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27 de nov. de 2006

Computador para Todos reduz pirataria


Semana passada ( de 20/11/2006 a 24/11/2006) observamos vários sites de notícias reproduzirem a informação de que o projeto de inclusão digital do governo federal "Computador para todos"que vem com o sistema operacional Linux instalado, não estaria bem das pernas por não vir com o sisteama operacional dominante instalado por padrão neste tipo de computador.Isto estaria acontecendo porque as pessoas que estão adquirindo o "Computador para todos" estaria trocando a Linux,totalmente legalizado,por uma cópia pirata do sistema operacional dominante.Para o leitor comum que não tem informações completas e neutras sobre a questão acaba ficando confuso e sem saber o que fazer de fato para se posicionar ante a confusão gerada pela instituíção,no caso a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes),que provocou tal confusão baseada numa pesquisa no mínimo duvidosa. Vale lembrar que a ABES apesar de ser brasileira é formada por empresas estrangeiras,entre elas a microsoft,que vem criticando o programa desde o início,o que é perfeitamente compreensível,dado que o sistema escolhido não é o deles,e sim software livre.
O assunto é importante e lendo o artigo do Rafael Evangelista,na coluna zona de combate na Dicas-L considerei a explicação dele muito boa e esclarecedora,então entrei em contato por email com ele e fui autorizado a reproduzir na íntegra o conteúdo do artigo,contribuíndo assim com a divulgação correta da questão.Boa Leitura.

Computador para Todos reduz pirataria

Por Rafael Evangelista

No último dia 21, circularam fortemente pelos veículos de comunicação dados de uma pesquisa encomendada pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) ao instituto Ipsos. O objetivo era avaliar o programa Computador para Todos, do governo federal. A Abes, que é brasileira no nome, é uma associação formada também por empresas estrangeiras, entre elas a Microsoft e tem feito, desde o início, críticas ao programa.

O Computador para Todos oferece redução de impostos e boas condições de financiamento para facilitar a compra de PCs pela classe C. Uma das exigências feitas aos fabricantes, que ganham com a redução dos impostos, é que esses computadores sejam vendidos somente com softwares livres. A Abes é contra essa exigência e tem afirmado que cabe ao comprador o "direito de escolha" do sistema operacional e aplicativos. A Microsoft chegou a oferecer o seu Windows Starter Edition, aquela versão bastante limitada do sistema, que abre no máximo três aplicativos simultaneamente.

De uma maneira geral, o que a imprensa destacou foi que 73% dos entrevistados afirmaram que trocaram o sistema operacional livre pelo Windows da Microsoft. O título das matérias não variou quase nada, foi de dizer que "Usuários do Computador para Todos trocam Linux por Windows" (Estadão) a "Computador para Todos: 73% trocam Linux por Windows" (IDGNow), passando por "Pirata domina programa de inclusão" (Gazeta Mercantil/InvestNews). No corpo das matérias, quase invariavelmente apareceram declarações do presidente da Abes, Jorge Sukarie, afirmando que o programa priva os usuários de opções. A declaração mais repetida nas matérias derivou ou foi transcrita literalmente de um comunicado do presidente da Abes: "A Abes, em diversas oportunidades, já havia se manifestado no sentido de que a oferta de uma solução única, cerceando a liberdade de escolha do sistema operacional por parte do usuário do programa Computador para Todos, acabaria induzindo e estimulando o consumidor ao grave crime de pirataria de software, cujas penas estão previstas pela legislação federal".

Observando-se as matérias e a pesquisa original, publicada no site da Abes (http://www.abes.org.br/computadorparatodos.pdf), é possível fazer alguns comentários sobre as características da circulação da informação jornalística e sobre a força de alguns atores na promoção de uma determinada leitura dos dados. Não que os dados divulgados não comportem as interpretações que foram divulgadas, mas muita coisa interessante ficou de fora e há a predominância de uma determinada leitura, a da Abes, que é reproduzida em diversas matérias. O resultado são vários artigos tecnicamente corretos - alguns amplos, ouvindo também fontes do governo e empresariais, o popular "outro lado" - só que todos mais ou menos iguais.

Ao que parece, funcionou mais ou menos assim: a Abes divulgou a pesquisa e um comunicado, dizendo que os resultados mostravam que o Computador para Todos com software livre levava à pirataria - praticamente um "eu te disse". Ninguém procurou olhar a pesquisa com mais atenção, buscando outro ponto de vista que não o da indústria. Os entrevistados, por sua vez, muito provavelmente pegos de surpresa, também não conseguiram - ou não tiveram chance - de questionar a visão da Abes. Depois de espalhada as primeiras matérias pelos veículos principais, outros apenas parafrasearam o que foi divulgado.

Há vários fatores que levam a essa dinâmica da notícia pasteurizada e que responde ao interesse de alguns poucos: as redações estão enxutas demais; o jornalista é obrigado a produzir muito e em pouco tempo; é mais fácil seguir a visão de um grande anunciante (ou de uma associação deles) do que buscar um ponto de vista alternativo; as assessorias de imprensa são fortes e entregam releases que são matérias praticamente prontas; entre outros. A tudo isso, soma-se o mito de que, ao jornalista, cabe somente ouvir os "dois lados" que sua missão está cumprida, foi produzida uma matéria "imparcial". Porém, dessa forma, a análise e a reflexão, que servem para basear a abordagem e o recorte a serem dados ao fato noticiado, ficam à cargo de quem emitiu o release. Tentando ser "neutro", o jornalista acaba por reproduzir uma interpretação dominante.

Sucesso ou fracasso?

Então vejamos os dados do levantamento encomendado pela Abes. Em primeiro lugar, é preciso falar do método de pesquisa utilizado. Foram realizadas 502 entrevistas por telefone e os entrevistados foram divididos em dois grupos: os responsáveis pela compra e os principais usuários da máquina adquirida. Cada entrevista levou, em média, 25 minutos. Apenas os estados do Paraná e de São Paulo foram objeto da pesquisa - e o relatório não informa a quantidade de entrevistados em cada um. Isso significa dizer que os dados não podem ser extrapolados diretamente para o resto do país, embora sejam indicativos de um processo geral. A margem de erro é de 4,3 pontos, para cima ou para baixo.

Dos entrevistados, 86% afirmaram ser esse o primeiro computador da casa. Do total, a maioria pertence às classes C (56,4%) e D (13,3%), público-alvo do programa, e poucos (dois entrevistados, 0,4%) à classe E. O restante pertence às classes B e A.

É interessante notar que os dois atrativos principais declarados para a compra foram as condições de parcelamento e o preço do produto. Apenas um dos entrevistados declarou ter comprado à vista. Em quinto lugar foi declarado o sistema operacional GNU/Linux pré-instalado como chamariz para a aquisição do produto.

O dado mais explorado da pesquisa foi lido de modo superficial, dando origem à idéia equivocada de que o programa incentiva a pirataria. Dos entrevistados, 73% afirmaram ter substituído o sistema livre por Windows. Porém, destes, somente 1% declarou ter pago mais de R$ 150 pelo sistema. Assumindo-se, como na pesquisa, que um Windows custa pelo menos R$ 400 reais, é evidente que trata-se de uma cópia ilegal. No entanto, isso não significa que é o programa que está levando as pessoas a cometerem a ilegalidade. Na verdade, o Computador para Todos está fazendo com que 30% da pirataria seja evitada, pelo uso de sistemas livres.

Para uma população que tem, de acordo com a pesquisa, renda familiar média entre R$ 2500 (classes A e B) e R$ 1150 (classe C), um sistema de computador que custa, pelado, sem os aplicativos mínimos, R$ 400 não é uma opção. No programa, o GNU/Linux concorre com um sistema que, na prática, ou é gratuito ou custa muito pouco, já que é obtido ilegalmente. E, some-se a isso, o fato de o Windows ser amplamente disseminado e contar com uma rede ativa de "técnicos informais". Dos entrevistados, 18% trocaram de sistema usando serviços da própria loja em que o computador foi vendido, ou seja, o próprio vendedor foi até à casa do comprador e instalou o sistema ilegal.

