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30 de abr. de 2008

MusicTracker - Pidgin com Status Musical

A definição dos desenvolvedores para o pidgin é esta abaixo,em tradução livre:

"MusicTracker é uma extensão (plugin) para o Pidgin (antigo Gaim) que mostra a faixa musical que está sendo tocada na mensagem de estado de várias contas como AIM, Yahoo, MSN, Gtalk (Jabber), etc.,qualquer protocolo do Pidgin que suporta estados personalizados. É planejado um suporte a uma grande variedade de tocadores de áudio tanto na plataforma Windows como na Linux. Atualmente os seguintes tocadores são suportados: Amarok, Rhythmbox, Audacious, XMMS, MPC/MPD, Exaile, Banshee, Quod Libet no Linux. Winamp, Windows Media Player (9+), iTunes, Foobar2000 (suporte incompleto) no Windows."

Existem duas possibilidades de instalação em binário (.deb) e código-fonte compilado,distribuído na forma de um pacote tar.bz2. A página oficial do projeto está hospedada em :

http://code.google.com/p/musictracker/

Dependências

O MusicTracker depende de alguns pacotes para ter sua compilação e funcionalidade completa, os pacotes são:

* O Pidgin (pidgin, pigin-data) e seus pacotes de desenvolvimento (pidgin-dev);
* Biblioteca PCRE e seus pacotes de desenvolvimento (libpcre3-dev);
* DBUS-Glib.

Para usuários que são da família debian e queiram compilar o plugin basta instalar as dependências abaixo,digite no terminal:

$ sudo apt-get install pidgin pidgin-data libpcre3-dev pidgin-dev

ou para quem preferir o aptitude

$ sudo aptitude -P install pidgin pidgin-data libpcre3-dev pidgin-dev
obs: A opção -P serve para perguntar (sim/não) a confirmação do download,útil para vermos antes se queremos realmente baixar trocentas dependências,que é o que vai acontecer caso você opte por compilar o MusicTracker,afinal ele vai precisar de todas as bibliotecas de desenvolvimento necessárias para efetuar a compilação,as famosas algumacoisa-dev.Mais espaço e recursos serão consumidos,a escolha é sua.

Entretanto como citado existe a opção do binário em :
http://www.getdeb.net/app/pidgin-musictracker

Até a data da confecção deste tutorial só tinha estes dois binários lá:
Ubuntu Gutsy 32 bits - 0.4.1
Ubuntu Gutsy 64 bits - 0.4.1

Caso utilize o OpenSuSe ou Fedora faça assim:

OpenSuSE

Selecione os pacotes pcre-devel e pidgin-devel no YaST.

Fedora

# yum install pcre-devel pidgin-devel


Compilar e instalar o MusicTracker
.
Este procedimento abaixo é válido para qualquer distribuíção linux porque vamos compilar o código-fonte e instalar o plugin

1.0 - Fazer o download do MusicTracker,no terminal mesmo digite:

$ wget -c http://musictracker.googlecode.com/files/musictracker-0.4.1.tar.bz2

1.1 - Extraír seu conteúdo:

$ tar -xjvf musictracker-0.4.1.tar.bz2

1.2 - Entrar na pasta criada com o comando acima:

$ cd musictracker-0.4.1/

1.3 - Configurar o compilador:

$ ./configure

1.4 - Compilar e instalar:

$ make
$ sudo make install

Se tudo correr bem,basta abrir o pidgin,configurar o plugin e usar.Pra isso basta ir em Ferramentas > Plugins, achar o MusicTracker e habilitá-lo. Após habilitá-lo, nesta mesma janela selecione Configurar Plug-in, onde você pode customizar a mensagem musical, colocar filtros nelas e etc.

Na aba Player, você pode escolher o programa que está executando para tocar as músicas,Atualmente os seguintes tocadores são suportados:Amarok, Rhythmbox, Audacious, XMMS, MPC/MPD, Exaile, Banshee, Quod Libet.Escolha o seu e pronto

Já nas mensagens você pode personalizá-las de acordo com seu gosto, existem diversos atributos, e todos estão listados a seguir:
  • %p - Artista
  • %a - Álbum
  • %t - Título
  • %d - Tempo de duração da música
  • %c - Tempo atual da execução da música
  • %b - Barra de Progresso
  • %r - Player que está sendo executado
  • %m - Símbolo de música (não funciona em algumas redes).
Exemplo:

Ouvindo %m: %t - %p | No Player: %r
Apareceria algo como: Ouvindo (símbolo de música): Your Song - Elton John | No Player: Rhythmbox

