar e colar na pasta plugins, em $HOME/.gnome2/rhythmbox/plugins/, ou seja em um diretório oculto na sua home, para acessar pastas ocultas digite ctrl+h no gnome. No site de cada plugin tem as instruções de instalação, em inglês mas fácil de executar. O plugin do lastfm o desenvolvedor recomenda a instalação em /usr/lib/rhythmbox/plugins/, eu fiz diferente e instalei conforme os outros em $HOME/.gnome2/rhythmbox/plugins/, funcionou tranquilamente.

Agora uma screen com Desktop Art Rhythmbox para se ter uma pequena idéia:


Outra com o plugin last Rhythm e o plugin Full Screen UI disponível no botão na barra de ferramentas ao lado do botão gravar.


Por enquanto é isso,se eu encontrar algo diferente e interessante no mundo Linux posto aqui. Divirtam-se! Ops,já ia esquecendo...não esqueça de ir em editar >> plugins, no Rhythmbox depois de instalar os que desejar e ativar os plugins clicando na box ao lado,precisa reiniciar o Rhythmbox depois que instalar os plugins senão eles não vão aparecer na lista de plugins disponíveis.

5 de jun. de 2009

Um pouco sobre permissões no Linux

O método de permissão de acesso no GNU/Linux visa proteger os arquivos do uso indevido por pessoas ou programas não autorizados. Temos que ter em mente o ambiente corporativo para compreender a necessidade das permissões, onde uma grande quantidade de pessoas estão acessando a rede, interna e externa, e os arquivos nela contidos e estes, sem as permissões adequadas, podem ser alterados ou excluídos e o que você está fazendo ou guardando, documentos sigilosos da empresa, projetos específicos de um departamento, etc, por exemplo, ficariam expostos. Portanto não devemos pensar apenas em nosso desktop de casa, que mesmo assim deve ser mantido em segurança porque normalmente está participando numa rede muito mais perigosa, a internet

O sistema GNU/Linux é multiusuário e multitarefa,significando isso que muitas pessoas podem acessar e trabalhar no mesmo computador simultaneamente. Esta facilidade revela a necessidade de um mecanismo de controle que permita aos usuários compartilhar e proteger arquivos quando necessário. A ferramenta adequada que se desenvolveu no ambiente Linux para isso são as permissões embutidas no sistema de arquivos .

Entender o sistema de permissão do GNU/linux não é muito simples, mas com um pouco de paciência e atenção compreende-se facilmente. Então vamos lá.

Basicamente, o método de permissões GNU/Linux determina que cada arquivo no sistema pertence a um usuário relacionado a um grupo e cada arquivo tem um conjunto de nove caracteres que controlam o acesso de leitura,escrita,execução. A coisa não para por aí,tem mais caracteres que poderíamos chamar de chaves lógicas,mas ficam pra outro artigo porque o assunto é um tanto complexo para ser abordado por completo num artigo deste tipo.

As permissões dos arquivos são especificadas por Dono, Grupo, Outros.

Dono > A pesssoa que criou o arquivo e que é o proprietário. O Dono tem permissão para alterar como quiser o arquivo,inclusive as permissões. É o mesmo usuário que entrou no sistema. Somente se aplicam ao dono do arquivo as permissões de acesso. A identificação do dono também é chamada de user id (UID). Digite no terminal/konsole o comando id e você terá a ID do usuário e o do grupo,o comando id sozinho retorna o usuário atual. Para saber mais sobre o comando id digite man id no terminal/konsole e veja as opções.
A identificação de usuário e o nome do grupo que pertence são armazenadas respectivamente nos arquivos /etc/passwd e /etc/group. Estes são arquivos textos comuns e podem ser editados em qualquer editor de texto, mas tenha cuidado.

Grupo > O recurso de grupo foi criado pela necessidade de permitir que vários usuários diferentes tivessem acesso a um mesmo arquivo, e não somente o dono do arquivo,isto é muito útil particularmente em ambiente de produção,corporativo e também na sua rede doméstica. Simplificando,diferentes arquivos de diferentes donos podem fazer parte de um mesmo grupo e cada usuário pode fazer parte de vários grupos,mas um arquivo somente pode fazer parte de um grupo por vez. A função central dos grupos é proporcionar um ambiente colaborativo.

Outros > Este tipo de usuário não é o dono do arquivo não é membro do grupo relacionado ao arquivo.

Os arquivos em um sistema Linux possuem trê chaves de permissões para cada atributo citado acima ( Dono ,Grupo ,Outros) fazendo um total de nove chaves, as permissões são definidas com um número gerado a partir de um número binário com equivalente em decimal, sendo na verdade uma notação octal, e ainda uma representação simbólica através de letras do alfabeto .