O Computador para Todos é um programa com deficiências. A principal delas talvez seja a má qualidade de algumas distribuições livres que equipam as máquinas e de parte do suporte técnico oferecido. Mas dizer que o programa é ruim está muito longe da realidade. Ninguém bateu nessa tecla, mas a primeira conclusão destacada na pesquisa Ipsos é que "Computador para Todos tem atingido seus objetivos gerais de incentivo à venda de computadores para a população menos favorecida, através da redução do seu preço primário e da facilidade das condições de pagamento do computador. O programa, de fato, tem atingido a classe C, o público-alvo do programa.".

Calcula-se que tenham sido vendidas, só no início deste semestre, 256 mil máquinas pelo programa. Se imaginarmos que 30% continuam usando GNU/Linux são quase 80 mil computadores por semestre que passam a usar sistemas livres. É um número alto, que contribui para diminuir a diferença entre os sistemas proprietários e livres. Historicamente os sistemas livres nunca corresponderam a mais de 10% dos sistemas instalados. De acordo com outra pesquisa recente, divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (http://www.nic.br/indicadores/usuarios/tic/2006/rel-geral-04.htm), somente 1,45% dos desktops brasileiros são equipados com GNU/Linux. E essa pesquisa mostra outro dado interessante, que a maior porcentagem de uso está na classe C (1,95%), e a menor na classe A (0,18%).

O uso ilegal de sistemas deve sim ser combatido. No entanto, não cabe ao governo ajudar a distribuir ou oferecer facilidades a um produto que já monopoliza o mercado. Principalmente porque já existe uma alternativa de qualidade, que funciona muito bem, e que institui um sistema de circulação de bens intangíveis muito mais ético e solidário, o software livre. Tendo o computador em mãos, cabe ao consumidor decidir se quer continuar usando o sistema livre ou se quer obter uma licença proprietária a preços exorbitantes. O governo deve fiscalizar e punir as cópias ilegais, mas não pode emperrar ou encarecer um programa de inclusão digital só porque uma empresa quer. Esse programa, inclusive, dá acesso único às funcionalidades do computador, pois inclui não só o sistema operacional, mas também um conjunto grande de aplicativos e seus códigos, livres. Se as máquinas fossem distribuídas somente com o sistema operacional, sem os aplicativos, aí sim haveria incentivo à pirataria, não do Windows, mas dos aplicativos proprietários.

Além do mais, a possibilidade de a Microsoft integrar o programa nunca esteve fechada. Basta oferecer seus softwares com uma licença livre.


Sobre o autor

Rafael Evangelista é cientista social e linguista. Sua dissertação de mestrado tem o título Política e linguagem nos debates sobre o software livre. É editor-chefe da revista ComCiência e faz parte de algumas iniciativas em defesa do software livre como Rede Livre, Hipatia e CoberturaWiki.


Links úteis:

http://www.softwarelivre.rj.gov.br/

http://www.suportelivre.org/

http://twiki.softwarelivre.org/

http://br.tldp.org/

http://codigolivre.org.br/

http://www.onlinux.com.br/dicas/lnag/

http://www.lpibrasil.com.br/

http://focalinux.cipsga.org.br/

http://www.rau-tu.unicamp.br/linux/

http://www.devin.com.br/eitch/tlm4/


23 de nov. de 2006

BASH – Bourne-Again Shell - De usuário para usuário





Tentarei fornecer alguma noção básica sobre a utilização do poderoso BASH,o terminal de linha de comandos do linux.Este artigo serve apenas para estimular o leitor a ir em busca de informação mais completa a fim de ter um controle maior sobre seu sistema operacional.Considere este um bate-papo de usuário para usuário que tem seu linux instalado em casa e muitas vezes precisa “se virar sozinho”.O objetivo é eliminar a idéia de bicho-papão que se tem da linha de comandos,tentando mostrar sua utilidade e simplicidade.
Existem vários tipos de shell que são : Csh (C Shell),Tcsh(Tenex/Tops C Shell),Ksh (Korn Shell),Sh (Bourne Shell) e o citado acima,Bash (Bourne-Again Shell),este último geralmente o padrão no linux.
Existem duas formas básicas de acessar o shell,a forma tradicional é o que se chama “shell puro” e para saber como ele é tecle ctrl+alt+F1 e veja o que vai acontecer,não se assuste,para retornar ao modo gráfico simplesmente digite startx .
O usuário pode acessar,usar,vários terminais virtuais (console,shell) simultaneamente conforme descrito no Guia Foca Linux “2.2 Terminal Virtual (console)”.
“Terminal (ou console) é o teclado e tela conectados em seu computador. O GNU/Linux faz uso de sua característica multi-usuária usando os "terminais virtuais". Um terminal virtual é uma segunda seção de trabalho completamente independente de outras, que pode ser acessada no computador local ou remotamente via telnet, rsh, rlogin, etc.
No GNU/Linux, em modo texto, você pode acessar outros terminais virtuais segurando a tecla ALT e pressionando F1 a F6. Cada tecla de função corresponde a um número de terminal do 1 ao 6 (o sétimo é usado por padrão pelo ambiente gráfico X). O GNU/Linux possui mais de 63 terminais virtuais, mas apenas 6 estão disponíveis inicialmente por motivos de economia de memória RAM (cada terminal virtual ocupa aproximadamente 350 Kb de memória RAM, desative a quantidade que não estiver usando para liberar memória RAM para uso de outros programas!) .
Se estiver usando o modo gráfico, você deve segurar CTRL+ ALT enquanto pressiona uma tela de F1 a F6.
Um exemplo prático: Se você estiver usando o sistema no Terminal 1 com o nome "joao" e desejar entrar como "root" para instalar algum programa, segure ALT enquanto pressiona para abrir o segundo terminal virtual e faça o login como "root". Será aberta uma nova seção para o usuário "root" e você poderá retornar a hora que quiser para o primeiro terminal pressionando ALT+F1”.
Em algumas distribuíções é possível que você não consiga retornar ao modo gráfic
o apenas dando um startx,caso aconteça não fique apavorado(a) apenas digite alguns comandos a mais,assim :

/etc/init.d/gdm stop (para gnome)
/etc/init.d/kdm stop (para kde)

Talvez seja necessário usar privilégios de root para fazer isto.Logo após o enter vai aparecer uma mensagem dizendo que o kdm ou gdm foi desativado.Então,aí sim,digite o startx.Se mesmo assim não der certo use o famoso crtl+alt+del,isto vai reiniciar o sistema e tudo volta ao lugar.

Outro detalhe importante que algumas distribuíções não permitem fazer é o login em modo gráfico como root,e estão certas,afinal logar como root é sempre um risco,mas em algumas situações talvez seja necessário fazer isso,resolver o que se pretende rapidamente e depois voltar como usuário comum.Uma forma de fazer é assim:

ctrl + alt + F1 para entrar em modo texto
login como usuario normal
sudo su para virar root ( em algumas é su + senha)
/etc/init.d/gdm stop para desativar o gdm e X ou
/etc/init.d/kdm stop para desativar o kdm e X
startx para iniciar o gnome ou kde como root dependendo de qual é o default.