É possível configurar as mensagens para quando o player estiver tocando, quando estiver pausado e até quando estiver parado. Você pode também configurar o plugin apenas para certas contas, por exemplo eu não quero que a minha conta do Gtalk (Jabber) mostre estados musicais, então clico na aba "Customize status, or disable..." e marco o checkbox do "Disable" para minha conta do Gtalk.
Para habilitar os filtros, basta marcar o checkbox "Enable Status Filter", lá você pode escolher as palavras para filtrar "Blacklist" e caso queira mais de uma é só colocar uma vírgula e a próxima, por exemplo (Bill,Ballmer,Jobs) quando a música contiver Bill ouBallmer ou Jobs ela terá os caracteres substituídos pela máscara definida na aba "Mask Character" você pode trocá-la para, por exemplo, * e qualquer outra de sua escolha. No proprio programa já vem algumas sugestões de palavras,em inglês,que chamaríamos de "palavrões" por aqui e em "Mask Character" eles colocaram um * que é um caractere-coringa que representa quaisquer string definida na blacklist.

Bom, após entender as configurações do MusicTracker, você pode personalizá-lo a seu gosto, é um plugin simples de configurar. Bom proveito.

22 de abr. de 2008

Ubuntu: Log do sistema

Antes de ler este texto tenha em mente que ele é especificamente para usuários finais do sistema linux,caso você seja um técnico,desenvolvedor,especialista em TI pode até ler mas não vai acrescentar nada.

Tenho usado ubuntu como sistema operacional padrão em meu pc apesar de manter outros sistemas linux em multiboot,além do windows xp sp2.Excluindo o sistema principal,no caso ubuntu,todos os outros linux são utilizados para estudo e teste.
Normalmente obedeço um padrão estabelecido por mim mesmo na escolha dos sistemas que fico estudando e testando constantemente,ou seja,procuro manter sempre duas distribuíções linux baseadas no sistema de pacotes RPM,uma com sistema de pacote TGZ,faço questão de que seja o slackware,e por fim o sistema principal que é preferívelmente baseado em pacotes DEB.Então atualmente tenho quatro (04) distribuíções em multiboot,com o grub do sistema operacional principal gerenciando tudo,já aconteceu de eu ter dez (10) distribuíções linux instaladas em meu pc,mas atualmente não faço mais assim,até porque existe o VirtualBox e quando quero experimentar alguma novidade utilizo a máquina virtual.O windows xp sp2 mantenho por motivos simples: 1º O mercado usa windows,portanto tenho que estar familiarizado com esta realidade,manter contato,utilizar,isso é indiscutível. 2º Gosto de jogar um pouco e por enquanto não abro mão da facilidade do windows,tenho jogos instalados no linux também,mas qual o problema de um linuxer usar windows? O windows também tem suas qualidades ora bolas.É isso.
Mas o que tem tudo isso a ver com o título do texto?Inicialmente a idéia foi mostrar um quadro geral de como é minha rotina de usuário do sistema linux,e,lembrando,sou apenas um usuário mesmo,não trabalho com TI,não tenho formação em alguma na área,resumindo eu sou aquele que usa o que os desenvolvedores fazem,com a pequena diferença de usar sabendo valorizar e de certa forma contribuir dando retorno de como o sistema está trabalhando no dia-a-dia,pode parecer simples mas não é,afinal eu consigo ter uma visão isenta,desapaixonada do resultado do trabalho dos desenvolvedores,para eles a visão do resultado final e até mesmo do desenvolvimento em si normalmente não é imparcial,em virtude de estar intimamente envolvido no projeto.Como sou o usuário final enxergo coisas que eles não e vice-versa,daí surge uma troca salutar que enriquece ambas as partes.
A outra questão é saber onde vou achar informação de qualidade para repassar aos desenvolvedores?Como vou explicar o que está acontecendo?Num primeiro momento posso apenas descrever textualmente o que se passou em dado momento,mas faz-se necessário junto com a explicação enviar a documentação técnica do sistema,que é onde o desenvolvedor vai buscar o erro (bug),estou me referindo ao LOG DO SISTEMA. No meu caso que mantenho uma rotina de estudo e teste dos sistemas,frequentemente esbarro em algum bug ou outra coisa estranha qualquer que não é necessáriamente bug,mas que tenha escapado ao olhar do desenvolvedor e não deveria estar ou ser do jeito que encontro.E isso tudo é registrado nos logs.Por isso descrevi o quadro geral resumido para o leitor ter uma noção ampla do meu comportamento como usuário e tento fazer isso usando uma linguagem de usuário. Com esta introdução me sinto mais à vontade para dar esta dica simples mas muito útil.
Como meu sistema operacional principal é o ubuntu vou descrever aqui como ver o log do sistema de maneira fácil,rápida,simples e gráficamente.Vamos lá.