Forma simbólica:

r - Permissão de leitura (read)
w - Permissão de escrita (write)
x - Permissão de execução (execution)

Ex: rwx rwx rwx
Ex: rw- rw- rw-
Ex: rwx --- ---

Forma Binária:

Ex: 111 111 111
Ex: 110 110 110
Ex: 111 000 000

Forma Octal:

Ex: 7 7 7
Ex: 666
Ex: 700

Outro detalhe importante é que antes das permissões propriamente ditas ainda existe um caracter que identifica o tipo de arquivo, totalizando então dez caracteres e não apenas nove.
O sistema Linux representa tudo como arquivo, daí a necessidade de se dividir os arquivos em tipos específicos. Temos então os sete tipos de arquivos existentes no Linux. O primeiro caracter sempre vai identificar o tipo de arquivo.
São eles:

  • - arquivos comuns ( textos,dados,binários)
  • d Diretórios ( As pastas que contém outros arquivos)
  • c Dispositivos de caracteres (arquivos que representam dispositivos físicos -hardware- que podem ser acessados seqüencialmente, como portas paralelas e/ou seriais. Na verdade, são uma subdivisão dos device files -arquivos de dispositivos)
  • b Dispositivos de bloco (arquivos que representam dispositivos físicos que podem ser acessados em blocos de bytes, como o HD. Assim como os arquivos do tipo caractere, são uma subdivisão dos arquivos de dispositivos)
  • s Sockets (arquivos utilizados para comunicação entre processos)
  • l Links (arquivos que fazem referência a outros arquivos dentro do sistema de arquivos. São subdivididos em hard (diretos) e soft (simbólicos) links)
  • p Pipes (arquivos utilizados para a comunicação entre processos)
Em um terminal/konsole digite o comando abaixo para ter uma idéia de como fica a coisa na tela:
colossos@ub904jj:~/Desktop$
drwxr-xr-x 3 colossos colossos 4096 2009-06-16 18:50 .
drwxr-xr-x 126 colossos colossos 4096 2009-06-16 15:49 ..
drwxr-xr-x 3 colossos colossos 4096 2009-06-16 18:50 C
-rw-r--r-- 1 colossos colossos 36617 2009-04-24 14:59 machine-update

Observe que a letra de em drwxr-xr-x 2 colossos colossos 4096 2009-06-16 18:50 C nos mostra que é um diretório, depois vem as permissões,o 3 é a quantidade de arquivos dentro do diretório, o 4096 é o tamanho em bytes,data e hora de criação a alteração, por último o nome do arquivo.
O arquivo seguinte inicia com um - ,que mostar ser um arquivo comum. Então conformo arquivo muda outra letra será encontrada conforme as explicações acima

Para manipular as permissões em um sistema Linux geralmente usamos o terminal/konsole, pode ser feito pela interface gráfica mas isso complica mais do que ajuda. Então usaremos alguns comandos simples e fáceis de guardar. Antes porém é bom esclarecer que normalmente nos tutoriais disponíveis pela web ou em fóruns geralmente a notação usada para alterar as permissões será octal, por ser mais flexível. Com ela é possível especificar diretamente a permissão do Dono, Grupo, Outros ao invés de gerenciar as permissões de cada um separadamente. Para simplificar usaremos uma tabela .

1 = Permissão de execução (x)
2 = Permissão de escrita (w)
4 = Permissão de leitura (r)

E o restante dos números (0,3,5,6,7),afinal a notação é octal, ou seja um conjunto de oito números,de 1 até 8? É simples,basta somar.

Apenas permissão de execução use 1
Apenas permissão de escrita use 2
Apenas permissão de leitura use 4
Apenas permissão de execução/escrita, use 3 (equivale a 1+2 - Executar+Escrever)
Apenas permissão de leitura/execução, use 5 (equivale a 1+4 - Executar+Ler)
Apenas permissão de leitura/escrita, use 6 (equivale a 2+4 - Escrever+Ler)
Permissão de execução,escrita,leitura simultaneamente, use 7 (equivale a 1+2+4)
Nenhuma permissão, use 0 (zero)

Voltemos ao nosso exemplo do arquivo:
drwxr-xr-x 2 colossos colossos 4096 2009-06-16 18:50 C

É um diretório (letra d no início) o Dono tem permissão de leitura,escrita,execução sendo 4+2+1= 7 em octal, o Grupo tem permissão de leitura e execução(neste caso,executar é acessar o arquivo) sendo 4+1= 5 em octal, os Outros tem permissão de leitura e execução sendo também 4+1= 5 em octal. A notação completa em octal é 755.