Usuários do slackware não precisam destas instruções porque o default do sistema é o login em modo texto,o usuário tem a liberdade de escolher se vai logar como usuário comum ou root.
A estrutura do sistema operacional pode ser dividida em três níveis : O kernel,o Shell(terminal virtual,console) e as ferramentas e aplicativos.
Atualmente quando falamos em interface de usuário pensamos logo em tela gŕafica com botões,ícones,barras e links para interagirmos com o computador,mas o verdadeiro poder de uso de um sistema operacional é em modo texto e no linux isso é uma verdade e frequentemente uma necessidade se a pessoa quer saber realmente como as coisas funcionam.Finalmente,no linux o Shell é a interface mais simples entre o ser humano e o computador,técnicamente falando o shell é o interpretador de comandos.O trabalho dele é analisar o texto digitado,os comandos digitados,e executá-los produzindo algum tipo de resultado.É a ferramenta que nos possibilita comunicar com o kernel (núcleo) do sistema operacional.

Outra detalhe importante é saber identificar quando se está como root ou usuário comum no shell.fazemos isso observando os caracteres :

~$ significa vocẽ está como usuário comum ( com privilégios limitados,mas suficientes para tarefas comuns,rotineiras e sem condições de danificar o sistema)

~# significa que vocẽ está como root (que é o administrador todo-poderoso,podendo até destruir o sistema inteiro,porque tem-se acesso a todos os arquivos críticos do sistema com ampla permissão de leitura,escrita e execução ) .
Outro detalhe igualmente interessante de saber é o que siginifica os caracteres que aparecem antes do cursor,o formato do prompt de comandos padrão do Bash,que tem a seguinte sintaxe :

\u@\h:\w\$

Sendo,

O \u é para o nome do usuário,o \h é para o nome do sistema (hostname),o \w é o diretório atual.Por exemplo :

usuário@ubuntu:~$ ( o til representa o diretório /home)

É possível alterar o nome do hostname,existe um comando para fazer isso,chamado de hostname,sua sintaxe é:

hostname [nome]

Onde [nome] é o nome a ser atribuído ao host local,preferêncialmente em letras minúsculas e evitando usar os caracteres especiais(você foi avisado!).Caso omitido e nenhuma opção passada hostname retornará o nome do host tal qual obtido pela função gethostname().Para saber quais as opções disponíveis para o comando hostname digite:

~$ info hostname

Outra coisa interessante é saber qual shell está instalado e que fica disponível logo que o usuário faz o login,para saber digite no terminal:

~$ echo $SHELL
Se for o bash a resposta será

/bin/bash

Precisamos estar atentos para um detalhe importante no mundo linux,quando digitamos os comandos no terminal,porque existe diferenças entre maiúsculas e minúsculas,sendo isto técnicamente chamdo de case sensitive,ou seja cd é diferente de CD,mv difere de MV,arquivo difere de ARQUIVO e assim por diante,portanto muito cuidado quando digitar comandos.

Para sair do shell ou encerrar a sessão,use os comandos:

~$ exit ( este encerra apenas o shell em uso )

~$ logout (encerra a sessão do usuário)

Os especialistas recomendam utilizar preferencialmente o exit porque pode acontecer que o usuário tenha invocado um shell a partir do outro.

Quando estamos no modo texto ou linha de comando no linux temos uma diversidade enorme de comandos a nossa disposição para usar .Após digtarmos um comando qualquer sempre teclamos enter e a informação é examinada pelo interpretador de comandos (shell,terminal virtual,console ) e logo em seguida repassados para o linux (kernel) que então executa a ação desejada ou retorna uma mensagem de erro.A sintaxe comumente usada pelos comandos é esta:
$ comando [opções] [argumentos]

Outra coisa legal de saber é como usar a ajuda do sistema estando no shell,ou seja a ajuda nativa do sistema. Vamos lá.

No terminal é só digitar :

~$ Help

A saída do comando é esta ( aqui está em português porque eu instalaei os arquivos de tradução,mas normalmente estará em inglês mesmo):

~$ help
GNU bash, version 3.1.17(1)-release (i486-pc-linux-gnu)
Esses comandos do shell são definidos internamente. Digite `help' para ver essa lista.
Digite `help nome' para saber mais sobre a função `nome'.
Use `info bash' para saber mais sobre shell em geral.
Use `man -k' ou `info' para saber mais sobre comandos que não estão nessa lista.


Um asterísco (*) próximo ao nome significa que o comando está desabilitado.
.....

Depois deste texto acima vem uma lista de comandos internos do shell .
Segundo nosso guru de shell Julio Cézar Neves,em seu livro “Programação shell linux” na página 06,na 5ª edição explica o seguinte :

“O comando help é utilizado para mostrar informações gerais dos built-ins do shell ( chama-se built-ins os comandos que são incorporados ao shell,isto é,não são instruções autônomas como o who,por exemplo.São comandos cujos códigos se encontram incorporados ao código do shell).Este comando é muito útil para novos usuários.”

Outra explicação muito boa nos é oferecida pelo Guia Focalinux,deste jeito,no ítem 31.4 HELP:
“Ajuda rápida, útil para saber que opções podem ser usadas com os comandos internos do interpretador de comandos. O comando help somente mostra a ajuda para comandos internos...”

Outra fonte de ajuda são as famosas man pages,páginas de manual,acessível também pelo shell. É a documentação padrão do linux,ali está a ajuda para todos os comandos padrão do sistema.Os utilitários e aplicativos podem incluir instruções nas man pages,mas isso tem de ser feito por eles mesmos na sua instalação,espera-se que o desenvolvedor do aplicativo ou utilitário tenha programado isto.As man pages são divididas em oito seções.,como descrito abaixo.

  • 1 – Comandos do usuários(User Commands): Comandos para serem executados a partir do shell.
  • 2 – Chamadas do sistema(System Calls): Funções executadas pelo kernel.
  • 3 – Bibliotecas de funções(Library Subroutines): A maioria das funções da biblioteca libc
  • 4 – Formatos de arquivos especiais(File Formats): Drivers e hardware
  • 5 – Arquivos de configuração(Miscellaneous): Formatos de arquivos e convenções
  • 6 – Jogos e demonstrações(Games): Jogos do X11
  • 7 – Pacotes de macros e convenções(Devices): Sistemas de arquivos,protocolos de rede,códigos ASCII e outros.
  • 8 – Comandos de administração do sistema(System Administration): Comandos que geralmente só o root pode executar.

Para fazer uma consulta nas man pages basta usar uma sintaxe muito simples e eficiente:

man [seção] [tópico] ou

man + comando

Exemplo

man 1 ls
man mkdir

sendo,

[seção] Indica uma das selões do manual
[tópico] Qual tópico pesquisar.Deve ser o nome do comando,chamada do sistema,biblioteca,etc.

Ou simplesmente:

man -k + palavra chave
(não se esqueça que sua palavra chave tem de estar em inglês ) Faz uma pesquisa com base na palavra chave que foi digitada listando comandos que possuam esta descrição.Exemplo:

~$ man -k copy
bcopy (3) - copy byte sequence
btcopyannounce (1) - copy torrent announce information to other torrents
copysign (3) - copy sign of a number
copysignf (3) - copy sign of a number
copysignl (3) - copy sign of a number
cp (1) - copy files and directories
.....

Uma diferença básica se faz necessária ao utilizar o termo man,porque existe o comando man e o utilitário man,o comando apresenta as páginas de manual,entretanto man é também o utilitário de documenmtação padrão.
Depois de encontrar o tópico selecionado o programa aceita comandos diretamente.Alguns são:
  • -h Mostra a ajuda
  • q Sai do man
  • [N]e Avança uma linha ou N linhas
  • [N]y Volta uma linha ou N linhas
  • f Avança uma tela
  • b Volta uma tela
  • /texto Pesquisa um texto no texto apresentado pelo man
  • Mostra a pŕoxima linha
  • Mostra a pŕoxima página

Um comando muito útil que se pode utilizar no shell para obter informações é tembém o apropos

Sintaxe : apropos comando

Pesquisa um banco de dados que tem a descrição do comando desejado.Útil quando se deseja executar alguma tarefa e não se sabe o nome do comando.
Para descobrir por exemplo qual o compilador está instalado bastaria digitar:

$ apropos compiler
c++ (1) - GNU project C and C++ compiler
c89 (1) - ANSI (1989) C compiler
c89-gcc (1) - ANSI (1989) C compiler
c99 (1) - ANSI (1999) C compiler
c99-gcc (1) - ANSI (1999) C compiler
cc (1) - GNU project C and C++ compiler
ccmakedep (1x) - create dependencies in makefiles using a C compiler
g++ (1) - GNU project C and C++ compiler
g++-4.1 (1) - GNU project C and C++ compiler
gcc (1) - GNU project C and C++ compiler
gcc-4.1 (1) - GNU project C and C++ compiler
i486-linux-gnu-g++ (1) - GNU project C and C++ compiler
i486-linux-gnu-g++-4.1 (1) - GNU project C and C++ compiler
i486-linux-gnu-gcc (1) - GNU project C and C++ compiler
i486-linux-gnu-gcc-4.1 (1) - GNU project C and C++ compiler
.......