Vá em :

Sistema > Administração > Log do Sistema

Vai ser aberto o visualizador de log do sistema assim:

fig-01

Observando bem veremos à esquerda no alto logo abaixo de arquivo e ao lado da seta virada para baixo está escrito /var/log/ e abaixo deste várias opções de log registradas que são os arquivos de log guardados na pasta citada, /var/log/.Para ler qualquer arquivo deste basta clicar sobre a opção desejada e o registro será mostrado na tela ao lado,como mostra a figura.
Um detalhe interessante do aplicativo e bem prático,veja que temos o menu arquivo,editar,ver e ajuda.Clicando no menu arquivo temos as opções abrir-fechar-sair,a primeira,abrir,nos oferece a possibilidade de acesso a outros arquivos de log que não aparecem na janela principal,então clicando em,abrir,aparece uma janela popup revelando todo o conteúdo do diretório /var/log/ e seus subdiretórios.
Para ter uma idéia melhor veja a figura abaixo:



fig-02


Observe com atenção e verifique que tem mais pastas lá dentro,algumas relativas a programas importantes,como na figura que aparece apache2,apparmor,gdm,cups,etc.Clicando nestas pastas tem-se acesso a mais arquivos de logs,outra vez clicando nos arquivos o mesmo é aberto na tela principal do programa.
Entretanto existe mais funções interessantes,como por exemplo Selecionar Tudo e Copiar,disponível no meu Editar,bastante útil quando pretendemos enviar o log para alguém. Logo depois no meu Ver temos outras opções interessantes como monitorar,Barra Lateral,Painel Lateral,Calendário,Filtro e opções de tamanho.
Temos assim uma ótima ferramenta ao nosso dispor e então já não podemos dizer que não sabemos onde fica quardado o log do sistema do ubuntu.

Bom estudo! :)

Interessado em aprender mais sobre o Ubuntu em português?
http://www.ubuntu-br.org/comece


Links Úteis:

20 de abr. de 2008

Transferir arquivos via scp

Transferência de arquivos ou administração remota por scp,ssh respectivamente

Para uma máquina linux ser acessada remotamente devemos:

  1. Verificar se o ssh está instalado(geralmente no linux vem instalado por padrão)
  2. Verificar se o openssh-server está instalado
  3. Verificar se a porta 22(padrão do ssh) está desbloqueada
  4. Nas máquinas com windows instalar simplesmente o winscp: http://winscp.net/eng/index.php
  5. Acessar o terminal da máquina linux remotamente instale também o programa livre putty (http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/putty/download.html).
  6. Rodar aplicativos gráficos remotamente da máquina windows vc pode instalar o programa Xming (http://sourceforge.net/projects/xming).
  7. Impressão remota de linux para windows ou de linux para linux usa-se o cups e/ou o samba.Não tem nada a ver com ssh

SCP - Secure Copy. É o meio mais seguro para transferir arquivos entre um host local e um remoto ou entre dois hosts remotos, usando o protocolo SSH.

Exemplos:

a) Por exemplo, digamos que queremos copiar o arquivo sources,list, que se encontra em uma máquina local,para uma outra máquina da rede chamada pc10, dentro do diretório /Download, faríamos assim:

scp /etc/apt/sources.list root@pc10:/Download

Vai ser solicitada a senha do usuário root da máquina pc10, e automaticamente após digitar a senha, a transferência se completará. Simples assim.No lugar do root pode ser qualquer outro usuário.

b) Se fizermos assim:

scp arquivo usuario@ip_ou_nome_da_maquina_remota:

- Vai copiar o arquivo para o diretório home do usuário na máquina remota;
- Não esqueça dos “:” no final;
- No nome do arquivo você pode utilizar “*”, expressões regulares, etc…

Útil caso você queira simplesmente enviar um arquivo diretamente para o computador de um amigo que está em outra cidade.

Apoś os dois pontos pode-se indicar uma pasta de destino,atenção para colocar o caminho completo até a pasta.

c) Caso você precise copiar um diretório inteiro, use o “-r”:

scp -r diretório usuario@ip_ou_nome_da_maquina_remota:

- O “-r” tem que ficar logo após o scp para funcionar.

d) No sentido contrário (remoto para local) é só inverter:

scp usuario@ip_ou_nome_da_maquina_remota:arquivo

- Copia o arquivo da máquina remota para o diretório local. Aqui também
vale lembrar que o usuário precisa ter direito de leitura neste arquivo da máquina destino.

IMPORTANTE: o scp não avisa se o arquivo já existir no destino.
Simplesmente sobreescreve. Atenção !