O outro arquivo:
-rw-r--r-- 1 colossos colossos 36617 2009-04-24 14:59 machine-update

É um arquivo comum ( - no início) o Dono tem permissão de leitura e escrita 4+2= 6, o Grupo tem apenas permissão de leitura 4, os Outros tem igualmente apenas permissão de leitura 4. Em octal fica 644.

Com os exemplos ficou mais fácil entender certo? Basta memorizar o que significa 1,2,4 apenas , o restante é aritmética simples. Agora sim vamos alterar as permissões com os tais comandos simples. O primeiro deles é o:

chmod : Altera as permissões de acesso a arquivos e diretórios. Não altera as permissões de links simbólicos, mas as permissões dos arquivos que ele aponta. Sintaxe:

chmod [opções]

  • Opção Descrição
  • -c Exibe informações sobre os arquivos alterados.
  • -f Não imprime mensagens de erro.
  • -R Recursivo. Altera o modo de acesso de todos os arquivos e sub-diretórios abaixo do especificado.
  • -v Descreve, detalhadamente, as alterações de atributos.
O pode ser simbólico ou absoluto.

Modo simbólico:
lista de expressões com a sintaxe , separadas por vírgula.


u Usuário
g Grupo
o Outros
a Todos (all).


+ Adiciona permissões às existentes.
- Retira a permissão das existentes.
= Altera as permissões do arquivo para as especificadas.


r Permissão para leitura.
w Permissão para escrita.
x Permissão para execução.

Modo absoluto:
Definido com a sintaxe , onde o é opcional - se omitido, assume o valor 0 (zero,nenhum atributo ligado) por default. Não falarei sobre este atributo especial aqui.

0 Nenhuma permissão.
1 Permissão para execução.
2 Permissão para escrita.
3 Permissão para escrita e execução.
4 Permissão para leitura.
5 Permissão para leitura e execução.
6 Permissão para leitura e escrita.
7 Permissão para leitura, execução e escrita.

Exemplos:

$ chmod u+x arquivo.txt
Adiciona permissão de execução pelo dono ao arquivo

Exemplo de modo simbólico
$ chmod u+wx,g-w,o=r arquivo.txt
Adiciona permissão de escrita e execução para o dono, retira permissão de escrita para o grupo e, para os outros usuários permite apenas leitura

Exemplos do modo absoluto
$ chmod 750 script.sh
Permissão de leitura, escrita e execução para o dono, leitura e execução para o grupo e nenhuma permissão aos outros usuários.

$ chmod 744 script.sh
Permissão de leitura,escrita e execução para o dono,e apenas leitura para o grupo e os outros

Outro comando utilizado é o chown.

chown
: Muda o dono de um arquivo e o grupo de arquivos. Sintaxe:

chown [opções]

Opção Descrição
-c Exibe informações sobre os arquivos modificados.
-f Não imprime mensagens de erro.
-h Afeta os links simbólicos e não os arquivos referidos por ele
-R Recursivo. Muda o grupo de todos os arquivos e sub-diretórios abaixo do especificado.
-v Descreve, detalhadamente, as alterações de atributos.

Exemplos

$ chown fulano arquivo.txt

Altera o dono do arquivo.

$ chown fulano.developer arquivo.txt

Altera o dono e o grupo do arquivo.

O terceiro comando utilizado é o chgrp.

chgrp: Muda o grupo de um arquivo. Sintaxe

chgrp [opções]

Opção Descrição
-c Exibe informações sobre os arquivos modificados.
-f Não imprime mensagens de erro.
-h Afeta os links simbólicos e não os arquivos referidos por ele
-R Recursivo. Muda o grupo de todos os arquivos e subdiretórios abaixo do especificado.
-v Descreve, detalhadamente, as alterações de atributos.


Exemplos

$ chgrp developer web

Muda o grupo do arquivo developer para web.

A compreensão plena das permissões no sistema linux não fica somente nisso,faltou escrever sobre outros atributos como bit setuid,bit setgid,bit sticky,umask,atributo especial,mas fica pra outro artigo. Boa leitura.

Fontes consultadas:
Linux Guia Prático - Carlos Morimoto - Ed. Meridional - 2009
Comandos Linux - Roberto G. A. Veiga - Novatec - 2004
Bash - Joel Saade - Novatec - 2001
Shell Script Profissional - Aurelio M. Jargas - Novatec - 2008
Programação Shell Linux Julio Cezar Neves - Brasport - 5ª ed. 2005
FocaLinux
Viva o Linux
Wikipedia

Ubuntupedia