Depois de obtaer a informação bastaria:

man gcc

Como nem tudo são flores,caso apareça a seguinte mensagem:

~$ apropos compiler
apropos : file /usr/local/main/whatis not found
Create the whatis database using the catman -w comand

Isto significa que o tal banco de dados ainda não foi criado e a mensagem está te dizendo para fazer isso e te fornece inclusive qual o comando para criar o banco de dados que o apropos vai utilizar.Então para construir o banco de dados basta digitar:
~$ catman -w

Depois de criado o banco de dados o comando apropos ou man -k estará disponível.

Outro comando disponível para ajuda é o whatis.A diferença dele para o apropos é que o whatis obtém uma breve descrição do comando:

Sintaxe: whatis comando

~$ whatis chmod
chmod (1) - change file access permissions
chmod (2) - change permissions of a file

Com apropos

~$ apropos chmod
chmod (1) - change file access permissions
chmod (2) - change permissions of a file
fchmod (2) - change permissions of a file
fchmodat (2) - change permissions of a file relative to a directory file descriptor

Algumas teclas de atalho úteis do shell:

  • Ctrl+A = Move o cursor para o inicio da linha;
  • Ctrl+E = Move o cursor para o fim da linha;
  • Ctrl+U = Apaga o que estiver a esquerda do cursor;
  • Ctrl+K = Apaga o que estiver a direita do cursor;
  • Ctrl+L = Limpa a tela e mantém o texto que estiver sendo digitado.
  • Ctrl+f = Avança o cursor um caracter
  • Ctrl+b = Volta o cursor um caracter
  • Ctrl+d = Deleta o caracter sob o cursor
  • Ctrl+h = Deleta o caracter antes do cursor
  • ESC-f = Avança o cursor até o final de uma palavra
  • ESC-b = Volta o cursor até o início de uma palavra
  • ESC-d = Deleta a partir do cursor (inclusive) até o final da palavra
  • ESC-C+h = Deleta a partir do cursor até o início da palavra
  • ESC-\ = Deleta espaços em branco antes e depois do cursor
  • ESC-[TAB] = Idem ao anterior, porém procura apenas os comandos que estão no histórico
  • ESC-/ = Tenta completar procurando apenas no diretório corrente
  • Ctrl+x-/ = Lista todas as possibilidades de completar o texto que precedeu o comando
  • ESC-~ = Tenta completar procurando no passwd pelo nome do usuário
  • Ctrl+x-~ = Lista todos os usuários que podem ser completados
  • ESC-u = Passa para maiúsculo desde a posição do cursor até o final da palavra
  • ESC-l = Passa para minúsculo desde a posição do cursor até o final da palavra
  • ESC-c = Passa para maiúsculo apenas a letra sob o cursor e muda para minúscula a partir do caracter seguinte até o final da palavra.
  • [Ctrl+x][Ctrl+e] =Edita a linha corrente usando o programa setado em $EDITOR executando o comando assim que finalizar o mesmo.
  • [Ctrl+x][Ctrl+v] = Mostra a versão do shell
  • TAB = Autocompletar - se for pressionada logo após alumas letras, ele tentará completar o comando procurando por programas executáveis. A ordem e os locais de procura são tirados do $PATH
Com estas dicas já temos condições de fuçar bastante nas man pages e ir testando os comandos. Entretanto vocẽ pode também adquirir algum livro ou baixar o Guia focalinux,o guia é grátis,os livros lógicamente não,mas comprando-os nós estaremos contribuíndo com os autores que se esforçam para disponibilizar material de qualidade,dê preferêrencia aos escritores Brasileiros sempre que possível.Espero que tenha contribuído,ainda que pouco,para seu estudo pessoal.Sucesso. :)

Bibliografia:

  • Programação Shell Linux – 5ª edição – Julio Neves
  • Certificação Linux – Uirá Ribeiro
  • Linux Modo Texto Para Profissionais – Moisés pereira Alves
  • Linux para profissionais – Do Básico à Conexão de Redes – George L. jamil &Bernardo A. Gouvêa
  • Guia Foca Linux – Gleidysom mazioli da Silva
  • Comandos do Linux – Guia de Consulta Rápida - Roberto G. A. Veiga
  • Atalhos de teclado no Bash - Rodrigo Zarth - http://br-linux.org/tutoriais/002229.html

16 de nov. de 2006

Recuperando grub/lilo danificado

Recuperando grub/lilo danificado

Existem muitos relatos de usuários que perdem o acesso ao seu sistema linux por diversos motivos,a maioria geralmente é porque precisou reinstalar o windows e como ele tem um comportamente ant-social,simplesmente sobrescreve a MBR e não dá a mínima para qualquer outro S.O,aliás se a pessoa não estiver atenta o windows vai apagar todo seu HD e se instalar sozinho lá.
As vezes acontece também,comigo aconteceu por distração mesmo,do usuário instalar uma versão ou distribuíção nova que saiu naquela partição de teste que tem reservado no HD e na hora de configurar o grub ou lilo simplesmente esqueçe de colocar ele no início da partição raiz e não na MBR,afinal é uma partição de teste,portanto o S.O aí instalado não deve ter seu lilo/grub gerenciando o boot,mas sim seu sistema default é deve ter o lilo/grub na MBR,e logicamente penso que você deseja que as coisas fiquem assim,do contrário caso haja alguma falha não adianta chorar.
Esta dica é simples de ser executada,e o material necessário será apenas um linux qualquer que seja live-CD,recomendo o Ubuntu ou Kurumin,por estarem em português,mas pode ser qualquer outro.
Abaixo vai o passo-a-passo:

1 – Boot pelo live-CD que vocẽ escolheu. (penso que sua Bios já está configurada para isso)

2 – Monte a partição onde o sistema principal está instalado ,Penso que você sabe fazer isso,então,como root,no ubuntu ou kurumin é só digitar no terminal os comandos correspondentes ,mas de qualquer forma mais abaixo tem como fazer.

3 – Caso apareça uma mansagem dizendo que não existe ponto de montagem,é só criar um #mkdir /mnt/hdxy onde x é o hd master ou slave e y a partição 1,2,3 etc.Se não aparecer mensagem alguma e a partição for montada normalmente,prossiga.

