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11 de mai. de 2010

Ubuntu Light, a Web em 7 segundos!

Notícia divulgada no Terra tecnologia, reproduzida abaixo.

A Canonical apresentou nesta segunda-feira um preview do Ubuntu Light, nova versão de sua distribuição Linux que será embutida em desktops e notebooks de diversos fabricantes. Projetado como um concorrente de sistemas como o SplashTop, da DeviceVM, o Ubuntu Light terá como principais características uma nova interface otimizada para as telas de baixa resolução dos netbooks e tempo de boot reduzido, estimado em apenas sete segundos.
A interface, batizada de Unity Shell, usa uma barra de ícones na lateral esquerda da tela, com atalhos para aplicativos já instalados e programas abertos. A barra de menus dos programas será unificada e exibida no topo da tela, como no Mac OS, e os ícones de controle das janelas (fechar/maximizar/minimizar) poderão ser acompanhados por indicadores como controles de volume e de sinal Wi-Fi.
De acordo com o site Liliputing, uma das principais características do Ubuntu Light será a incapacidade de instalar ou remover novos programas. O sistema não será apresentado como um substituto do Windows, mas sim como um complemento, oferecendo aos usuários uma forma rápida de acessar a internet e e-mail sem ter de esperar o sistema operacional de Redmond carregar.
O Ubuntu Light, que estará disponível apenas aos fabricantes de equipamentos, não deve ser confundido como o Ubuntu Netbook Remix, que continua sendo uma versão "completa" do Ubuntu, mas utilizará a mesma interface Unity otimizada. Segundo Mark Shuttleworth, o Ubuntu Light já está disponível aos OEMs a partir de hoje. Já a interface Unity será integrada ao Ubuntu Netbook Remix a partir da próxima versão do Ubuntu, a 10.10, prevista para Outubro deste ano.


O certo é que a Canonical não está de brincadeira e a cada dia observamos como o Ubuntu tem se mostrado forte, estável e simples de usar, sem deixar de lado a elegância, principalmente com o lançamento no final de abril de sua nova versão. O Ubuntu Light chega para se infiltrar onde Redmond não está tendo competência para tal, na verdade vejo a Microsoft hoje na mesma posição da IBM quando Bill Gates criou a Microsoft e o Windows, enorme, lenta e sem inovação de verdade. Atualmente poucas empresas conseguem inovar, uma delas é a Google, outra que causa frenesi antes mesmo de lançar um produto novo é a Apple, pelo que estamos vendo a Canonical tem seguido os passos destas duas vencedoras no que se propõe a realizar e aos poucos vem conquistando pessoas, empresas e instituíções criando um "ecossistema" favorável.
Colocar um sistema embutido num computador com Windows já instalado, mas que demora para inicializar e consome muitos recursos, pode se transformar em um fantasma para o pessoal de Redmond, como opção para se acessar a web rapidamente. Para nós meros mortais, resta esperar e observar.

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