4 – Para montar a partição,por exemplo : # mount -t reiserfs /dev/hdb3 /mnt/hdb3 ( mount é o comando, -t é a opção para especificar o sistema de arquivos que neste exemplo é reiserfs,poderia ser ext2,ext3,vfat, /dev/hdb3 é o dispositivo, /mnt/hdb3 é o ponto de montagem

5 – Agora precisamos usar o chroot,continuando com nosso exemplo,é só digitar:

# chroot /mnt/hdb3

6 - Pronto,agora você tem um prompt de comandos do seu sistema principal instalado,onde você tem a possibilidade de recuperar o sistema.Muitas coisas podem ser feitas,mas o objetivo aqui é apenas reparar sua MBR.Para isso digite:

# vi /etc/lilo.conf (para editar seu lilo,vocẽ pode usar outro editor de texto) OU

# vi /boot/grub/menu.lst (para editar seu grub)

7 - As opções acima somente serão necessárias caso precise alterar alguma coisa nos referidos arquivos,se você tem certeza que seu grub/lilo esta correto,é mais fácil ainda,pois não precisa sequer abri-los,basta digitar como root,para o lilo :

# lilo

8 - Para o grub são 2 comandos :

#update-grub

E depois

#grub-install /dev/hda ( ou hdb,hdc,hdd dependendo do disco e da partição )

Espera-se que estas opções recupere sua MBR e você possa voltar a acessar seu sistema principal.
Existem outros métodos preventivos para evitar este tipo de transtorno,como criar o bom,barato,eficiente,fácil de usar e velho disquete de boot.Mas isso é para outro artigo.

Referência :

Linux entendendo o sistema – guia prático – Carlos Morimoto

Linux ferramentas técnicas – guai prático – Carlos Morimoto

Comandos do Linux – guia de consulta rápida – Roberto G. A. Veiga

Certificação linux – Uirá Ribeiro

Google



24 de set. de 2006

Desktop ou Notebook?


Todo mundo sabe: laptop (notebook) é um computador portátil.Lógicamente se formos perguntar para um habitante lá da somália o que é um laptop,infelizmente é provável que ele ainda não saiba,o motivo por favor peço que vocês leiam este artigo meu
Continuando no tema proposto,Desktop ou Notebook?,observamos uma necessidade básica em estar conectado com o mundo,as novidades,as novas tecnologias,a política,os negócios, ou mesmo o que foi postado em nosso "scrapbook",ou simplesmente para ler emails (é, muita gente só usa computador para ler email!).É este tipo de sensação que permeia todas as pessoas das grandes metrópoles.É a síndrome da informação,ou seja,se eu não estou conectado sou um "excluído digital",este é um pensamento comum,mas não objetivamente consciente porque já está no inconsciente coletivo das massas forçadamente pelas grandes empresas e pelo marketing cuidadosamente elaborado.Isto é ruim?Não absolutamente não.A questão fundamental prende-se ao fato de proporcionar ao maior número possível de pessoas o mesmo benefício,afinal as "grandes empresas" sabem que terão de dar um passo mais contundente com relação aos excluídos digitais,isto está perfeitamente claro,a econômia mundial,globalizada,depende de mais consumidores a fim de poder expandir seus horizontes,seus lucros,seu crescimento sustentável,que para eles siginifica uma coisa e para o cidadão comun siginifica outra bem diferente.É um assunto polêmico,como tantos outros,este particularmente está na crista da onda porque fica diretamente ligado com a questão da educação,alicerce básico da formação humana,o ingrediente que nos diferencia dos animais,o raciocínio,a inteligência,o discernimento,enfim o detalhe do "eu sei que sei que nada sei"!
Parece que me afastei muito do objetivo do assunto em questão,mas não,foi proposital,tendo em vista a necesidade de aproximar as pessoas através da tecnologia da informação com mobilidade total,fazer com que as pessoas troquem informações,porque somente assim,penso eu,ficará mais fácil de ultrapassarmos este estágio de miséria em que nos encontramos,como citei em meu último artigo,um cidadão usando laptop de R$ 10.000,00 e ao lado uma pessoa(adulto ou criança) passa fome!
Numa visão quase utópica,reafirmo,quase!Imaginemos todas as escolas,universidades,instituíções de ensino e pesquisa (incluíndo bibliotecas,etc) conectadas com acesso ilimitado para qualquer cidadão do planeta,digo para qualquer cidadão em qualquer parte do planeta não importanto a distância,o que só é possível com conexão sem-fio.Está aí a importância do laptop(e do celular e dos satélites!!!)!
E onde fica o desktop diante de um quadro deste?Claro que ele tem sua importância e acredito que continuará existindo por muito tempo,independente do avanço dos processadores,memórias,HD's,placas-mães,etc.Fico imaginando que com a popularização dos computadores todos terão um PC em casa,todos,conectados através de redes locais no lugar onde estão,e o poder de uma rede pode estar num conceito muito legal desenvolvido recentemente :
Computação em grade ( Grid Computing ) .
Tudo isto já é possível e muito mais,basta algum interesse econômico para as "grandes empresas" e os governos,basta parar de disperdiçar recursos com guerras sem sentido,basta um pouco de fraternidade com o próximo.Desculpe-me filosofar utópicamente.
Como faço parte da comunidade de SL/CA (software livre/código aberto) e tentando contribuir de uma forma mais prática,disponibilizo uma lista de laptops compatíveis com linux conforme relatado numa notícia lá no br-linux.
A lista é muito simples,mas ajuda quem quiser utilizar laptop com linux,particularmente Ubuntu e não sabe qual modelo,dos 20 citados 16 usam Ubuntu(gnome)/kubuntu(KDE) 6.06 LTS, dapper,talvez exista outros modelos neste caso é só me informar que eu atualizo a lista.Escolha o seu :

Modelos de notebook/laptop para linux :

1- HP Nx9010 ( P4 2.4 Ghz, 512 RAM, etc. )- Ubuntu

2- Dell Inspiron 1300 - Ubuntu

3- Dell Inspiron 5100 - Fedora 5

4- Dell Latitude D510 - Ubuntu

5- Acer Aspire 3201NWLMi - Kubuntu (kurumin tb por CD)

6- Sony Vayo e Toshiba Satellite - Debian GU/Linux >> SID e o TESTING

7- HP pavilion zt3000 - Ubuntu

8- ACER ASPIRE 5043 - Ubuntu & Opensuse 10.1

9- Dell Latitude 110L - Kubuntu

10- HP Pavilion zv5466 - Ubuntu

11- Compaq v2424nr (v2000) - Ubuntu

12- HP L2005 (Armstrong) - Ubuntu

13- Compaq Presario v2000 Turion 64 - Ubuntu

14- Dell Latitude 120L - Ubuntu

15- HP Pavilion ZE5400 - Ubuntu

16- Notebook "Aspire 3003WLMi" - Ubuntu ("Sucesso!!!")

17- Acer TravelMate 2423WXCi - Ubuntu

18- notebook "jumbo-sized" da Indus - Mandriva 2005/2006

19- Dell Inspiron 700m - OpenSuSe 10.1 ("rodou muito bem")

20- DELL D820 - Ubuntu

fonte : http://br-linux.org/linux/e-hora-de-trocar-o-desktop-por-um-notebook-quais-modelos-funcionam-bem-com-linux

Mas se teu negócio é um macbook,sem problemas dá uma lida aqui!



"Equipado com um processador Intel de núcleo duplo com 2,0 ou 2,16 GHz. Até cinco vezes mais rápido que um PowerBook G4 e com largura de banda gráfica oito vezes superior. iSight integrada para videoconferência móvel instantânea. Front Row e Apple Remote para impressioar a todos no ambiente. Agora disponível em modelos de 15 e 17 polegadas."
- Core Duo 2,16GHz
- Uma FireWire 400
- Uma FireWire 800 (17 ')
- Três portas USB 2.0 ( 17', duas 15')
- Tela de 15 ou 17 pol.
- 2,54 kg ou ( 3,1 kg 17')
- SuperDrive 4x
- SuperDrive DL 8x ( 17')

Fonte : Apple

A escolha é sua,Desktop ou Notebook?

17 de set. de 2006

Admirável mundo binário!




Temos observado ultimamente como tantas coisas se transformam numa velocidade estonteante,e como tem se tornado tarefa árdua para todos nós acompanhar as reviravoltas do mundo da TI.De alguma forma estranha o comportamento das pessoas está acelerado e mais estranho ainda é que tenho a impressão que esta "corrida humana" vai ganhando mais velocidade a medida que os sistemas e as máquinas se tornam velozes.Finalmente,parece-me que o nosso desempenho está atrelado as nossas criações,a perfeição com que desenvolvemos algo.Magnífico!

Quanto mais capacidade de executar tarefas nossos sistemas tem ,melhor nos tornamos,isso pode parecer óbvio a primeira leitura,mas não é assim tão simples dada a complexidade da mente humana e sua capacidade de tranformar o que já existe,afinal "na natureza nada se perde tudo se transforma".Onde vamos com este admirável mundo binário?Estarão as metas tecnológicas a curto,médio e longo prazos planejadas ou estamos apenas vivendo instintivamente,sendo peões das nossas idéias?Qual o benefício real que nossas criações trarão para esta humanidade doente?Quem terá direito ao que existe de mais avançado e melhor? Muitas questões se apresentam neste cenário teatral que é nosso mundo,precisamos remodelar muitas atitudes,conceitos,princípios que tem sido o norte da política da tecnologia da informação atualmente.Parece-me que a variável ideal ainda não foi descoberta porque a linguagem ideal igualmente não foi desenvolvida,e assim ficamos num looping infinito de mesmices que só tem beneficiado grandes corporações e meia dúzia de pessoas. As grandes corporações não estão totalmente erradas,mas sim que se faz imperioso atentar para um princípio muito comun aos profissionais de saúde,mas que escapa severamente aos profissionais de Ti : Humanização!

Atualmente somos aproximadamente 6 bilhões de pessoas,e em breve este número se não dobrou deve estar bastante próximo de 12 bilhões,como vamos querer um mundo harmonioso onde meia dúzia usa laptop de R$10.000,00 e ao lado uma família passa fome?Onde pelo ar tem um microorganismo responsável pela tuberculose e que já é resistente aos mais modernos antibióticos?Enquanto estas coisas acontecem de forma invisível bem próximo alguém se deleita com a mais nova tecnologia.A tecnologia realmente é maravilhosa e tem até ajudado outras áreas,mas ainda se faz muito pouco.

Começamos a perceber então que a miséria,a fome,a doença,a desigualdade social,a exclusão (em todos os sentidos),o desemprego,as tiranias,crescem assustadoramente na mesma velocidade e com o mesmo desempenho do mais moderno processador.Inadmissível termos uma tecnologia igual ou melhor que nos filmes de ficção mas não acessível.Esta fantástica tenologia tem beneficiado o mundo de uma forma melhor ou apenas garante que alguns poucos continuem no "jardim das delícias"?Se assim for,será lamentável,porque virús de computador nós podemos resolver formatando nosso Hd,em última instância,mas vírus resistente a tratamentos para a complexa máquina humana ,pode ser algo devastador .Vocês podem estar se perguntando onde quero chegar e qual a relação entre as duas coisas,repondo simplesmente pedindo para todos observarem o abismo sem fundo que existe entre a mais alta tecnologia e as pessoas simples do povo,nada está sendo feito a fim de preparar as crianças para usarem e entenderem as criações humanas. Milhões estão sem acesso ao mais obsoleto computador,ou simplesmente sequer sabem que ele já foi inventado.Sim isto existe,e bem perto de nós!

Admirável mundo binário que poderia estar compartilhando educação,o fundamento para uma sociedade tecnológicamente viável!Acautelemo-nos enquanto ainda é possível .

3 de set. de 2006

CypherBIOS:Documentação, esta é a chave!


Normalmente várias vezes por dia acesso o Planeta Ubuntu,caso esteja em casa,no trabalho é quase impossível,simplesmente porque sou profissional de saúde e não de informática,por enquanto,assim sendo lógicamente na maior parte do tempo estou ocupado com um corpo humano que está apresentando alguma falha em algum sistema do complexo organismo humano.E nesta situação a última coisa que eu poderia pensar é em computadores .O assunto em foco não tem nada a ver com isto,a não ser no quesito complexidade,por isso fiz questão de comentar estes detalhes para servir de introdução ao importante assunto em questão : Documentação.
Como usuário de SL/CA sinto na carne a falta de documentação padronizada no mundo linux,não quero dizer com isso uma padronização cristalizada,mas simplesmente algo que possa fazer com que as empresas e usuários sintam mais facilidade em realizar suas tarefas cotidianas quando estão usando um S.O. linux,não importanto o sabor.Digo por experiência própria,eu particularmente gosto da linha-de-comand0,e por causa do linux fiz um "cursinho" de hardware,coisa impensável antes,não satisfeito entrei em outro de "programação-ênfase em linguagem C",puro delírio de um profissional de saúde.Eu estava apaixonado pelo shell,adorei ver os algoritmos complexos das linguagens de programação,mas isso é uma coisa muito pessoal.Não me importo de ficar horas ou dias atrás de uma solução para instalar um driver da Nvidia,ou configurar minha conexão,que em muitos lugares só é possível através de "rádio",ou seja,wireless,como a minha,porque o velox não chegou até aqui e nem vai chegar tão cedo,são estas questões que o usuário comun como eu quer ver resolvida de uma vez por todas,falo isso porque sei,podem acreditar um empreśario,advogado,professor,médico,enfermeiro,contador,etc,jamais irão se preocupar com o kernel ou seja lá o que for importante para os "linuxers" e a comunidade,,eles querem que apenas funcione,fazem questão de interface gŕafica para tudo,escutei isso de várias pessoas,claro que sempre vai existir distribuíções para entusiastas,como o slackware e gentoo,mas isso é um nicho tecnológico,e é bom que não mude.Por isso a dificuldade das pessoas e do SL/CA se espalhar,daí a importância na documentação de boa qualidade e em bom português e claro a padronização,que para as empresas é fundamental,mesmo que ainda exista liberdade para se criar o que quiser.
Já falei demais,com a palavra:


Rafael Proença - CypherBIOS

Documentação, esta é a chave!

Muito se fala nos dias de hoje (na verdade, ontem, hoje e sempre, eu diria) sobre a adoção do Linux em Desktop, como o Og sabiamente colocou: de que adianta fazermos um sistema zeroconf, livre de bugs, com toda a integração e compatibilidade que um usuário comum precisa, se este sistema é usado apenas por 5% dos usuários comuns?!

Lembro muito bem (há muito tem atrás… ai, ai), que quando meu anceio por liberdade começou e eu já me sentia engessado no Windows, o que me incitava era a busca por informação no mundo Linux. Antes de migrar, ou mesmo de instalar o Linux, eu pesquisava pela internet afora o que diziam sobre ele, sobre os softwares, e, principalmente, como instalar todo o meu harware, fazer a formatação, e todas as dificuldades que os usuários enfrentam antes de migrar.

O que eu achava muito legal e interessante era a quantidade de documentação que havia. Embora nem sempre a documentação era universal ou aplicável em qualquer ocasião, nem tampouco era concentrada em um único lugar, mas a possibilidade estava lá, bastava alguma força de vontade e um pouco de pesquisa para que conseguisse fazer qualquer coisa que necessitasse.

Hoje percebo, mais do que nunca, que documentação é uma das chaves. Não pelo que ela é em sí, mas pelo que ela traz; a informação agregada nela gerando conhecimento; o conhecimento pré-concebido em simbiose com a informação, construindo um elo entre o conhecer e o saber. Filosófico? Nem tanto.

Jà enfrentei problemas, nos primóridios da minha aventura no Linux, seja em compilar o driver proprietário da nVidia ou em compilar o driver para meu antigo softmodem, em problemas cotidianos de um usuário no desktop. Nunca reclamei, pois quando precisava… lá estava ela, a documentação para me ajudar. Mas eu, diferente de muitos usuários, não me importo em procurar, mas não os culpo por isto, pois acredito que a documentação deve andar lado-a-lado com o sistema, em qualquer lugar, para toda e qualquer operação. E esta documentação deve ser de conhecimento do usuário, ele deve saber que se precisar, pode contar com ela.

Um exemplo disto é a documentação do Ubuntu. Quantos de vocês que estão lendo sabem que se você for em “Sistema -> Ajuda” você tem uma das mais completas documentações de sistema operacional existente? Documentos estes que resolveriam 70% dos problemas de informação dos usuários comuns. É algo intuitívo. Mas é aplicável? Infelizmente, por algum motivo, ainda não.

E se houvesse um lugar, um único lugar, onde eu pudesse saber o que preciso saber, conhecer o quero conhecer? Sem depender da boa vontade de um outro usuário me dar a resposta, assim como ele já fez a centenas de pessoas que lhe perguntaram a mesma coisa.

E se houvesse um lugar, onde eu não precisasse saber como, mas sim o que quero fazer, bastando para isto entrar com minha questão e ela seja automagicamente respondida? Utopia? Nem tanto.

Este repositório de documentação em bom português do Brasil está sendo construído. Mas precisamos da sua ajuda para que ele cresça e englobe muito mais do que algumas dezenas de documentos.

Faça do mundo um lugar melhor:

Plante uma árvore, adote uma página, crie um documento.

O Ubuntu e toda a comunidade do Software Livre agradece.

11 de ago. de 2006

Brazilfw - Opção ao Coyote Linux

"Brazilfw, firewall e gateway em um disquete"

fonte

"Hoje eu fiz uma coisa que deveria ter feito a muito mais tempo. Atualizei o meu gateway, do coyote 2.13 para o brazilfw, versão corrente, 2.28. O brazilfw é a continuação do coyote linux, uma distribuição especializada em firewall/gateway, capaz de transformar um computador obsoleto em um faz-tudo para uma rede doméstica/pequena empresa (firewall, gateway, servidor de impressão, compartilhamento de banda larga...)."
É muito bom ver que neste país tem pessoas com talento.Este projeto é um ótimo exemplo disto,principalmente nos dias de hoje quando vemos tantas coisas erradas em nossa terra.
Com o brazilfw podemos ver como é criativa a decisão de se utilizar software livr e de código aberto podendo-se inovar. O coyote bootava do disquete,pura e simplesmente,mesmo num 486 "seco",ou seja só com a torre.Para os mais novos hoje isso parece mágica,mas é apenas tecnologia bem utilizada,administra-se remotamente.
O brazilfw faz mais ainda até porque incorporou "add-ons no site de maneira simples e acessível",para saber mais clique aqui.
Clique para visitar a página do brazilfw

Coyote linux

Remova o Windows !

Na sexta-feira dia 11/08/2006 saiu um artigo muito legal no Planeta Ubuntu Brasil ,
falando sobre a sensação do novo usuário com linux e relacionando a experiência deste novo usuário com dirigir um automóvel pela primeira vez.Achei genial.Até porque todos que usam o pc tem como premissa básica navegar na web e isto é como dirigir algo,controlar um instrumento que se utilize de um meio para se movimentar,é esta experiência que um sistema operacional bem instalado proporciona a todos nós,poderia citar apenas o navegador de internet,mas o que é o navegador sem o sistema operacional?Nada!Na notícia citada o sistema em questão é o Ubuntu,novo automóvel,diferente,versátil,novo design e por isso mesmo "estranho",afinal não estamos acostumados com ele,por enquanto...!
Passo a palavra ao autor da mensagem :

"...No início, se começa dirigindo ruim, deixando o carro morrer, pondo em risco outros veículos. Mas progressivamente se aprende a dirigir. Basta querer. Com o Linux é a mesma coisa. Portanto, se você vai experimentar o Ubuntu, coragem, insista. E se você já tem o Ubuntu instalado e ainda mantém o Windows em dual boot, tome coragem ! Remova o Windows ! Só se aprende a dirigir dirigindo..."

Blog do autor



6 de ago. de 2006

MEC e Microsoft


"MEC e Microsoft: retrocesso ou último suspiro dos lobyes?"

Fiquei espantado com o título e por compensação gostei da frase 'luta histórica dos educadores"poderíamos acrescentar "luta histórica dos trabalhadores",nada partidário claro,refiro-me a luta natural de quem labuta diariamente e árduamente,o assalariado.
De fato por estas bandas a educação sempre foi colocada numa situação vergonhosa(vide nossas univesidades públicas e escolas ) assim como a saúde (nem vou citar a segurança pública).
Lobyes de empresa monopolista parece que faz parte da cultura Brasileira e o povo se acostumou com isso,algo como popularmante se diz "água mole em pedra dura tanto bate até que fura",sabedoria do povo o qual fazemos parte.
Se educação é um assunto complicado no Brasil quando se lhe acrescenta a "Tecnologia da Informação" fica ainda mais,pois o mercado de TI tem humores estranhos e maquiavélicos e tal qual luta mitológica entre o Bem e o Mal temos o Software livre & Software proprietário,entretanto a coisa não é tão simples assim e várias empresas que aparentemente apoiam um lado pode muito bem estar de "máscara" encenando algo que não percebemos.Aqui entra a pergunta do que é melhor conviver : com a empresa que declaradamente quer monopolizar tudo ou daquela que veste pele de cordeiro sendo no entanto lobo?Claro que estou colocando lenha na fogueira,Socrátes fazia isso e hoje todo mundo acha legal(sem comparações pessoal!).Não é pessimismo apenas reflexão,vamos com calma porque não agredi ninguém,
vale a pena ler com carinho o artigo,vai lá clique no link e participe.
Mas não acabou,mais que depressa o MEC respondeu sobre a aparência de parceria que o evento promovido por ambas as instituíções,MEC e Microsoft,a ser realizado dia 09 de agôsto às 14:00 na sala Cristal, oitavo andar do Edifício-sede do MEC em Brasília. Pede confirmação pelos fones: 0800 616161, (061) 2104-8478 ou pelo correio eletrônico: gmcomunicacao@mec.gov.br:

PSL Brasil - MEC responde sobre evento com a Microsoft

"Como responsável no Ministério da Educação (MEC) pelas tratativas que redundaram em um acordo de cooperação a ser firmado entre o MEC e a Microsoft..."

"
1) o objeto do acordo restringe-se, explicitamente, à divulgação em sítio do MEC dos vídeos que compõem a série "Escola Digital", que não propugna o uso de qualquer solução tecnológica (proprietária ou livre)..."

"2) o segundo compromisso do acordo aborda a possibilidade de divulgação de outros conteúdos didático-pedagógicos, "na hipótese de interesse mútuo";..."

"3) o Departamento de Infra-Estrutura Tecnológica da Secretaria de Educação a Distância do MEC (DITEC/SEED/MEC), que tem como uma de suas atividades promover o uso pedagógico da informática na rede pública de ensino, é defensor e ativo partícipe no processo de difusão e uso de soluções baseadas no software de código-aberto..."

Fontes :
http://br-linux.org/linux/marcelo_branco_mec_e_microsoft_retrocesso_ou_ultimo_suspiro

http://www.softwarelivre.org/news/7121

http://br-linux.org/linux/psl_brasil_-_mec_responde_sobre_evento_com_a_microsoft

http://www.softwarelivre.org/news/7131

http://www.proinfo.mec.gov.br/


The Ubuntu Counter Project - user number # 4136

GNU General Public License


Taí um tema bastante polêmico!Licenças!

Em tempos de GPLv3 e antes que possamos falar bobagens é enriquecedor dar uma pequena lida na GPLv2.
Também tem a GNU FDL, a Licença de Documentação Livre GNU.
E ainda a GNU LGPL, a Licença Pública Geral Menor GNU.
Para arrematar e como estamos no Brasil que tal ler algo sobre a Legislação Brasileira:

Leis Federais

  • Lei do Direito Autoral - Lei nº 9.610, de 19.02.98 - Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
  • Lei do Software - Lei nº 9.609, de 19.02.98 - Dispõe sobre a proteção de propriedade intelectual de programa de computador, sua comercialização no País, e dá outras providências.
  • Lei da Propriedade Industrial (patentes) - Lei nº 9.279 de 14.05.96 - Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial.

Aproveita e leia sobre DRM,você vai adorar,mas tem de procurar no lugar certo :

http://www.fsfla.org/?q=pt/node/100

http://pt.wikipedia.org/wiki/DRM



O que eu penso sobre tudo isto?Certamente o óbvio!(pelo menos para mim).

O que é Software Livre?

Definição sobre Software Livre

O texto a seguir com a definição de software livre é de autoria do Prof. Roberto Hexsel do Departamento de Informática da Universidade Federal do Paraná.
Para acessar e baixar o texto completo, intitulado "Propostas de Ações de Governo para Incentivar o Uso de Software Livre", vá até o endereço http://www.inf.ufpr.br/~roberto/public.html.

Software Livre (Free Software) é o software disponível com a permissão para qualquer um usá-lo, copiá-lo, e distribuí-lo, seja na sua forma original ou com modificações, seja gratuitamente ou com custo. Em especial, a possibilidade de modificações implica em que o código fonte esteja disponível. Se um programa é livre, potencialmente ele pode ser incluído em um sistema operacional também livre. E importante não confundir software livre com software grátis porque a liberdade associada ao software livre de copiar, modificar e redistribuir, independe de gratuidade. Existem programas que podem ser obtidos gratuitamente mas que não podem ser modificados, nem redistribuídos. Por outro lado, existe a possibilidade de uso não-gratuito em todas as categorias listadas no que segue. Há uma cópia da definição de software livre pela Free Software Foundation publicada na página http://www.fsf.org/philosophy/free-sw.pt.html

Copyleft A maioria das licenças usadas na publicação de software livre permite que os programas sejam modificados e redistribuídos. Estas práticas são geralmente proibidas pela legislação internacional de copyright, que tenta justamente impedir que alterações e cópias sejam efetuadas sem a autorização do/s autor/es. As licenças que acompanham software livre fazem uso da legislação de copyright para impedir utilização não-autorizada, mas estas licenças definem clara e explicitamente as condições sob as quais cópias, modificações e redistribuições podem ser efetuadas, para garantir as liberdades de modificar e redistribuir o software assim licenciado. A esta versão de copyright, dá-se o nome de copyleft.

GPL A Licença Pública Geral GNU (GNU General Public License GPL) é a licença que acompanha os pacotes distribuídos pelo Projeto GNU, e mais uma grande variedade de software, incluindo o núcleo do sistema operacional Linux. A formulação da GPL é tal que ao invés de limitar a distribuição do software por ela protegido, ela de fato impede que este software seja integrado em software proprietário. A GPL é baseada na legislação internacional de copyright, o que deve garantir cobertura legal para o software licenciado com a GPL. (veja também a recém publicada licença CC-GNU GPL [Brasil]).

Debian A licença Debian é parte do contrato social celebrado entre a Debian e a comunidade de usuários de software livre, e é chamada de Debian Free Software Guidelines (DFSG). Em essência, esta licença contém critérios para a distribuição que incluem, além da exigência da publicação do código fonte. Estes critérios são: (a) a redistribuição deve ser livre; (b) o código fonte deve ser incluído e deve poder ser redistribuído; (c) trabalhos derivados devem poder ser redistribuídos sob a mesma licença do original; (d) pode haver restrições quanto a redistribuição do código fonte, se o original foi modificado; (e) a licença não pode discriminar contra qualquer pessoa ou grupo de pessoas, nem quanto a formas de utilização do software; (f) os direitos outorgados não podem depender da distribuição onde o software se encontra; e (g) a licença não pode 'contaminar' outro software.

Open Source A licença do Open Source Initiative é derivada da Licença Debian, com as menções à Debian removidas.

BSD A licença BSD cobre as distribuições de software da Berkeley Software Distribution, além de outros programas. Esta é uma licença considerada 'permissiva' porque impõe poucas restrições sobre a forma de uso, alterações e redistribuição do software licenciado. O software pode ser vendido e não há obrigações quanto a inclusão do código fonte, podendo o mesmo ser incluído em software proprietário. Esta licença garante o crédito aos autores do software mas não tenta garantir que trabalhos derivados permanecem como software livre.

X.org O Consórcio X distribui o X Window System sob uma licença que o faz software livre mas não adere ao copyleft. Existem distribuições sob a licença da X.org que são software livre, e outras distribuições não o são. Existem algumas versões não-livres do sistema de janelas X11 para estações de trabalho e certos dispositivos do IBM-PC que são as unicas funcionais disponíveis, sem similares distribuídos como software livre.

Software em Domínio Público Software em domínio público é software sem copyright. Alguns tipos de cópia, ou versões modificadas, podem não ser livres porque o autor permite que restrições adicionais sejam impostas na redistribuição do original ou de trabalhos derivados.

Software Semi-livre Software semi-livre é software que não é livre, mas é concedida a permissão para que indivíduos o usem, copiem, distribuam e modifiquem, incluindo a distribuição de versões modificadas, desde que o façam sem o propósito de auferir lucros. Exemplos de software semi-livre são as primeiras versões do Internet Explorer da Microsoft, algumas versões dos browsers da Netscape, e o StarOffice.

Freeware O termo freeware não possui uma definição amplamente aceita mas é usado com programas que permitem a redistribuição mas não a modificação, e seu código fonte não é disponibilizado. Estes programas não são software livre.

Shareware Shareware é o software disponibilizado com a permissão para que seja redistribuído, mas a sua utilização implica no pagamento pela sua licença. Geralmente, o código fonte não é disponibilizado e portanto modificações são impossíveis.

Software Proprietário Software proprietário é aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são em alguma medida proibidos pelo seu proprietário. Para usar, copiar ou redistribuir, deve-se solicitar permissão ao proprietário, ou pagar para poder fazê-lo.

Software Comercial Software comercial é o software desenvolvido por uma empresa com o objetivo de lucrar com sua utilização. Note que 'comercial' e 'proprietário' não são o mesmo. A maioria do software comercial é proprietário mas existe software livre que é comercial, e existe software não-livre não-comercial.

Links para saber mais :

http://www.softwarelivre.gov.br

http://www.debian.org/index.pt.html

http://cdd.debian-br.org/project/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Linux

http://wiki.ubuntubrasil.org/

http://br.tldp.org/

http://www.lpi.org.br/index.php

http://www.fsf.org/

http://www.gnu.org/home.pt.html

Penso que pra começar já tem bastante material,agora é contigo caro leitor :)

É isso aí pessoal,não podemos esquecer :

"Libertas quae sera tamen (Liberdade ainda que tardia)"



The Ubuntu Counter Project - user number # 4136

5 de ago. de 2006

Pensando e fazendo

O que faremos com o Brasil?
Acho que pensar em escrever algo já é um começo,afinal agir é preciso,tem muito para ser realizado,então vou começar comigo mesmo primeiro.Mas qual o primeiro passo?

  1. Estudar
  2. Meditar
  3. Trabalhar [as vezes é bom dormir um pouco]
  4. Explicar para os Brasileiros(as) a importância de se usar "SOFTWARE LIVRE /CÓDIGO ABERTO (SL/CA)",em detrimento do seu oposto,"software proprietário/código fechado" (que isso?clique aqui para saber)
  5. Escolher melhores governantes

A questão que se impõe ao ser humano é bem simples,e não é nenhuma novidade,trata-se lógicamente apenas de escolher a resposta certa,o caminho certo,independente do que se quer ou vai fazer.Muito simplesmente uma vez realizada a escolha inexoravélmente desencadeamos as reações naturais de nossa escolha,em qualquer coisa no universo,ou naTerra!Uma vez feito a escolha,está feito!


The Ubuntu Counter Project - user number # 4136